STÉFANI
fiquei com ela, me deitei ao seu lado, abraçando-a por trás, parecia tão frágil, tão indefesa. fechei os olhos ao lembrar quando a encontrei na mata, toda encolhida, neguei com a cabeça, a culpada foi minha, sabendo que ela iria querer encontramos na cachoeira era para ter a esperado, sabia também que ela não ia querer que a Ana saísse de suas obrigações para leva-la a cachoeira.
Ela se mexeu um pouco, sussurrou meu nome e eu disse baixinho: "Estou aqui com você", ela fechou os olhos em seguida novamente. O Resto da manhã foi assim, eu no quarto com a Mih, as crianças na companhia da Carlinha, Minha mãe e a Márcia. A febre da Mirella não baixava, isso estava preocupando a todos, eu por um impulso tomei uma decisão, chamei a Márcia ao quarto e juntas conversamos, ficamos na varanda para não acordá-la.
Stéfani: A senhora vai nos acompanhar ou fica aqui com as crianças?
Márcia: Vou com vocês, não deixarei minha filha sozinha.
Stéfani: Então, vá arrumar suas coisas, vou arrumar as minhas e as da Mirella, o Helicóptero está a caminho, em alguns minutos pousa aqui para nos pegar.
A minha decisão foi voltar com a Mirella para a cidade, ela não estava bem, estava muito febril e desde o momento que foi encontrada não tinha tido muita reação, a não ser abrir os olhos em alguns momentos, e chamar por mim. Liguei para meu empresário e também amigo Gabriel, pedindo que o mesmo providenciasse um helicóptero para nos pegar e levar direto para um hospital, que logo fez isso. Carlinha e minha mãe ficariam na fazenda até a quinta a noite, com as crianças.
Já se passavam das 14:00 quando o helicóptero posou na fazenda, eu sair com a Mih no colo envolta a um lençol, Márcia logo atrás, depois de nos acomodar, o helicóptero segue para o hospital. Chegando lá a Mirella é logo atendida, Bragança e o Murillo já nos esperava, eu fui até a recepção dando todos os dados da minha mulher, depois de alguns minutos me encontro com a Márcia na recepção que já estava na companhia da empresária da Mih e do irmão. Os cumprimentei, sendo que Murillo fingiu que nem me ouviu. Andavam de um lado para o outro sem falar nenhuma palavra.
Márcia: Stézinha, liguei a pouco para a Carlinha informando que já havíamos chegado, ela me disse que decidiu voltar para cidade com as crianças. Eles vem no carro da Mirella.
Stéfani: tudo bem, depois mando pegar o meu.
Bragança: Gente, me contem direito como isso tudo aconteceu.
Contamos tudo, Murillo apenas observava.
Bragança: A encontraram apenas hoje?
Stéfani: Sim, a encontrei hoje de manhã, umas cinco da manhã por aí.
Bragança: Foi muito bom ter decidido trazê-la ao hospital, às vezes ela pode ter sido picada por algum bicho venenoso.
Stéfani: Isso que me preocupa, em nenhum momento a febre dela baixou - O medico que a atendeu chega. Doutor, como minha mulher está?
Médico: Se acalmem, ela está bem. Está um pouco desidratada e também foi picada por alguns insetos, a febre já está normalizada.
Stéfani: Graças a Deus, ela acordou?
Médico: Sim, perguntou pela senhora, pelos filhos e pela mãe, está tranquila.
Márcia: Mas está acordada?
Médico: Não, achei melhor aplicar um calmante nela, assim se recupera mais rápido. Mas não se preocupem ela está bem, eu a internei por que vai tomar alguns soros, ela está fraca, e como disse desidratada. Os exames deram todos normais, não se preocupem.
Stéfani: Podemos vê-la?
Médico: Sim, mas de acompanhante ficará apenas uma pessoa, mas podem vê-la, só não façam barulho. Ela está no quarto 526. - Saindo em seguida.
Todos nós seguimos para a ala dos quartos, indo direto ao quarto que ela estava, entramos com cuidado para não fazer barulho, a encontramos dormindo, uma enfermeira estava ali, observava o soro na veia da Mirella, ela nos observa e sai, nos deixando sozinhos com ela.
Enf: Não demorem muito - Saindo em seguida.
Eu vou até a cabeceira da cama, dando-lhe um selinho, a mãe beija-lhe a mão que não estava com soro, Bragança e o Murillo observavam tudo.
Márcia: Vá para casa, tome um banho descanse, eu fico com ela. Você passou a noite sem dormir procurando por minha filha.
Stéfani: Eu vou, mas a noite volto, quero passar a noite com ela, posso?
Márcia: Sim, fico durante essa tarde, e a noite você vem.
Ficamos mais um pouco depois vamos todos embora, deixando a mãe com a filha no quarto. Eu sair do hospital levando minhas coisas, da minha sogra e da Mih, Bragança me ofereceu uma carona que logo aceitei, seguimos para minha casa. Durante toda a tarde descansei, a noite já me encontrava na recepção do hospital esperando a minha sogra, para trocar com ela de posto.
Stéfani: Como ela passou a tarde?
Márcia: Não acordou, mas a febre já passou.
Stéfani: Que bom sogra. Carlinha ligou, disse que já está em casa, a Maju e Miguel irão dormir lá, amanhã a tarde ela os leva para casa, tudo bem?
Márcia: Sim, claro, bom, agora já vou, cuide bem da minha filha, amanhã volto. Qualquer coisa ligue.
Ela se despediu de mim e eu seguir para o quarto onde minha amada estava, ao entrar encontro uma enfermeira que trocava o soro.
Stéfani: Boa noite.
Enf: Boa noite, a senhora quem ficará com a paciente?
Stéfani: Sim.
Enf: Bom, ela logo acorda, quando acordar, por favor, nos informe.
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Meu Destino É Você - Sterella
RomanceUm passado mal resolvido, um presente incerto, um futuro com muitas interrogações. Mirella uma mulher bem resolvida na vida, uma carreira de cantora sólida, com seus 25 anos, teve dois filhos maravilhosos com seu antigo amor e com quem também teve d...