O irmão do meu alvo

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:3 preciso colocar todos os alertas de gatilho ou vcs já sabem em que buraco estão pulando?

🎭

  Faltavam dois minutos para a meia noite e eu estava andando pelo salão vazio e escuro igual uma barata tonta.

  No silêncio profundo só dava para ouvir meus passos e meu coração acelerado, eu estava surtando de ansiedade porque a qualquer segundo algo grande aconteceria.

  Poderia ser alguém que Ayato mandou para falar do plano ou poderia ser Ranpo para me "silenciar" para sempre... Bem, de qualquer forma seria algo grande...

  Mas eu estava preparado. Aquele cuzão definitivamente não me assusta.

  A arma que estava guardada há tempos na gaveta voltou para o coldre e, por precaução, eu trouxe e escondi três gravadores para aquele babaca quebrar.

  Só faltava o cérebro do plano.

  Exatamente meia noite no relógio do meu pulsos as portas do fundo do salão foram arrastadas e automaticamente eu me escondi em guarda.

  Amigo ou inimigo?

- Minha Cinderela? - Maldito filho da puta... Ele queria que respondesse o que? "Meu príncipe encantado"?!

  Eu saí do esconderijo vermelho e irritado.

- O que você está fazendo aqui? Você fugiu da prisão? - Perguntei me aproximando de Ayato que estava cheio de sorrisos.

- Você não está feliz por me ver? Você me ama, não é? -

- Tsk... - Por que eu estava corando de novo?

  Ayato deu uma risadinha feliz por me provocar e, sem avisos, me puxou para um abraço apertado.

- Eu realmente estava com saudades de você, Hiroshi. - Sussurrou apertando os braços ao meu redor e beijando o centro da minha testa.

  Mas que caralho, homem! O que você está fazendo?!

  Eu o empurrei e me afastei corado, mas magoado.

- Eu não entendo você. - Murmurei, mas não era esse foco.

- Hm... Não importa, qual o plano? - Perguntei respirando e forçando meu coração a parar de bater por ele.

- O Ranpo irá se encontrar com o assassino do diretor hoje em uma festa de narcóticos. Podemos nos infiltrar facilmente com isso. - Ele ergueu duas máscaras de gás.

- Eu nunca fui a uma, como funciona? - Perguntei pegando uma das máscaras.

- É como uma festa, mas com mais criminosos, drogas, álcool e sexo. - Ele deu de ombros.

- Uau, parece divertido. - Ironizei tentando colocar a máscara mais por curiosidade do que qualquer coisa.

- Prende aqui atrás. Isso. -

- Obrigado. - Usar essa máscara era menos desconfortável do que imaginei.

- Você está bonito. - Brincou ele.

  Cara, é tão bom corar e ninguém ver... Acho que vou adotar a tendência para a vida.

  Soltei um pigarro e não me deixei ser encantado.

- Você vai ficar bem? - Perguntei erguendo os olhos com cautela mesmo sabendo que ele não me via.

- Sim, tenho um contato me cobrindo, mas é apenas até o amanhecer. - Respondeu cruzando os braços e dando um sorrisinho de lado.

Meu AlvoOnde histórias criam vida. Descubra agora