Capítulo 02

591 73 10
                                    






O Corazón estava de folga, tinha convidado S/n para passar o dia na mansão. Secretamente o encontro dos dois já tinha uma semana, os primeiros contatos haviam se iniciado.

S/n estava de biquíni na piscina, ensinando Law a nadar, sem notar um par de olhos a fitando da janela do piso superior. Doflamingo tomava um pouco de vinho, olhando a cena um tanto curiosa.

Ele sempre reparou que a amiga do seu irmão era bonita, mas, era a primeira vez que a via de biquíni. Passou a mão pelos cabelos, tomando todo o líquido da taça, ouvindo passos pelos corredores até seu escritório, onde estava.

Rocinante entrou muito afoito, seus olhos estavam assustados, encarava o irmão, antes de falar qualquer coisa levou um tombo no chão. Fazendo o mais velho revirar os olhos.

― O que passa? ― Olhava de soslaio para o objeto do seu interesse brincando na água.

― Não tenho a mínima ideia... Uma mulher acabou de me ligar confirmando um encontro. ― Doffy riu, a ideia começava a fazer efeito.

― E qual o problema? ― Estralou o pescoço.

― Que diabos é Pirates Heart, encontre seu amor? ― O mais velho, gargalhou era um nome engraçado.

― Por que eu saberia, Rocinante? ― O mais novo estava sentando no chão, sem saber bem o que fazer.

― Eu não me lembro de ter entrado em um lugar assim...

― Você deve ter feito, e esqueceu como sempre! ― Doflamingo colocou a taça na escrivaninha, pegando um lenço, para limpar o sangue que escorria do nariz do irmão.

Como sempre, inclinou-se para onde estava o mais novo, empinando sua cabeça para cima, enquanto limpava seu nariz. Nada de diferente no seu dia, está tentando evitar que o irmão morra.

― Idiota, deixa assim até parar de sangra! ― Rocinante olhou para o irmão.

― Doffy! Qual é o que faço? ― Ele encarou por segundos Corazón, até suspirar.

― Vai no encontro... Você só sabe trabalhar! ― Disse indiferente, mas, Roci sorriu para o irmão.

Ele encostou-se na escrivaninha, pensativo. Quando Law pulou nas costas de Rocinante gargalhando em seguida. S/n entrou junto sorridente, chamando a atenção do loiro mais velho que conseguia olhar melhor para o corpo da parceira secreta.

― S/n, vou num encontro! ― A mulher pulou surpresa, olhando de relance para Doflamingo que não tinha dito nada para si mesma.

― Com quem? ― Perguntou.

― Não lembro! ― S/n, sorriu. ― Vamos Law, está na hora de você comer alguma coisa! ― Ele levantou, apoiando o filho nas costas, seguindo para fora do escritório, deixando os dois sozinhos.

A mulher caminhou até o homem, assim que viu seu amigo partir. Ele sempre esquecia quem quer que fosse, para dar atenção para a criança. Apontou o dedo pequeno para o maior, que riu em escárnio da delirante situação.

― Você não me falou nada! ― Doflamingo apoiou o rosto na mão, ele ainda era um homem. Olhar de perto para aqueles peitos redondos e molhados não estava fazendo bem para sua sanidade.

Ele adorava seios, por serem macios. Sua mão queria muito encurralar aquela garota, e tira a audácia dela de lhe apontar o dedo. Ajeitou os óculos, pensativo.

― Ele avisou agora, não sabia de nada! ― Olhou novamente para aquela região convidativa. Levando o indicado para os lábios, sem desviar daquela carne macia que brilhava diante dos seus olhos.

Não era segredo para ninguém que Doflamingo é um grande canalha, libertino que sempre andava com duas, ou várias mulheres. Ele tinha um harém, até que aquilo começou a não fazer sentido para o mesmo ― Doflamingo, havia-se enjoado da farra.

Por fim, passou sua energia para o trabalho, o que lhe trouxe uma fortuna. Não que já não fosse rico, ficou ainda mais vendendo cosméticos para homens e mulheres, um dinheiro que ele gastava mimando seu único sobrinho.

Agora s/n estava ali alheia do predador na sua frente, Doflamingo riu sarcasticamente, ela aos seus olhos era uma deliciosa presa que estava louco para devorar.

Mas, afastou-se caminhando para trás de sua mesa, quando as mãos da mulher segurou seu pulso, fazendo o mesmo parar rapidamente, sentido uma corrente elétrica o incomodar.

Ele olhou para a bela mulher, colocando a mão livre dentro do bolso, esperando a mesma iniciar a conversa.

― Vamos, seguir o Corazon...

― Você enlouqueceu, mulher? ― S/n riu da reação do mesmo.

― Não, você já esqueceu como é o Rocinante? ― Doflamingo, jamais poderia esquecer, afinal ele era seu único irmão.

― Não!

― Vamos segui-los! ― Ela virou saindo. Doflamingo não deixou de reparar naquela bunda, nas coxas.

Ele era um complemento atraente. Procurou mais uma dose de vinho, anotando mentalmente, que a filha da puta era gostosa.

Voltou-se novamente para o seu trabalho, não sem antes ver sua mãe lhe trazer alguns doces, colocando-os na mesa.

― Não precisava desse trabalho, mãe! ― A mais velha sorriu.

― Doffy, são os doces que você gosta... Aproveitei que tinha saído! Vi S/n, saindo do escritório, vocês fizeram as pazes? ― O mais alto olhou para a mãe, ela era inocente igualmente ao seu pai.

― Claro mãe! ― Comeu um dos bolinhos, oferecendo para sua mãe.

― São para você, criança! ― Ele riu, alto e claro som, fazendo a mulher sorrir também.

Os dois ficaram conversando e rindo, a senhora Donquixote lembrava de fatos de quando ele era só uma criança. Doffy, não gostava muito de lembrar sua infância.

Quando a mãe de Doflamingo saiu do escritório, S/n entrou novamente, dessa vez vestida. E ela encontrou a cena mais sexy, que aquele maldito homem poderia lhe dar. Estava encostado na sua cadeira, com um livro sobre os seus olhos. A blusa estava aberta, quando o mesmo parecia dormindo.

Ela caminhou até a escrivaninha, seus óculos estavam lá em cima. Ficou olhando para o dorso malhado do homem alto, ele se mexeu e seu livro caiu do rosto, ele abriu seus olhos. S/n, o olhou chocada, nunca tinha visto uma cor tão linda de olhos como a Doflamingo.

― Seus olhos são lindos! ― Doffy ficou surpreso com o comentário, S/n nota o que falou, ganhando um tom vermelho em seu rosto, fazendo o mais velho sorrir maliciosamente, colocando seus óculos.

― Hum... Lindos, princesa? ― Gargalhou. ― O que quer?

― Anh... Ah! Olha isso-o! ― S/n puxou o celular do bolso, mostrando a mulher que o Rocinante ia encontrar.

Doflamingo, olhou confuso para a foto depois para a mulher que agora estava muito bem-vestida, contudo, isso aumentava sua vontade de despi-la.

— É só uma gostosa, querendo o pau do meu irmão... — Ele adorou a cara que ela fez, chocada.

— Que horrível, seu libertino...

— Não enche, mulher! — falando para a mesma prosseguir com a conversa.

— Vamos ir nesse encontro!

— Como vamos, já notou que chamou atenção? ― S/n sorriu olhando para o homem.

― Isso deixa comigo!

Juntando forças! - Imagine DoflamingoOnde histórias criam vida. Descubra agora