011 - se é que me entende

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○●Pov S/n●○

Um resumo do porquê de tudo em relação ao meu trabalho: bom, depois que a Max foi embora eu fiquei na fossa por dois meses, não saía do quarto nen arrastada

No final do segundo mês eu saí do quarto e pedi pra trabalhar com meus pais, mal sabia eu no que estava me metendo. No trabalho dos meus pais eles necessitam de proteção então eles contrataram uma gang só que depois de um tempo o líder da gang deu indícios que iam só se rebelar contra meus pais, eu dei a má sorte de pedir pra trabalhar com eles nesse mesmo dia

Foi perfeito pra eles porquê não tem pessoa que seria mais leal a eles do que a filha deles, então eles começaram a me treinar pra isso, usando os testes mais leves aos mais desumanos

Teste de lealdade, luta, testes de resistências absurdas e toda vez que eu falhava em um teste tinha uma punição, a punição mais leve era um soco forte na cara, a mais pesada até hoje foi horas sendo torturada. Tudo pra que eu me tornasse a arma perfeita e me tornasse líder da gang pra que meus pais controlasse ela atraves de mim

No terceiro mês eu me mudei para o México e conheci a Maddy, me apaixonei por ela em um nivel e em uma rapidez que eu achava que não era possível e eu não brinquei quando disse que queria me casar com ela, eu sonhava com isso, na minha cabeça ela era a mulher perfeita pra mim. Porém meu pai não pensava igual e matou ela levando meu brilho junto, essa é a resposta pra pergunta da Max, meu pai tirou a garota que eu mais amei de mim junto com meu brilho, naquele dia tudo perdeu o sentido pra mim e a cada vez que eu fecho meus olhos eu vejo ela, a cada vez que ouço um elogio eu me lembro do jeito que ela me elogiava, a cada garota que eu fico eu me lembro da promessa que fiz a ela. Depois disso eu passei a fazer tudo que meu pai manda sem questionamento

Passei a levar os treinos mais a sério e depois de muito me machucarem pra que eu chegasse ao nível que eles queriam, eu consegui e só aí eles me falaram o plano completo deles

Eles queria que eu matasse o lider da gang pra ficar no lugar dele, isso eu não queria fazer, nenhum dos testes eu tinha que matar alguém mas falaram que eu já sabia demais então não era mais opção minha. Me levaram pra um galpão tarde da noite, um galpão escuro sendo iluminado só pela luz da lua que entrava pelas altas janelas de vidro, meu pai colocou três caras pra bater nele e no final o colocou ajoelhado na minha frente e me deram uma arma, com muita relutância eu o matei me tornando assim a nova líder

Eu não falei nada disso pro Jaeden, tinha medo de falar e colocar ele no meio disso tudo porquê a última coisa que eu queria era que ele passada pelos mesmos testes absurdos que eu passei

Uma vez meu pai me deixou sair com o Jaeden anoite só que o Jaeden foi embora mais cedo pra ir pra casa de um cara que ele tava ficando na festa, eu estava voltando pra casa sozinha quando um cara que tinha o triplo do meu tamanho me arrastou pra um beco e a mando do meu pai queria forçar relações comigo, como ele era bem maior do que eu, eu não tava conseguindo me defender e quando ele tava quase conseguindo minha mãe chegou e atirou nele. No dia seguinte minha mãe apareceu toda machucada e meu pai falou que eu tinha feito isso com ela, ele mandaram me torturar porquê eu tinha falhado no teste

Quando eu aprendi cem porcento a me defender começaram a deixar eu comandar a gang por inteiro, meus pais só davam alguns pitacos, sem mais testes. Cometi vários crimes, de tráficos a chassinas por todo o mundo, tornando uma das gangs mais procuradas e a mais difícil de se encontrar. A única coisa que sabem sobre nós é que todos os integrantes tem a tatuagem de uma tatuagem de um crânio e a líder de um crânio com uma cobra, só que é uma informação inútil já que existe muitos assim. E uma coisa que eu me esqueci de falar é que ninguém sai da gang com vida, se nos trair paga com a vida e o mesmo é quando me desobedecem

Eu ainda não gosto de nada disso, só aprendi a conviver com meus fardos, sem falar com ninguém

Ultimamente eu tento afastar tudo e todos de mim pra que meu pai não me tire mais ninguém, só que com a Max e impossível

Voltando pro agora, essa psicóloga me irrita, me irrita o jeito que ela olha pra mim com um ar de deboche, Jaeden falou que isso é coisa da minha cabeça, que eu só tô tentando fugir de me abrir com alguém. Só que ela faz perguntas demais isso é estressante

Sra hart: então? Por que não gosta das lembranças?

Eu olho pra um quadro que tinha na parede e vejo ela um homem que aparentava ter a mesma idade que ela e a Carla com um jeito bem mais comportado do que na escola, um sorri diabólico bora em meu rosto

Talvez assim ela aprende a não ficar com garoto que tem namorada

S/n: você é mãe da Carla?

Sra Hart: sim

S/n: sua família é muito religiosa?

Sra Hart: sim mas não é sobre a minha vida que temos que falar, eu não posso misturar minha vida profissional e pessoal

S/n: então tudo que eu te falar não vai mudar nada fora daqui? _ eu pergunto ainda com o mesmo sorriso

Sra Hart: exatamente

S/n: tá bom já que é pra falar de mim... teve um dia que eu tava na minha mesa no refeitório junto com meu grupo de amigos _ ela me olhava atentamente _ e a Carla passou por ela me dando um bilhete dizendo pra que eu a encontrasse no banheiro feminino _ a feição dela fica mais seria e meu sorriso continua intacto _ quando eu cheguei lá ela tava só de roupa íntima e acabou que ficamos, ela é incrível, se é que me entende. Ah e depois, no mesmo dia eu vi ela descendo as escadas de um festa com um amigo meu, ambos arrumando as roupas, eu não sou burra e acredito que você também não então já sabemos o que ele estavam fazendo, né?  _ a psicóloga já estava vermelha de raiva

Alguém bate na porta e logo em seguida entra

Carla: mãe eu trouxe seu almoço _ a Sr Hart olha pra ela com raiva e desprezo enquanto a garota fica confusa mas assim que me vê ela fica pálida

S/n: oi Carla _ o relógio da psicóloga que marca a minha hora apita indicando que a sessão acabou _ tchau Sra Hart, até a próxima sessão _ eu levanto e vou em direção a Carla que tava ao lado da porta e dou um beijo no canto de sua boca fazendo ela arregalar os olhos _ tchau linda _ digo e saio da sala

Eu vou até o lado de fora do edifício encontrando o Jaeden, ele disse que iria ficar me esperando pra saber se eu ia mesmo pra sessão

Jaeden: iai?

S/n: obrigado por me obrigar a vir, melhorou minha semana

Jaeden: eu falei que se abrir com alguém era bom

Eu dou uma risadinha e entro no carro junto com Jaeden

Continua

1288 palavras

1_ desculpa pelo capítulo pequeno, fiz oitocentas palavras amenos do que o normal

2_ tô com a garganta inflamada, tá terrível pra falar

3_ s/n estilo Mike de Tokyo Revengers

4_ não revisei

O Reencontro (Parte Dois)Onde histórias criam vida. Descubra agora