Capítulo 17

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Votem e comentem.

Bella Muller

Alguns dias tinham se passado após o dia do clube. Desde esse dia, eu não tenho saído muito com a Max, ela está saindo bastante com Helena, e eu apenas tinha que respeitar, é claro. Elas não se viam a anos, mas eu percebi a maneira em que ela me dava alguns foras, quando eu a chamava para algum passeio.
Eu estava atoa em casa, quando a campainha tocou. Fui atender pois, meu pai já estava no hospital. Era uma encomenda, vinda pelo correio, uma caixa.
A peguei em minhas mãos e assinei o papel, encima estava escrito algumas informações, e em uma delas dizia que era pra mim. Estranho.

Levei a caixa até o meu quarto e a abri, sendo surpreendida por ver um belo vestido vermelho lá dentro. Também havia um bilhete, dentro da caixa.

"Quero que use esse vestido hoje a noite. As sete, eu te busco em casa.

Billy Hargrove. "

Sem reação, eu encarei o vestido. Era lindo. Tinha alças finas, e parecia vir um pouco abaixo do joelho. Também era colado, e tinha um pequeno corte ao fim do vestido.

Pensei muito bem sobre o convite, eu deveria aceitar? Provavelmente não! A aposta. Eu só conseguia pensar nela, pois, nada poderia me dizer se ele estava apenas querendo brincar comigo ou se ele realmente quer sair comigo.

Me sentei na cama ao lado da caixa e a coloquei em minhas pernas. Fiquei olhando para o nada pensando sobre o que eu iria fazer. Acho que vou.
Tirei o vestido da caixa e resolvi provar, vai que eu goste? Fui até o banheiro com ele nas mãos, e o coloquei. Ficou lindo em mim. Realçou minhas curvas - As mesmas que Max disse que eu tinha.

Me olhei no espelho que tinha no quarto, eu realmente gostei do vestido, mas se eu não usasse hoje, não usaria nunca mais. Tá legal, acho que vou aceitar. É só não levar para o lado pessoal, e nada acontece.
Olhei no relógio de parede e vi que já era 16:45, corri para o banheiro de volta, tirar o vestido e tomar um banho. Fiz uma maquiagem simples, no qual consiste com um batom vermelho, rímel, e um pouco de blush. Meu cabelo, estava preso em um coque despojado, mas ainda achei bonito.

As 18:50, já arrumada, peguei um post-it na minha mochila e deixei na geladeira, escrito:

"Sai com o Billy, volto no máximo às 22:00. Não se preocupe!"

Beleza, eu estava tão ansiosa que minhas mãos começavam a suar. Eu não avisei para ninguém que eu sairia, então, só iríamos ser nós dois. Isso me preocupava porque, não sei se estou fazendo a coisa certa. Já era tarde demais, a campainha tocou. Abri a porta imediatamente, e sai para fora de casa.

- Oi. - Minha voz saiu como um sussurro.

- Achei que você não viria.

- Bem, Max não tá saindo muito comigo ultimamente, então só me restou sair com você.

- Você ficou linda, com o vestido.

Abaixei minha cabeça envergonhada, mas respondi da mesma maneira.

- Obrigado.

Entramos no carro, e no meio do caminho ficou um silêncio. Não estava constrangedor, estava mais para confortável. Paramos em um prédio abandonado, um pouco próximo ao lago.

- Não ache que eu vou te matar só porque eu te trouxe aqui.

- Eu não achei. - Era mentira. Eu tinha sim, achado que ele iria me matar, mas ele não precisa saber disso.

Suas mãos foram parar em minha cintura, me causando arrepios por todo o corpo. Ele me guiou até o terraço do prédio abandonado, onde fui surpreendida por estar cheio de velas, e duas mesas, uma estava decorada, e a outra tinha algumas bandejas cobertas encima.

- Isso está lindo, Billy.

- Obrigado, fiz com a ajuda de Helena. Senta aqui. - Puxou uma das cadeiras.

Sentei na cadeira e olhei todo o lugar, era muito lindo. Billy pegou um pequeno pacote que estava na outra mesa, e entregou em minhas mãos.

- Comprei isto para você - falou ele, entregando o pacote.

- Ah. Obrigada. - Peguei o pacote, meio sem jeito; não queria nenhum presente de Billy e definitivamente não confiava nas intenções por trás do gesto.

O vestido, já fora um presente inusitado, por mais que eu tenha gostado. Nunca se sabe as verdadeiras motivações.

- Vamos, abra - ordenou ele.

O embrulho era simples, meus dedos meus tremiam na tentativa de abrir o pacote. Com um pouco de dificuldade, soltei o barbante e a embalagem caiu no chão.

- Um livro. - Demonstrei um pingo de surpresa.

Eu poderia imaginar que seria um livro, pelo peso e tamanho do embrulho.

- Flores é um presente ultrapassado, todos poderiam te dar.

O mistério do inverno. O livro é de suspense.

- Um livro de suspense?

- Você parece gostar de tal gênero.

Eu poderia questionar os meus gostos, mas os únicos livros que me atraem são de romance. Estranho, eu sei. Perdi as contas das vezes em que gastei dinheiro atoa comprando livros de gêneros diferentes de romance, nenhum me agradou.

- Eu não leio suspense. - Murmurei.

Ele ergueu os olhos com tal fato. Antes que possa prosseguir a conversa, meu estômago roncou alto, indicando a fome que eu sentia.

- Acho que está na hora de comer.

Ele voltou-se a mesa em que pegou a embalagem, e trouxe duas bandejas, ambas estavam cobertas, mas o cheiro inalado por meu nariz era de longe maravilhoso.
Quando ele retirou a tampa da bandeja, o motivo do bom cheiro era óbvio. Macarrão com molho de tomate, e duas bolas de carne.

- Parece estar bom, o cheiro está maravilhoso.

- Eu fiz sozinho. - Deu um sorriso orgulhoso.



Oi amores! Como vocês estão? Eu estou um pouco gripada, se eu não atualizar muito vai ser por isso, ok?
Boas férias, para aqueles que já entraram e boa sorte nas provas, para aqueles que ainda então em semana de prova!

Foi tudo uma aposta|Billy HargroveOnde histórias criam vida. Descubra agora