Capítulo 9

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Trilha Sonora: Zero – Liniker

    Acordei agora com os seus carinhos, era manhã e as cortinas já estavam abertas e a luz do sol já iluminava aquele lugar, seus carinhos hoje me despertavam, seus beijos quentes e causadores de arrepios depositados sobre a minha nuca. O cheiro de comida foi fatal no momento de despertar, fazendo com que um sorriso ganhasse os meus lábios.

    — Desculpe te acordar, meu amor... — sua voz ressoava no alto. — Mas eu queria trazer o seu café na cama antes de ir trabalhar... — voltou a depositar beijos sobre a minha pele.

    Eu me virei esfregando os olhos, despertando com um sorriso em face. Já me sentia melhor, dormir ao seu lado renovou as minhas energias. Abri meus olhos, me deparando com a claridade daquele quarto que se refletia em suas paredes brancas e era vazada pelas grandes janelas. Meus olhos param sobre o belo homem vestido do terno que o deixava mais gostoso de se apreciar, só não mais do que ele nu. Sorrio, após receber seu selinho enquanto me entrega a bandeja recheada com um belo café da manhã.

    — Bom dia para a melhor médica do mundo.

   

    — Bom dia — respondo com a voz de sono, me esticando querendo despertar.

    — Vou indo... O Gildo está a sua disposição hoje, vai te levar em casa pra pegar as suas coisas e o seu carro, tá? Agora eu vou indo. — disse se despedindo de mim com um beijo e logo caminhando até a porta. — Ah... já ia me esquecendo... — disse parando e voltando-se pra mim.

    — Sim?

    — Hoje eu vou almoçar com você... Pode ser?

    — Okay... — respondo sorrindo e ele saiu.

    — Eu convidei a minha mãe também... — o que diz do corredor tira um sorriso dos meus lábios.

    Conheci Gildo, o motorista de Henrique, um senhor de idade muito simpático. Ele me levou até em casa, peguei umas roupas como Henrique pediu, depois me levou até o estacionamento do local do evento do final de semana para resgatar o meu carro. Henrique me passou o endereço do local por mensagem, era um local especializado em frutos do mar, perto da praia. Eu fui com as mãos suando cheguei lá, saí do carro com a apreensão que nunca senti na vida: a de conhecer a sogra.

    Perguntei sobre as reservas de Henrique, o moço me levou até onde ele estava e quando ele me viu chegando se levantou para me receber. Me deu beijo que tirou um pouco de mim a aflição e o nervosismo. Temporariamente, porque logo estava aflita de novo.

    — Está nervosa, meu amor? — perguntou segurando a minha mão.

    — Pra caralho... — respondi, ouvindo a sua risada enquanto puxava a barra do vestido de seda branco nervosamente.

    — Henrique, meu filho! — uma voz feminina me fez arregalar os olhos, me levantar com pressa para recepcioná-la com um sorriso que refletia o meu estado de humor.

Um sorriso de puro nervosismo.

    — Mas que bela moça! — sorriu me abraçando com força, algo que eu não esperava, mas retribui, é claro.

    — Trouxe minha amiga Viviane... — de trás dela saiu uma baixa mulher preta e de cabelos ruivos que me sorriu.

    — Mãe?!

   

    — Oi, filha! — voltei a ser abraçada com surpresa, agora não pelo abraço e sim porque quem me abraçava.

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