NO LIMITE

Capítulo 47

(L). Aumento o ritmo fazendo a cama ranger me levanto e seguro na barra de proteção, Carlinhos senta devagar encostando suas costas na cabeceira e eu desço agora de cócoras de costas para ele.
Junto nossos corpos enquanto meus movimentos aumentam, Carlinhos morde minhas costas e aperta minhas bolas fazendo meu corpo estremecer e sinto  seu ápice chegando invadindo meu cuzinho quente,seu corpo dar espasmos e Carlinhos geme alto.Saio de dentro dele e beijo seus lábios.
Xiiii. Sem barulhos lembra. Rsss
Agora é a minha vez.
Respire devagar,vem.
Ajeito Carlinhos mais uma vez na cama e fico de joelhos perto de sua boca.
-. Me mostra do que sua boca é capaz... Me leve ao céu.
Coloco minhas mãos na parede pressionando meu rosto contra ela, Carlinhos lambe todo meu membro e chupa meu pênis com maestria eu o ajudo movimentando meus quadris entrando e saindo de sua boca.
Carlinhos passeava os dentes arranhando eles sobre meu pênis e eu delirava de prazer meu corpo, estava tão quente e seus movimentos ritmados me levavam à loucura.
Carlinhos chupava meu membro e me penetrava com os dedos e eu senti meu corpo se contorcer,meu gemidos se tornavam cada vez mais altos minha pele sentia seus toques e eu dei um gemido cheio de luxúria e prazer.
-. Carlinhos se continuar eu vou...Ahhmmm... Vou...Ahmm...
Explodi todo meu  prazer dentro da sua boca.
Carlinhos tirou sua boca devagar do meu membro dolorido sorriu e lambe os lábios. Eu me afastei dele devagar ainda com algumas gotas do meu gozo que respingou em seu peito, me sentei sobre suas pernas com meu corpo trêmulo e sorrindo lambi todo seu peitoral,todo o rastro do meu gozo, chegando até a sua boca.
Mordo seus lábios e o invado com minha língua em um beijo apaixonado.

(L)-Você está bem? Falo me deitando no seu peito.
(C). Melhor impossível. Mas acho que preciso de um pouco de oxigênio RSS.
(L). Oxente, eu te machuquei não foi? Eu sabia que isso era uma loucura...
Você sempre me convence a fazer cada coisa.Eu não sei porque eu ainda Caio nas suas armadas.
(C).Oxe... Eitaporra! A culpa é minha agora. Na hora que tava revirando os olhos não tava pensando que era errado.
Ei pretinho, pare com isso. Olhe para mim estou bem só um pouco cansado.
Parece que eu surfei uma onda de 40 metros em um mar revolto.
Me ajude a me vestir e coloque os aparelhos de volta, abra um pouco o oxigênio e em 20 minutos estarei novinho em folha pronto para outra. Rss.
Lucas estava com os olhos arregalados mas eu estava completamente feliz.
Lucas se levanta e faz o que eu disse, destranca a porta e se aproxima de mim  tirando lençol sujo.
(L). Eu te amo! Nós somos dois azuados (loucos),a gente nunca pensa nas consequências.
(C). Eu também te amo. Dois apaixonados é o que somos pretinho.
(L). Pego uma toalha e banho Carlinhos na cama, tirando o excesso de tudo o que fizemos. A cada toque meu seu corpo reagia novamente.
Deixe de safadeza rapaz.
(C). A culpa é sua meu gostoso. Prometo me comportar RSS.
Ei quero que vá pra casa tranquilo, eu vou ficar bem. Beijo seus lábios.
(L)Concordo com a cabeça e o ajudo a colocar uma camisa limpa e quando vou tomar meu banho Carlinhos já está adormecido.
Beijo sua testa e digo baixinho no seu ouvido: Eu te amo vidinha.
Entro no banheiro e fico ali lembrando de tudo o que acabamos de  fazer e como nós somos azuados.
- Oxente... A gente não tem jeito. Falo passando a mão em cima dos meus pontos e lavando eles devagar.
Assim que acabar meu banho vou mandar mensagem para que meus irmãos venham me buscar que já estou pronto.
Espero que Carlinhos receba alta rápido, tenho certeza que nosso acidente foi culpa de Richard.
Eu o vi tenho certeza, que era ele naquele carro e eu tenho medo de que ele ainda possa nos fazer, afinal de contas ele ainda está solto por aí.
Eu espero que a polícia investigue bem tudo que eu relatei Richard é muito perigoso.

(Richard)Chego no hospital e como todos os dias muitos repórteres.
O meu contato infiltrado no hospital me encontra na esquina e me dá roupas brancas e um crachá de enfermeiro do hospital me dando livre acesso.
Apartamento 607, sexto andar.
Entro sem que ninguém perceba e andando pelos corredores com cautela vejo um dos seus seguranças chegando em frente à porta do quarto e se posicionando na entrada.
-Droga! Eu vou precisar esperar.
Volto até o local onde as enfermeiras deixam as medicações e começo a procurar por algum medicamento capaz de matar esse idiota na hora.
Isso... Isso aqui me serve.
Nada do que uma boa dose de insulina no sangue, eu vou te provocar uma overdose hipoglicêmica Carlinhos querido.
Vou injetar direto na corrente sanguínea assim o efeito será imediato fazendo esse cabrunco ir direto ao coma e assim falência múltipla dos órgãos.
Dessa vez não tem como falhar.
Preparo minha bandeja e me aproximo do quarto que agora está sem o brutamonte do segurança.
Estou próximo à porta quando sou parado por uma enfermeira.
(Enfermeira)O que é isso? O que pensa que está fazendo?
(Richard)Medicamento para o paciente Carlinhos Maia.
(Enf)Carlinhos Maia... Ele não tem medicamentos essa hora.
Deixe-me ver. Você é novo aqui? Eu nunca te vi.
(Richard)Idiota. Saia da minha frente.
- Não.Verifique você.Eu vou ver se ele precisa de alguma coisa.
Entro no quarto e Carlinhos está dormindo vejo um travesseiro no chão, eu preciso ser rápido pego o travesseiro e me aproximo coloco o travesseiro sobre seu rosto e começo a sufocá-lo.
-Sentiu minha falta meu amigo.
Carlinhos abre os olhos e começa a se debater tentando gritar, eu pressiono mais forte o travesseiro contra o seu rosto.
Morre seu idiota... Morre logo... Já que você não morreu com o acidente, eu vim acabar com você com as minhas próprias mãos, seu filhote de xibiu.
Seus olhos de pavor alimentavam minha fúria e eu apertava com mais força.
(L)Acaba o meu banho e saio do banheiro.
-Vida, você não sabe o quê...
Me deparo com uma cena horrível Richard estava tentando matar Carlinhos sufocado.
Richard...
Começo a gritar pedindo por socorro:
SOCORRO! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! ELE VAI MATAR CARLINHOS!

(L). SOCORRO! SOCORRO! Vou para cima de Richard que larga o travesseiro e me empurra me fazendo cair no chão ele vem na minha direção puxa a arma da cintura e aponta para minha cabeça.
(Richard). Hora hora... O que temos aqui... O namoradinho. Então Lucas acho que vou ter que acabar com os dois.
(L). Estou apavorado...
Carlinhos... Eu grito sem me importar com Richard.
Amor, responde. Pretinho...Fala comigo.
Carlinhos começa a tossir.
(Richard). Oxente, o que foi? Está surdo. Vamos surfistinha levante.
Anda,levante.
(L). Me levando devagar sentindo dor na cirurgia. Richard me segura pela cintura e eu gemo.
(Richard). Oh coitadinho. Me desculpe,agora vamos dar uma voltinha.
(C). Tento recuperar o ar e impedir que Richard saia com Lucas,mas ao tentar me levantar da cama caio e Richard me chuta como um cachorro morto.
(L). Não! Carlinhos.
(Richard). Cala a boca e anda. Sem gracinhas.
(L). Começamos a andar e quando chegamos no corredor eu avisto o segurança que vinha com Dona Maria.
Me veio uma força e eu dou uma cotovelada em Richard consigo me soltar e começo a gritar:
SOCORRO! É O RICHARD... PEGUEM ELE, PEGUEM ELE.
Meu segurança corre atrás de Richard que desaparece pela escada de incêndio.
Sinto minhas pernas fraquejarem e preciso me encostar na parede e respirar fundo sentindo meu coração acelerado.
Volto correndo para o quarto, Carlinhos tossia quase sem respiração as enfermeiras e médicos o socorriam e já tinham o colocado na cama.
Dona Maria estava ao seu lado e eu segurei a sua mão.
Instantes depois chegaram vários policiais inclusive Morgana.
-Morgana...

(Morgana). Lucas, Cadê ele? Cadê Richard?
(L). Ele fugiu pela escada de incêndio.
(Morgana). Droga! Droga! Ele não vai me escapar.
-. Atenção todas as unidades ele escapou pela saída de incêndio. Peguem ele... Peguem ele, eu já estou a caminho.
(L). O que está acontecendo?
(Morgana). Eu te explico depois. Agora o que precisa saber é que eu sou policial e vim capturar Richard.
E eu vou...
(L). Morgana sai deixando três policiais fazendo nossa escolta. Eu me aproximo de Carlinhos chorando.
Pretinho...Pretinho...
(C). Lucas... Começo a tossir.
Fique calmo. Começo a tossir mais uma vez.
Eu estou bem! Não foi dessa vez que você se livrou de mim.
(L). Oxente. Não diga isso nem de brincadeira.Falo chorando.
(C). Vem! Vem cá! Deixa eu ver você, ele te machucou?
(L)Só estou com um pouco de dor.
(C)As enfermeiras vem refazem o curativo de Lucas e aplicam um medicamento pra dor.
- Me abraça que eu também fiquei aterrorizado vendo ele te levar de mim,sem eu poder fazer nada pretinho.
Fiquei pensando em todas as maldades que ele poderia fazer contigo e eu não te ver nunca mais. E se ele te matasse só pra se vingar de mim eu não resistiria, preto.
Lucas me abraça... Me abraça forte... Deixa eu te sentir.
Lucas vem e se deita do meu lado.
Eu te amo! Eu te amo tanto...
Já passou... Já passou tá bom...estamos protegidos agora.
Abraço Lucas e sinto todo seu corpo trêmulo passo a mão pelas suas costas tentando acalmá-lo.
(L). O Richard é perigoso vida e não vamos ter paz enquanto não pegarem ele.
(C). Não pense mais nisso tudo vai dar certo.Eu sei que as coisas vão dar certo.
A polícia vai resolver.
Temos que confiar.