O que fazer então?

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A questão de um término de relacionamento está muito ligada ao seu interno.
A sensação de falta, a tristeza e o vazio que sentimos é inevitável.
E por isso a extrema necessidade de nos tornarmos mais atentos e sensíveis ao nosso estado interno.
Pois se não tivermos noção de como estamos nos sentindo não há como saber a melhor coisa a ser feita.

Esses sentimentos são uma aviso para nós, de que algo está errado. E de fato está, o fim de um relacionamento é algo que não gostaríamos que ocorresse. Mas ocorreu, e a vida não pode acabar por aí – mesmo que alguns dias pareçam que não há pelo que continuar; e alguns pensamentos comecem a ficar atraente.

A primeira coisa é, sinta o seu sofrimento. Qual o grau dele? De 0 a 10. Seria 6? 8,5? 546 mil ?

Essa é a base para entender a si, e como será o caminho após isso.

No meu caso, essa tabela varia.
Um dia estou 4,7 na tabela, e no mesmo dia na parte da tarde 4,7 se tornam 9,9. E isso piora aos domingos.

Identificando isso teremos mais clareza de como agir.

Eu gostaria de lhe dizer que isso vai diminuindo ao longo dos dias, mas infelizmente não é tão simples assim. O natural teria que ser um sim, mas eu lhe digo, já fiquei anos nesse estado mental, onde um dia estava bem, e no outro parecia que o relacionamento tinha terminado no dia anterior, embora já se fizeste anos.

Após identificar o nível do sofrimento se pergunte: o quanto amo essa pessoa? O quanto gosto, me importo e quero estão com ela?

No meu caso, mesmo tendo certeza que não havia a mínima possibilidade de voltar com minha ex, meus sentimentos não entendiam isso. Apenas desejavam ela e isso bastava para um longo período de sofrimento.
E eu como gostava dela, surfava nessa onda e o gráfico ao envés de descer, só subia.

São raros os relacionamentos que tem possibilidade de volta após seu término. Então vamos ser realistas e pensar racionalmente:

Faz sentido eu me perder nesse desejo que não pode ser realizado?

As vezes o desejo é tão forte que nem nosso entendimento sobre ele nos faz parar de desejar nossa amada/amado. E isso é o nó que nos deixa presos em se libertar, e naquele prazersinho melancólico de manter desejos pela pessoa.

Não é negligenciar, e nem reprimir esse desejo e sentimento, é mais complexo que isso. A libertação para todo esse caos interno que sentimos está ligado a todo um processo, que temos que fazer ao curto e médio prazo, para poder respirar novamente.

Manual do término de relacionamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora