Jeon Jungkook havia acabado de se mudar para aquele pequeno vilarejo/cidadezinha, coberta de árvores e de aparência mórbida. Sendo filho de um renomado historiador foi incumbido a descobrir junto do pai a verdade sobre as lendas daquele lugar, o lar...
Olá! Demorei um pouquinho pra postar, mas vou tentar não fazer mais isso, desculpem se tiver algum erro está sem revisão. Besos e boa leitura.
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Capítulo 06 - Três cartas e dois acidentes
O sol já começava a pousar no horizonte, as luzes do ginásio não estavam e iriam ser abertas para eles. Nem sabia como o estranho Jung Hoseok havia conseguido manter aquele baralho consigo sem que o diretor soubesse, se alguém aparecesse ali e os pegassem as coisas iriam ficar ainda piores para Jimin, mas algo o puxava para que ficasse quieto e apenas ouvisse o que aquele garoto tinha a dizer.
- Então Hoseok, o que você vê? - Perguntou Jimin totalmente envolvido pela aura do garoto.
Hoseok levantou olhar nublado da carta para Jimin com o cenho franzido, e por algum motivo desconhecido o garoto de olhos sentiu um arrepio na nuca. Não era novidade para Park ver aquele olhar, porém havia algo diferente no estranho garoto.
- Eu vejo algo muito doloroso no seu passado. - Jung respondeu com a voz mansa ao virar a carta no chão da arquibancada, e voltando a embaralhar o baralho.
- Seja claro, por favor. - Pediu Jimin.
- Tire três cartas...
Mesmo a contragosto por não ser respondido, Jimin puxou a primeira carta, e Hoseok embaralhou novamente e o ato se repetiu até a terceira carta ser retirada. A primeira revelou a carta dos enamorados, ele reconheceu de alguma das vezes que sua guardiã o fez ouvi-la ler as cartas para ele, mesmo que já fizesse algum tempo que ela não insistisse naquele assunto.
- Eu vejo um amor, um predestinado que une duas almas através do séculos... - Disse Hoseok olhando fixamente para as cartas. - Essa pessoa já está no seu caminho, uma terceira pessoa do doloroso passado entre vocês vai fazer com que um falso sentimento de ódio ronde suas decisões.
- Se você sabe quem eu sou mesmo, sabe que não tenho tempo para a bagunça que ter uma pessoa assim ao meu lado pode causar. - Jimin alertou começando a achar que não havia sido uma boa ideia como das outras vezes com Pandora.
A segunda carta foi virada quando, apesar do olhar julgador de Jung sobre se ele continuou o que fazia, será que ele achava que Jimin estava subestimando seu dom de clarividência? Park sabia exatamente como funcionava, mas a verdade que sua mãe tinha o feito ter medo do futuro assim como ele já temos o presente.
- Você é Jimin Emerald Park, sua mãe tem ido muito ao cartório tentar mudar o sobrenome Park, você sabia?
- As cartas disseram isso? Elas também dizem que eu odeio meu nome do meio?
- Combina com seus olhos, mas o fato é que não foram as cartas que disseram, você sabe que não é esse tipo de coisa que acontece em uma leitura. Meu pai trabalha no cartório, ele mencionou que sua mãe estava irritada por você ainda ser um Park. - Estalou a língua.
