The Legend of Zelda: Henka //FINAL MIX//

//Capítulo 1: Hylia e a Espada Mestra//

Quando uma palavra ou expressão tiver este símbolo(*) significa que pode haver dúvidas em relação ao seu significado. Você pode consultar significado dessas palavras ao final de seus respectivos capítulos. Este símbolo também aparecerá em palavras ou trechos que podem ter seu entendimento complementado por outras obras.

Essa obra pode conter cenas de violência e linguagem agressiva que podem ser desconfortáveis para alguns leitores.

A franquia The Legend of Zelda é de propriedade da Nintendo e eu não tenho nenhum direito sobre seus personagens e elementos. Essa obra não possui nenhum fim financeiro, é um projeto de fã para fã.

***----***

         Num bosque onde a luz do sol formava seu raios passando através das folhas nas copas, duas crianças brincavam dentre as árvores. Eram dois garotos, de não mais do que seis anos cada, que pareciam se divertir conforme escalavam os grandes vegetais. Os acompanhando, havia uma jovem que parecia tomar conta daquelas crianças. 

         Ao descer de uma das árvores, um dos meninos inesperadamente teve seu braço agarrado por uma nova figura na cena, uma jovem de grandes e bagunçados cabelos brancos. Ela começou a o puxar para longe, afastando-o de seu irmão.

         O outro menino tentou correr atrás, mas foi impedido pela menina que os vigiava. Tudo que ele podia fazer era assistir e gritar enquanto seu irmão era levado cada vez mais distante... Até sumir por completo no horizonte.

         Logo após isso um garoto acordou repentinamente se encontrando na cama do seu quarto no clube de campo que costumava frequentar. Naquele momento não conseguia se lembrar do que havia sonhado e, movido por uma necessidade natural, ele desceu as escadas e se dirigiu ao banheiro.

Rio de Janeiro, 10 de Março, Carnaval de 2017.

         Era tarde da noite, por volta das 4 da manhã mais ou menos... Enquanto se aliviava, os olhos de um menino rodeavam o humilde e apertado banheiro. Pequeno, mas detinha de tudo que um banheiro necessitava. Suas paredes possuíam um azulejo liso que já fora branco e acima da pia havia um espelho que podia ser aberto, revelando assim, um pequeno armário no qual guardávamos os itens de higiene pessoal.

         Foi enquanto lavava o rosto, que pelo reflexo do espelho, o garoto pôde notar feixos de luz saindo das frestas da frágil porta de madeira que estava atrás. Estranhando o fato, visto que todos deveriam estar dormindo, ele lentamente abriu a velha porta.

         Devagar, meio receoso e assustado, ele foi saindo do banheiro, mas rapidamente, assim que avistou o responsável pela emissão da luz, seu pequeno pânico se converteu em uma forte curiosidade ao avistar.

         Não sabia exatamente o que era, mas era bonito de uma beleza bem simples. Graças a um pequeno conjunto de quatro asas, o garoto pensou se tratar de alguma espécie de inseto luminoso, mas seu formato e tamanho jogaram a teoria pelo ralo. Uma pequena bola alada, era isso o que estava na frente do menino naquele momento. Emitindo uma bela luz branca-azulada capaz de iluminar todo o quarto, a tal bola foi então voando em direção a porta e começou a bruscamente se jogar contra a maçaneta, como se quisesse abrí-la.

        Ainda um pouco assustado, o garoto foi lentamente se aproximando e, percebendo que a criatura parecia querer sair, ele calma e lentamente  levou sua mão à maçaneta e puxou a porta de correr. A bolinha, antes de sair, se chocou contra o ombro do garoto umas duas vezes, como se o chamasse, e partiu em direção a parte de trás do casarão do clube onde ele passava o feriado. Meio imprudente, quase como aquelas decisões duvidosas de filmes de terror, mas mesmo assim, movido por uma forte curiosidade, o menino foi atrás da bolinha sem pensar duas vezes, acompanhando-a pelo corredor escuro que levaria à parte traseira da antiga senzala na qual o clube fora construído.