Scarlett Price uma mulher de 23 anos, casada à 3 anos com Thomas Price, um casamento arranjado com todas as intenções possíveis, menos a do amor!
Scarlett antes de se casar tinha uma vida feliz, onde ela gostava e se sentia bem. Mas quando sua mãe...
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Scarlett Price Point Of View:
Quando eu finalmente consegui pegar no sono, a luz da manhã entrou pela janela me despertando da minha soneca de dez minutos. Depois de ontem eu não consegui pregar os olhos, aquilo me assombraria por muito tempo.
Sim, eu já me deitei muitas vezes com Thomas, mas em nenhuma delas eu me usei para conseguir algo e eu me senti suja por fazer isso, como se ele estivesse transando com uma estranha e eu também.
Me levantei devagar para não acordá-lo, levando comigo o lençol no qual estou enrolada e assim que chego ao chão, pego minhas roupas de onde deixei na noite passada e caminho até a porta, dando uma última olhada para o corpo de Thomas, ainda adormecido.
Ajeito o lençol no meu corpo e abro a porta, lentamente, mas minha saída foi rápida, tão rápida que quando me virei, assim que fechei a porta, nem ao menos vi se havia alguém ali.
Olhei para os dois lados do corredor e fui em direção ao meu quarto, que ficava no corredor ao lado. Caminhei na ponta dos pés, pelo piso frio, enquanto segurava minhas roupas e aquele lençol que cobria pouco do meu corpo; minhas pernas estavam semi cobertas, meus ombros estavam de fora, cobertos sutilmente pelo meu cabelo, que estava totalmente bagunçado, nem mesmo meus sapatos eu peguei, eu estava literalmente seminua.
Quando virei na curva para o meu quarto, comecei a andar um pouco mais rápido, com medo de alguém me ver nesse estado. A medida que eu me aproximava da porta do meu quarto, eu dava um passo mais rápido que o outro, mas assim que cheguei na porta do quarto daquele troglodita, a porta se abriu.
E lá estava ele, com o rosto um pouco amassado, assim como sua blusa preta larga e suas calças de moletom cinza, ele havia acabado de acordar, suponho. Quando recebi o seu olhar de baixo a cima sobre mim, percebi que eu tinha paralisado no lugar.
— Bom dia? — Diz com sua voz ainda rouca de sono e eu engulo em seco. Merda!
Mais uma vez ele me olhou e seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso de canto, meu queixo se levantou e minha coluna ficou ereta. Seus olhos subiram pelos meus ombros, pescoço e pararam novamente em meus olhos.
Agora quem desceu sobre mim não foram seus olhos e sim seu corpo, seus olhos castanhos claros, quase loiros iguais à seus cabelos, permaneceram intactos com o contato visual que começamos ali e seu corpo foi até o chão. Não tive coragem para desviar o olhar, eu já estava envergonhada o suficiente para fazer isso e me humilhar ainda mais.
Mais uma vez engoli em seco quando seu corpo subiu de volta e minha garganta secou quando ele deu um passo em minha direção, deixando meu corpo próximo do seu.
