Anos após uma vida conturbada como um jovem vigilante, Dick Grayson se vê, finalmente, vivendo a vida que sempre sonhou. Longe do manto de herói, agora ele era apenas um pai, um marido e principalmente, um homem normal. Sua vida estava tomando o rum...
Olá! Está sentindo que já esteve aqui antes? Se acalme, pois isso não é uma viagem no tempo.
Em 2022, eu postei a primeira versão dessa história, que até então, foi minha história com mais visualizações aqui no Wattpad. Naquela época, fiz a história apenas como passatempo, porém, a autora acabou se empolgando um pouco e criou uma sequência para essa mesma história. Era para ser algo curto, porém as coisas saíram fora do meu controle, e a sequência já tem mais de 60 capítulos :)
Por isso, eu decidi reescrever essa história, tanto para deixá-la coerente com sua futura continuação como para corrigir erros de grafia, já que minha escrita mudou muito de uns anos para cá.
É isso, espero que gostem! Agora, vamos para a história!
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.o morcego correio da família Wayne
Neo-Gotham - 2040
Neo-Gotham, a cidade do futuro. Carros voadores, vidros cintilantes, e entre outros. A tecnologia estava espalhada por todos os cantos da cidade. Porém, mesmo com o clima futurístico, algumas coisas eram melhores do jeito antigo. Como por exemplo, convites de casamento.
Helena Wayne-Kyle – ou Yelena, como sua mãe pronunciava - tinha acabado de se levantar de sua cama, coçando os olhos pela luz forte e cintilante que tinham aqueles prédios do futuro. Era como se tudo no futuro fosse feito de glitter cor-de-rosa tecnológico.
Cansada, a moça dos belos olhos verdes e tão branca quanto a neve abriu seus olhos e bocejou. Mesmo com o sobrenome 'Wayne"em sua certidão de nascimento, ela ainda tinha de trabalhar. Claro que seu trabalho como advogada lhe dava um ótimo sustento, ainda mais com o grandioso sobrenome que ela carregava consigo. Além do mais, sua mãe a mataria se ela se tornasse uma daquelas meninas que vivesse à custa do dinheiro dos outros, até mesmo do próprio pai. A velha Selina Kyle ainda tinha o seu punho de ferro.
E, falando nela, Helena estranhou não ver a mãe conversando com a gata favorita dela, Isis, pelo corredor, o que deu mais uma motivação para a moça se levantar e descobrir o quê estava acontecendo.
- Mãe? - Ela a chamou, a procurando pelos quartos, mas só encontrava o vazio. Logo, Helena encontrou a mãe na cozinha do apartamento, sentada na mesa, com algumas correspondências sob as mãos de unhas pintadas. Estranhou. Estavam em 2040, e absolutamente ninguém mais mandava correspondências.
- Ah, bom dia, amor - Cumprimentou Selina, que mesmo com cabelos grisalhos e um rosto envelhecido, continuava purrfeita - Estava aqui vendo umas cartas, e chegou uma 'pra você.
- 'Pra mim? - A morena indagou, indo se sentar ao lado da mãe, e pegando a carta que ela a havia entregado - Não recebo uma carta há muitos anos...
