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𝐒𝐎𝐋𝐓𝐀𝐍𝐃𝐎 a fumaça lentamente, a mulher sorriu ao ver o pôr do sol. Deu mais uma tragada no cigarro e o jogou no chão, pisando de cima. Olhou para os corpos no chão, e levantou andando lentamente em direção a saída. Pisou em alguns corpos no caminho, mas assim que saiu gargalhou se lembrando que ela estava encrencada. De novo.
— Mmhn.. Eu 'tô tãooo fudida. – ela sabia que a sua mãe não iria mais a ajudar com seu pai, por isso deu uma última proposta. Ou ela se comportava, ou ela iria para a casa do seu pai. E vamos dizer que isso não deu muito certo.
Tirou as chaves do seu carro, mas antes entrar no automóvel, ela pegou o isqueiro e o acendeu, logo jogando na cabana. Se virou e entrou no carro, saindo dali o mais rápido. Se olhou no reflexo do espelho, percebendo que estava suja de sangue. Fez careta de nojo, e pegou um pano úmido para passar em sua face. Ela simplesmente odiava sujeira!
Seu celular tocou, e ela o olhou de relance, vendo o nome do seu pai brilhar no ecrã. Pegou seus fones e colocou em seu ouvido, finalmente atendendo a ligação.
— Sua mãe me ligou.. – fez uma pausa. — Ela me mandou te pegar no aeroporto. Como você 'tá com isso?
— Não sei. – foi sincera e ele sorriu. — Pai.. Não precisa se preocupar comigo, sério.
— É claro que eu preciso.. – ela sorriu. — Você é a minha filha mais nova. É claro que eu tenho que me preocupar.
— Como a Cha-young está? – mudou de assunto. Se o seu pai soubesse que ela é uma assasina, como ele reagiria? Ele a perdoaria? — Vocês voltaram a se falar?
— A sua irmã 'tá a cada vez mais doida! Eu não sei o que eu faço com ela mais. – ela riu, afinal eles sentiam saudade de conversarem, mais são orgulhosos de mais para isso. — Minha amora..?
