𝙏𝙃𝙀 𝘾𝙃𝙀𝙀𝙍𝙇𝙀𝘼𝘿𝙀𝙍 - 𝘌𝘥𝘥𝘪𝘦 𝘔𝘶𝘯𝘴𝘰𝘯

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Eles dizem que ser do grupo mais popular da escola é uma grande vantagem.
Mas eu digo que é uma grande bobeira.
Você não pode fazer nada de errado que eles já parte para um massacre para cima de você. Você sempre tem que estar sorrindo, fingindo que sua vida é perfeita.
E não podemos esquecer daquelas festas tosquinhas que somos obrigados a ir. Onde tem um bando de adolescentes bebendo, fumando e transando em toda parte.
É o terror.

E bom, eu faço parte dessa babaquice. Não porque eu quero, se fosse por isso, eu já estaria longe daqui e em um outro grupo mais bacana, como o Hellfire Club.
Esse sim parece ser o grupo em que eu me encaixaria perfeitamente.

Mas eu estou presa nisso porque minha prima está nessa babaquice de popularidade da escola.
Eu sei que eu poderia pular fora disso, mas Crissy não é de ter muitas amigas e meio que minha tia me obriga a ficar sempre grudada nela, para ela não se sentir sozinha.

Mas e aí eu ?? Eu posso me sentir sozinha e estar tudo bem ??

— Mad !! Já está pronta ? — Crissy grita lá em baixo —

— JÁ ESTOU INDO, JÁ ESTOU INDO — grito de volta e termino de colocar a minha roupa de líder de torcida —

Eu até gostava de ser líder de torcida, pois foi isso que me ajudou a me libertar do passado sombrio que eu vivi uns tempos atrás.
Mas se eu pudesse pelo menos continuar como líder de torcida e sair com outras galeras seria mais legal, mas o pessoal popular não me entenderia e logo me tiraria de líder de torcida e tudo átona voltaria.
E diriam que eu era uma traidora, e que errados não estariam, não gosto deles mesmo.

Já aconteceu isso com uma colega minha, eles massacraram e assombraram tanto a garota que ela até se mudou de cidade.

E então para evitar mais traumas e pesadelos na minha vida, tenho que conviver com isso.

Coloco o meu casaco e visto a mochila nas costas e saio do quarto fechando a porta do mesmo.
Desço as escadas e vou até a cozinha comer algo.

Se eu soubesse que seria a última vez que eu entraria naquela quarto á dias, teria pegado mais coisas para sobreviver.

— Bom dia, dinda — sorrio para a minha madrinha que estava na cozinha fazendo ovos mexidos —

— Bom dia, Madelyn —  ela sorri de volta —

Me sento na mesa para tomar o café até que Crissy me interrompe.

—  Não temos tempo para sentar e comer, pega um fruta e vamos. Temos pré jogo hoje — 

— Tô sabendo

Crissy sai da cozinha me deixando sozinha com a minha madrinha.

—  Como você aguenta ?

— Sabe que nem eu sei. Acho que é pior pra ela, sabe...a mãe dela é pior — digo me levantando da mesa — Tenho mais pena dela por conviver todo dia com aquela bruxa —

— Mad !! — minha dinda me reprende e dá risada depois —

— Mas é verdade — sorrio — Até mais tarde dinda, te amo — me aproximo dela e deposito um beijo na sua bochecha —