Foi tudo uma aposta|Billy Hargrove

Capitulo 5

Votem e comentem.

Bella Muller

Eu estava ansiosa para ir pra escola, por algum motivo, ver meus amigos e etc...

(Algum motivo, ataKKK)

Chegando na escola, fui direto para sala e esperei o resto do pessoal chegar, enquanto eu lia um livro. Quando percebi, tinha um bilhete encima da minha mesa.

"Me encontre no depósito, na hora do intervalo."

Era anônimo, pensei muito bem se iria ou não, mas no final decidi ir.

No intervalo....

Bom, eu estava nervosa pois não sabia quem era, fiquei com um pouco de medo, porém fui. Quando cheguei no depósito, fui puxada para dentro e antes de falar alguma coisa eu fui beijada. Era como ontem, senti borboletas na barriga e mais nervosismo, só que me acalmei.

- Quero te ver mais tarde. - Declarou, era Billy, ele estava sem fôlego, assim como eu.

- Eu.. Não sei.

- Por favor. Eu preciso de ajuda para história e matemática.

- Vou ver se estarei livre, precisamos esclarecer algumas coisas. Vamos nos encontrar na biblioteca as 13:00, sem atraso.

- Tudo bem.

Sai de lá e fui atrás de Max e Steve, os encontrei em uma mesa qualquer.

- Onde você estava, te procuramos pela metade da escola.

- Eu estava no depósito.

- Com quem? - Steve perguntou.

- Ninguém, eu só estava perdida. - Dei uma desculpa esfarrapada.

Os dois me olharam com desconfiança mas decidiram ignorar, porque era óbvio que eu não estava perdida, estudo nessa escola desde que eu tinha 7 anos.

Quando acabou o intervalo eu fui direto para sala, e as aulas demoram a acabar.

No final da aula...

Eu já estava na biblioteca esperando Billy, após alguns minutos ele apareceu fazendo um grande barulho causado pela porta.

- Shh!!! - Repreendeu a bibliotecária. Ele apenas ignorou e veio até mim.

Senti meu coração palpitar por um segundo, mas consegui controlar.

- Por onde vamos começar?

- Bom, primeiro, temos que pôr regras.

- Regras?

- Sim. Afinal, o que nós somos?

- O que você quiser.

- Como assim?

- Podemos ser o que você quiser, você escolhe.

Uau! Estou surpreendida.

- Então... Estamos apenas nos conhecendo. - Isso! Nos conhecendo, soltei um suspiro de alívio e o chamei para começarmos a estudar.

Meia hora depois, ele já estava cansado e queria parar com os estudos, mas continuamos por mais de uma hora.

- Acho que acabamos aqui.

- Finalmente!

- Eu tenho que ir pra casa. - Falei me levantando e recolhendo minhas coisas.

- Precisa de carona?

- Não, acho que não precisa. Já vou indo.

Fui para casa a pé mesmo, estava cantarolando algumas músicas que vinham em minha mente, mas tinha uma coisa que eu estava pensando, como eu diria a Max que eu estou "conhecendo" o irmão dela, como ela vai reagir?
Max nunca foi tão próxima de Billy, por mais que morassem juntos, eles sempre estavam discutindo e ignorando a existência um do outro, os dois eram orgulhosos e Max odiava admitir esse fato.

Cheguei em casa e fui logo tomar um banho e ir ler alguma coisa, qualquer livro que eu tenha, não enjoo deles nunca.

Me organizei e fui ler o livro, nem vi as horas passando. Era de noite, eu estava jantando e conversando com o meu pai.

- Como foi o trabalho hoje?

- Foi normal, o mesmo fluxo de pacientes.

Meu pai era médico, o hospital em que ele trabalhava não era tão grande, mas conseguimos ter uma vida normal sem preocupações.

- Hoje eu ajudei um colega, ele estava precisando de ajuda para algumas matérias, se não ele sairia do time de basquete.

- Que bom que ajudou.

Meu pai começou a contar a história de um paciente que havia entrado em coma, sua história era romântica e triste.

Terminamos de jantar, fui lavar a louça e limpar a mesa para ajudar, meu pai foi dormir e logo após eu terminar de limpar fui dormir também.

Mas, quando estava tentando dormir eu ouvi o barulho de uma pedra batendo em minha janela, eu sabia quem era.