I WANT YOU, BLESS MY SOUL

capitulo unico

Irritada. Brava. E completamente carente (ao ponto de querer chorar). É assim que você pode se descrever nos últimos dias.

Você estava aliviada que o ensino médio está finalmente terminando, o que você não estava preparada era para o estresse que se passa durante as últimas semanas.

Esse mesmo estresse que te deixa ansiosa, e você ansiosa não conseguia dormir. E tudo virava uma grande bola de neve misturada com exaustão.

E além do fato de você não ter tempo nenhum para ver Eddie, seu namorado. Que doce como sempre entendia as milhares de coisas que você tinha para fazer, mas isso não deixava você isenta de sentir saudade dele.

O seu limite estourou a muitos dias atrás, você andava por aí sendo uma pilha de explosivos que em algum momento iria detonar. Então você decide que precisava tirar essa noite para conseguir relaxar.

A ideia de pedir para Eddie te ajudar nisso passou várias vezes em sua mente, mas você sempre voltava atrás. A vergonha é mais forte do que a sua vontade.

E está tudo bem, você consegue dar conta sozinha.

Um suspiro aliviado e alegre sai de seus lábios quando é perto das 10 da noite e você finalmente deita em sua cama quente e confortável.

Você vestia apenas uma camiseta (nada além disso) com o cheiro de Eddie, para ajudar a sua mente na hora da imaginação.

Não corria nenhum risco de seus pais acabarem entrando na hora errada, eles estavam no andar de baixo, e pararam de te checar na cama já a muito tempo, mas você acaba trancando a porta mesmo assim.

Você muda de posição e, se deita na cama de barriga para baixo, e deixa uma perna dobrada, e começa a pensar em Eddie. No calor de seu corpo, em seus lábios quentes, em suas mãos grandes e dedos compridos e grossos.

E pensa que é a ponta dos dedos dele ali, entrando em você devagar, sem nenhuma pressa.

E Eddie. Eddie se tornou um mestre (ele se orgulha muito disso) em ser silencioso. Por que ele consegue abrir sua janela, passar por ela, entra em seu quarto tudo isso em alguns segundos sem você perceber.

Ele só se dá conta do que estava acontecendo quando se levanta do chão. E se alguém pedisse para ele ser sincero, ele confessaria que sim, quase desmaiou ali mesmo no chão de seu quarto.

É você, vestindo apenas uma camiseta dele sem nada cobrindo suas partes íntimas, com os dedos perdidos em sua boceta.

Porra, ele a amava tanto.

Sua linda, doce e quente boceta.

Ele consegue ouvir você gemer baixinho o nome dele contra o travesseiro, e vê seus dedos começarem a se mover freneticamente.

E foda-se, ele é sim um arrogante, porque odeia a ideia de não ser ele mesmo fazendo isso por você.

Eddie não sente culpa alguma quando faz você notar a presença dele.

— Você sabe que eu faria muito melhor do que isso querida — Eddie diz se controlando para não subir em cima da sua cama e te tocar do jeito que você precisa. 

 Você o encara, assustada, surpresa e completamente envergonhada. Puxa um travesseiro para cima de sua cabeça e se esconde ali sentindo as bochechas pegarem fogo.

Eddie perguntou baixinho se poderia se sentar ao seu lado e tudo o que ele recebe é um joinha seu, e segundos depois você sente o colchão afunda do seu lado.

— Vem, querida. Sente no meu colo — Eddie pede carinhosamente.

E você que não consegue negar nada a ele, passa uma perna por cima do colo dele e se senta em seguida não conseguindo olhar Eddie nos olhos.

— A quanto tempo você precisa disso? — Eddie segura seu rosto com as duas mãos carinhosamente, conseguindo fazer você derreter e deixar a vergonha de lado para finalmente olhar para ele.

— A alguns dias — Você confessa.

— Por que não me disse nada? — Eddie pergunta com uma preocupação genuína em sua voz.

— Eds- você sabe que eu tenho vergonha.

— Você — Ele te beija. — é — outro beijo. — uma — de novo. — boba — e mais um.

E ele estava certo. Eddie sempre deixou bem claro que você poderia falar com ele se precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo.

Eddie ficaria ao seus pés no segundo seguinte que você pedisse.

— Eu posso continuar da onde você parou? — Eddie sussurra contra sua boca, arrastando os lábios no seus.

Ele tinha um sorriso travesso no rosto e um olhar sombrio, que sempre te deixava arrepiada de excitação, nos olhos.

— Sim, por favor.

Eddie ataca seus lábios primeiro, te beijando devagar apenas para te provocar ainda mais. E sabe que sempre dá certo. Porque você nem nota que se moveu contra a coxa dele abrindo mais as pernas a procura por algum alívio.

Você derrete todinha contra o peito dele quando os dedos de Eddie finalmente entram em você.

Vocês se encaram com a testa colada uma outra aproveitando cada segundo. Eddie sussurra elogios contra a sua pele até sentir você tremendo em cima dele, fazendo uma enorme bagunça em seus dedos.