Essa é a história original no qual me basiei durante o incio da fic, que claramente iam ter mudanças de cenários e narrativas da Original. Então, deixo aqui a original noq ual teria o mesmo fim na fic, só que ainda sim teriam grandes mudanças pois o a fic, Mpreg Taehyung se eu não me engano teria um bebê nesse fim de mundo.
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The Last of Us abre com a imagem de Sarah, filha de Joel, a dormir no sofá, onde terá adormecido enquanto esperava pelo regresso a casa do seu pai para festejar o seu aniversário. Sem qualquer informação sobre a mãe de Sarah, é facilmente visível que o protagonista do título é um pai esforçado que nutre um enorme amor pela sua filha. A cinemática inicial serve também para estabelecer ligações com situações futuras, seja a brincadeira de Joel com Sarah sobre o relógio está partido que é mais tarde referenciada por Ellie ou a inocência da sua filha quando comparada com a jovem moça que nasceu num mundo já devastado pela infecção. Apesar de Joel não o demonstrar de uma forma extremosa, o carinho entre pai e filha é enorme e isso é demonstrado pelo cartão de aniversário que Sarah se esqueceu de dar ao seu pai e que é possível encontrar no seu quarto.
Depois da cinemática inicial surge provavelmente uma das maiores surpresas do jogo. Não é Joel que estamos a controlar, mas sim a sua filha, Sarah. Este simples facto é suficiente para instalar em nós um sentimento de pânico, uma vez que estamos a controlar uma jovem moça indefesa. O pânico aumenta exponencialmente quando sabemos que o início do apocalipse está para breve e não fazemos ideia do que poderá estar para lá de cada porta que abrimos. O início do fim é nos apresentado à medida que exploramos a casa, sem nunca perder tempo com explicações super complicadas do que está a acontecer por todo o mundo e isso é um ponto muito positivo, pois o que interessa neste jogo é a relação entre os humanos e a forma como a humanidade procura resistir a algo que é superior a si.
Após a exploração da casa, temos o primeiro encontro com um infetado. Um vizinho e possivelmente amigo de Joel e Sarah. Mas logo aqui se vê a fibra do nosso protagonista e a sua capacidade inata para a sobrevivência. Joel mata sem grande hesitação o seu vizinho em frente à sua filha que tem dificuldade em entender a ação do pai. Isto é também visível quando este recusa ajudar a família que se encontra na rua, deixando desde o início a ideia de que Joel não tem medo de fazer o que for preciso para garantir a sobrevivência de quem lhe é mais querido. Avançando um pouco mais até à fuga de Joel com Sarah a seus braços, momento envolto num enorme simbolismo como veremos mais à frente, chegamos até à barreira de segurança estabelecida pelas forças militares que procuram impedir a fuga de possíveis infectados da cidade. Apesar de aceitar relutantemente as ordens do seu superior, o militar dispara a matar contra Joel e Sarah. Se o nosso protagonista é salvo a tempo pelo seu irmão Tommy, Sarah não teve a mesma sorte e acaba por morrer nos braços do seu pai, num dos momentos com cariz emocional mais intenso do jogo.
É certo que a morte de Sarah era previsível para qualquer jogador que tivesse estado em contacto com qualquer tipo de informação sobre o título, mas a Naughty Dog consegue causar um impacto emocional muito grande pelo simples facto de nos ter feito assumir o seu controlo por breves momentos. A sua morte desempenha um papel importante para o desenrolar da narrativa devido a ter acontecido às mãos de um militar, cuja função principal era proteger as pessoas que estavam a ser atacadas, e não de um infetado.
Passemos então para o início do jogo propriamente dito. 20 anos depois do início da infeção e queda da civilização, ano 2033 para quem gosta de fazer contas e que de certa forma acaba por aludir ao título da 4a Games também situado num mundo pós-apocalíptico, Metro 2033, assumimos o controlo de Joel que se encontra numa das poucas zonas de quarentena ainda funcionais dos Estados Unidos, em Boston. Esta primeira sequência após o salto no tempo permite-nos tirar duas conclusões sobre o protagonista: Joel é um homem duro e extremamente forte, pois só alguém com estas características consegue sobreviver durante 20 anos neste mundo, mas também visivelmente afetado pelos acontecimentos passados, embora em momento algum eles sejam referidos. É aqui que se reflete a importância da estratégia de saltos no tempo aplicada pela Naughty Dog na narrativa de The Last of Us. Este corte permite evitar as conversas emocionais sobre a perda de Sarah que em nada acabam por contribuir para a narrativa final, preferindo passar para uma fase mais avançada da vida de Joel que, não tendo necessariamente ultrapassado a morte da filha, tem outras coisas com que se preocupar, já que, por muito que lhe custe, a sua vida continua.
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The Last Of Us ;taegi || Concluída
AventuraO mundo já não é mais o mesmo, uma doença misteriosa desimou metade da população mundial, caos e destruição para todo lado. Os que são infectados morrem, mas voltam de uma forma diferente, sedentos por sangue, de alguma forma não são mais os mesmos...