35° Capítulo

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CARLA

Com a minha ajuda, Mirella entra no quarto, ela chorava muito, Eu me preocupo, a coloco na cama e tento acalmá-la, me lembro dos remédio que o médico passou e pego um calmante dou a ela, ela parecia muito cansada, também quem poderá, com tudo o que aconteceu, não demorou muito dormiu.

Com cuidado sair, me deparo com a Bragança que ia bater no quarto.

Bragança: Pensei que estive em seu quarto, e aí como foi?

Carla: Vamos entrar no meu quarto, te explico tudo.

Entramos no quarto onde eu estava e conversamos.

Bragança: Meu Deus, ainda bem que você estava lá, mas a Mih como está?

Carla: Dei um calmante a ela e finalmente dormiu, ela não comeu nada, nem almoçou.

Bragança: Eu queria comunicar algo também a você, voltaremos para Londres de madrugada tá?!

Carla: Resolveu com os contratantes?

Bragança: Sim, paguei uma multa, preferi, a Mirella não está em condições de fazer nada por enquanto.

Carla: Vou arrumar minhas coisas depois arrumo as dela.

Bragança: Vou tentar descobrir em qual quarto dona Márcia está, preciso falar com ela, quando ela acordar faça-a comer algo, saímos daqui a 01:30 da manhã ok?! Decidi viajarmos de madrugada que é melhor para a Mirella.

Carla: ok.

Eu arrumei as minhas coisas, pedi algo para comer no quarto mesmo depois seguir para o quarto da Mih, que continuava dormindo, depois de arrumar suas coisas sentei e pego uma revista, a minha amiga então acorda. Vou ao telefone e pedi algo para Mirella que em alguns minutos já está com o que foi pedido na mesa, Mih estava sentada, tentava comer, mas nada descia.

Carla: Amiga, viajaremos de madrugada de volta para Londres.

Mirella: Ok. - Enche os olhos de lagrima. - Você acha que ela vai me perdoar? - Eu dei um abraço apertado na minha amiga.

Carla: Ô minha amiga, claro que vai te perdoar, ela está de cabeça quente, assim como sua mãe, confesso, que quando te vi daquele jeito, senti muita raiva de você, pensei em ir embora, mas estou aqui, depois, parei e pensei e sei que você não seria capaz de trair a Stéfani e eu tenho certeza que o Dynho armou para você.

Mirella: Obrigada por confiar em mim.

A noite chegou, as 19:30, Mirella e Eu jantamos, na verdade só eu, por que a Mih não quis comer nada, depois, Mirella me diz que está sentindo muita dor de cabeça, ligo para avisar a Bragança, ela acha melhor chamar um médico para ver se ela está bem, ele a ver e passa um remédio para dor e repete que ela tome o calmante.

Méd: Ela está muito nervosa, gente não a deixem ficar nervosa.

Preferir ligar para Stéfani e Dona Márcia, sabiamos que mesmo com raiva dela, queriam seu bem, e assim o fiz, Stéfani foi até lá, ao entrar no quarto nem olhou para ela que continuava deitada.

Stéfani: Por que me ligou? Estou fechando a conta para ir embora, seja rápida.

Carla: Stéfani, esse é o medico que veio ver a Mih, ela não está bem, como a Bragança não está, preferi ligar para você.

Médico: Boa noite, bom o que estou falando aqui é que sua esposa precisa ser vista por um médico assim que chegar em Londres, ela não está bem, não é normal esse seu estado, confesso, se ela continuar assim, vai entrar em depressão, então por favor, cuidem para que isso não aconteça, bom dei o remédio a ela, e ela dormira durante toda a noite.

Depois de ouvir isso, as coisas mudam os planos, Stéfani liga para sogra, que logo chega ao quarto, depois liga para Bragança, depois de conversarem por cerca de meia hora no meu quarto, voltam.

Bragança: Carlinha, a Stéfani vai levar a Mirella.

Carla: Ela dormiu.

Stéfani: Não importa, as coisas dela já estão prontas?

Carla: Sim.

Ela nada fala, a pega no colo com cuidado (detalhe, ela não olhava para o rosto dela, não a encarava), Eu apenas observa, Bragança ajuda com as malas dela, um taxi já as esperava em frente ao hotel.

Bragança: Amanhã quando chegar vou a casa de vocês.

Márcia: Obrigada Letícia.

Carla: Dona Márcia aqui estão os remédios, o médico disse que hoje ela não acorda mais, acredito que acordará só em Londres. - O táxi segue até o aeroporto.

Carla: Ela não a olha, você viu?

Bragança: Sim, estão muito magoadas com ela.

Carla: Bom, vou subir e descansar um pouco, para depois seguirmos para o aeroporto.

STÉFANI

Dona Márcia comprou a passagem da filha e esperamos a hora do embarque em uma sala reservada, Mirella dormia profundamente, agora estava deitada no sofá da pequena sala.

Stéfani: A Senhora não quer comer algo?

Márcia: Não minha filha, quero é chegar em casa logo.

Chamam o numero do vôo e seguimos. Já dentro do avião, eu a coloco com muito cuidado na cadeira, ela fica entre a mãe e eu. Durante o trajeto ela acorda, meio atordoada, a mãe lhe diz que estão indo para casa, não demora muito ela volta a dormir. Meio dia estavam em casa, Mirella estava em seu quarto, eu conversava com os meus filhos, a minha sogra estava presente.

Maju: A mamãe doente outra vez mama?

Stéfani: Sim meu amor, então não façam barulhos e não façam perguntas, logo ela ficará bem.

Meu Destino É Você - SterellaOnde histórias criam vida. Descubra agora