Capítulo 11: We Are More Alike Than You Can Imagine.

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" - Eu te amei de todas as formas possíveis, e você simplesmente me chegou fora..."

Scarlett Price Point Of View:

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Scarlett Price Point Of View:

Depois de quase meia hora tentando convencer Hacker a ir para um hospital, pois seu braço estava com um ferimento grave e ele acha que é imortal para não querer ir ver um médico, nós paramos em frente a um prédio antigo, não parecia ser tão antigo assim, ele só era bem cuidado, mas sua fachada tinha um toque rústico, por isso a aparência antiga.

- Pela última vez, você precisa de um médico! - Falei quando Hacker retirou as chaves da entrada do carro.

- E pela última vez, eu não preciso de um médico, agora fica quieta! - Diz e sai do carro, grosso.

Sai do carro, recebendo um vento gelado no rosto, o que fez arder meu corte, depois que aquela adrenalina toda no meu corpo passou, eu comecei a sentir as dores de onde eu havia me machucado; meu rosto cortado, meu tornozelo também estava cortado e minha costela também estava doendo, mas não estava com nenhum ferimento, eu acho.

Olhei uma última vez para o prédio e por fim entramos. A recepção estava vazia, e fomos direto para o elevador. Lá peguei meu celular e mandei mensagem para Maddy, pedindo para que ela viesse me buscar, já que o carro estava aos pedaços, e creio que Hacker não irá me levar de volta pra casa, não agora e sim mais tarde.

Paramos no sexto andar e quando as portas se abriram, Hacker me deu passagem, saí do elevador e fui para o corredor escuro, mas quando me movi os sensores de luz ligaram, me dando a vista do corredor, no qual não era grande, só haviam quatro portas naquele corredor e nós nos direcionamos para a última porta.

Hacker passou na minha frente, segurando seu braço e ver todo aquele sangue me deixou enjoada. Tudo o que tinha acontecido havia me deixado enjoada e um pouco espantada, não é uma coisa na qual estou acostumada. Mas além do medo, senti também uma sensação boa; não me sentia assim desde os meus dezenove anos e a última vez que senti essa sensação de adrenalina, foi no meu último teste de resistência com o meu pai.

Desde aquele dia eu nunca mais me senti assim e hoje por incrível que pareça estou me sentindo assim. Traumas do que aconteceu hoje, eu acho difícil de se ter, já passei por muitas coisas, não que ser perseguida e quase morta seja uma delas, mas já fiz e passei por coisas que me ensinaram a lidar com traumas.

Depois de três toques na porta, a mesma se abriu, estreitei os olhos por causa da luz do sol e quando minha visão ficou nítida, vi quem estava dentro do apartamento...

- Puta merda, porque você não foi no médico? - Aquele loiro que foi lá em casa outro dia, no qual não me lembro o nome, falou e Hacker bufou.

- Foi o que eu disse! - Falei saindo de trás de Hacker e o loiro me olhou espantado, acho que ele não esperava minha presença aqui.

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