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AS LÁGRIMAS DESCIAM sem qualquer controle, os lábios cortados e maltratados de Hwan-young estavam trêmulos. Seu vestido preto belíssimo e caro agora estava sendo molhado pelas lágrimas da mulher.
Os soluços altos da mulher ocupavam toda o corredor, Cha-young tinha seu rosto banhada em lágrimas, seu coração doendo por cada vez que ela não disse eu te amo para seu pai, por cada vez que ela o ignorou.
Agora ela estava pagando com a língua.
A Han caiu de joelhos ao olhar para o seu pai, que estava em uma maca, dado como morto, horas atrás.
Seu coração pesando, se ela pudesse voltar ao tempo, com toda certeza ela daria sua vida por ele.
As memórias dele sorrindo para ela ou dizendo que amava ela, ou de como falava que ela se parecia com ele.
Ele foi o único que lhe deu a mão e o amor, enquanto sua mãe estava mais preocupada com as câmeras e com negócios do que com a sua própria filha.
“— Pai.. Eu te amo! — a menina de cinco anos disse e o mais velho riu, beijando o topo da cabeça de sua filha.
— Eu também te amo, minha amorinha. — afirmou sorrindo para a sua menininha.”
E agora, ele não estava ali para consolá-la, ele não falaria que a ama quando ela o abraçar. Agora ele não estava mais ali.
Ele nunca mais voltaria para ela.
— Pai.. Não me deixa.. – a Han implorou engatinhando até a maca em que seu pai estava, a primogênita Hong chorou ainda mais com a cena, sabendo que a mais apegada era a Han.
Mesmo que estivesse sofrendo, Cha-young assumiu o posto da mais velha e chegou perto da sua irmã, abraçando, enquanto a Hwan chorava pedindo para que seu pai ficasse com ela.
