O15 ── beer always saves.

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𝗩𝗜𝗡𝗡𝗜𝗘  𝗛𝗔𝗖𝗞𝗘𝗥point of view!

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𝗩𝗜𝗡𝗡𝗜𝗘  𝗛𝗔𝗖𝗞𝗘𝗥
point of view!

— Thalia, levanta daí. — Tento colocar todas as sacolas que carrego em uma mão só, para assim conseguir agarrar o braço da mulher, que mais parece uma criança, sentada no gramado do estacionamento.

— Vem aqui também, Vin. — Ela estende a mão com um picolé, levando o dela até a boca. Sua felicidade com o doce chega a ser irradiante.

No meio de suas pernas tem uma bebida alcoólica de limão que ela achou uma boa ideia tomar juntamente do sorvete.

— Thalia, vamos pra casa, está ficando tarde.

— Vinnie, relaxa...Se senta comigo. — Continuo no mesmo lugar, encarando ela. — Senta.

Reviro os olhos, me sentando ao seu lado, deixando as sacolas no chão. Pego o picolé que ela me oferece, tirando da embalagem e "brindando" com o dela, antes de comê-lo.

— Eu não tenho tantos amigos homens, sabia? — Ela diz de repente. Arqueio as sobrancelhas, murmurando em dúvida. — Tirando o Aaron, o Liam e meu irmão... eu acho que não tenho.

— Eu pensava que você só tinha amigos homens.

— Por que achava isso? — Ela questiona com o cenho franzido.

— Não sei, você se da tão bem com o Aaron que pensei que fosse mais sua praia amizades do sexo oposto.

— Não. — Ela suspira. — Homens não são bons em entender quando queremos apenas amizade.

Fico sem entender, esperando que ela explicasse ou continuasse falando. Mas apenas pegou sua bebida dando um longo gole, em seguida abrindo outro picolé.

— Você parece ser um bom amigo.

— Você já está bêbada? — Seu murmúrio longo em negação comprova que sim, está.

— Eu só quis dizer que você é legal, isso faz você parecer um bom amigo.

— E eu sou um ótimo amigo. Jett diz que sou legalzinho às vezes mas sei que está mentindo, eu sou incrível a todo tempo. — Estufo o peito convencido, uma risada baixa me chama a atenção. Olho para o lado encontrando Thalia com as bochechas vermelhas de tanto segurar o riso.

— Cara, você tem um ego de dar inveja.

Ri de sua fala, deixando a embalagem do picolé junto das outras duas de Thalia. Recuso a garrafa que ela me oferece, fazendo uma careta quando assisto ela virar o líquido sem dificuldade alguma.

— Não acha melhor parar de fazer essa mistura? — Me aproximo, tentando pegar de sua mão. Thalia bate em meu pulso, se afastando. — Vamos pra casa.

— Deixa de ser chato! — Ela faz uma careta brava, me fazendo encarar seu rosto até perder o controle e gargalhar. — Porra, bebe isso.

Me assusto quando suas unhas deslizam por meu rosto levemente até agarrar meu queixo me mantendo no lugar. Arregalo os olhos, prensando meus lábios. Thalia faz a mesma cara de brava de antes, se aproximando cada vez mais.

𝗠𝗔𝗦𝗦𝗔𝗚𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora