14° Capítulo

267 21 0
                                    

STÉFANI

fiquei com ela, me deitei ao seu lado, abraçando-a por trás, parecia tão frágil, tão indefesa. fechei os olhos ao lembrar quando a encontrei na mata, toda encolhida, neguei com a cabeça, a culpada foi minha, sabendo que ela iria querer encontramos na cachoeira era para ter a esperado, sabia também que ela não ia querer que a Ana saísse de suas obrigações para leva-la a cachoeira.

Ela se mexeu um pouco, sussurrou meu nome e eu disse baixinho: "Estou aqui com você", ela fechou os olhos em seguida novamente. O Resto da manhã foi assim, eu no quarto com a Mih, as crianças na companhia da Carlinha, Minha mãe e a Márcia. A febre da Mirella não baixava, isso estava preocupando a todos, eu por um impulso tomei uma decisão, chamei a Márcia ao quarto e juntas conversamos, ficamos na varanda para não acordá-la.

Stéfani: A senhora vai nos acompanhar ou fica aqui com as crianças?

Márcia: Vou com vocês, não deixarei minha filha sozinha.

Stéfani: Então, vá arrumar suas coisas, vou arrumar as minhas e as da Mirella, o Helicóptero está a caminho, em alguns minutos pousa aqui para nos pegar.

A minha decisão foi voltar com a Mirella para a cidade, ela não estava bem, estava muito febril e desde o momento que foi encontrada não tinha tido muita reação, a não ser abrir os olhos em alguns momentos, e chamar por mim. Liguei para meu empresário e também amigo Gabriel, pedindo que o mesmo providenciasse um helicóptero para nos pegar e levar direto para um hospital, que logo fez isso. Carlinha e minha mãe ficariam na fazenda até a quinta a noite, com as crianças.

Já se passavam das 14:00 quando o helicóptero posou na fazenda, eu sair com a Mih no colo envolta a um lençol, Márcia logo atrás, depois de nos acomodar, o helicóptero segue para o hospital. Chegando lá a Mirella é logo atendida, Bragança e o Murillo já nos esperava, eu fui até a recepção dando todos os dados da minha mulher, depois de alguns minutos me encontro com a Márcia na recepção que já estava na companhia da empresária da Mih e do irmão. Os cumprimentei, sendo que Murillo fingiu que nem me ouviu. Andavam de um lado para o outro sem falar nenhuma palavra.

Márcia: Stézinha, liguei a pouco para a Carlinha informando que já havíamos chegado, ela me disse que decidiu voltar para cidade com as crianças. Eles vem no carro da Mirella.

Stéfani: tudo bem, depois mando pegar o meu.

Bragança: Gente, me contem direito como isso tudo aconteceu.

Contamos tudo, Murillo apenas observava.

Bragança: A encontraram apenas hoje?

Stéfani: Sim, a encontrei hoje de manhã, umas cinco da manhã por aí.

Bragança: Foi muito bom ter decidido trazê-la ao hospital, às vezes ela pode ter sido picada por algum bicho venenoso.

Stéfani: Isso que me preocupa, em nenhum momento a febre dela baixou - O medico que a atendeu chega. Doutor, como minha mulher está?

Médico: Se acalmem, ela está bem. Está um pouco desidratada e também foi picada por alguns insetos, a febre já está normalizada.

Stéfani: Graças a Deus, ela acordou?

Médico: Sim, perguntou pela senhora, pelos filhos e pela mãe, está tranquila.

Márcia: Mas está acordada?

Médico: Não, achei melhor aplicar um calmante nela, assim se recupera mais rápido. Mas não se preocupem ela está bem, eu a internei por que vai tomar alguns soros, ela está fraca, e como disse desidratada. Os exames deram todos normais, não se preocupem.

Stéfani: Podemos vê-la?

Médico: Sim, mas de acompanhante ficará apenas uma pessoa, mas podem vê-la, só não façam barulho. Ela está no quarto 526. - Saindo em seguida.

Todos nós seguimos para a ala dos quartos, indo direto ao quarto que ela estava, entramos com cuidado para não fazer barulho, a encontramos dormindo, uma enfermeira estava ali, observava o soro na veia da Mirella, ela nos observa e sai, nos deixando sozinhos com ela.

Enf: Não demorem muito - Saindo em seguida.

Eu vou até a cabeceira da cama, dando-lhe um selinho, a mãe beija-lhe a mão que não estava com soro, Bragança e o Murillo observavam tudo.

Márcia: Vá para casa, tome um banho descanse, eu fico com ela. Você passou a noite sem dormir procurando por minha filha.

Stéfani: Eu vou, mas a noite volto, quero passar a noite com ela, posso?

Márcia: Sim, fico durante essa tarde, e a noite você vem.

Ficamos mais um pouco depois vamos todos embora, deixando a mãe com a filha no quarto. Eu sair do hospital levando minhas coisas, da minha sogra e da Mih, Bragança me ofereceu uma carona que logo aceitei, seguimos para minha casa. Durante toda a tarde descansei, a noite já me encontrava na recepção do hospital esperando a minha sogra, para trocar com ela de posto.

Stéfani: Como ela passou a tarde?

Márcia: Não acordou, mas a febre já passou.

Stéfani: Que bom sogra. Carlinha ligou, disse que já está em casa, a Maju e Miguel irão dormir lá, amanhã a tarde ela os leva para casa, tudo bem?

Márcia: Sim, claro, bom, agora já vou, cuide bem da minha filha, amanhã volto. Qualquer coisa ligue.

Ela se despediu de mim e eu seguir para o quarto onde minha amada estava, ao entrar encontro uma enfermeira que trocava o soro.

Stéfani: Boa noite.

Enf: Boa noite, a senhora quem ficará com a paciente?

Stéfani: Sim.

Enf: Bom, ela logo acorda, quando acordar, por favor, nos informe.

Meu Destino É Você - SterellaOnde histórias criam vida. Descubra agora