Capítulo 1 - Casa Nova

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[Luz]

Quarta-feira dia 22 de janeiro de 2020. 10h da manhã

Aeroporto

      Estou esperando minha mãe do lado de fora do aeroporto, estou aqui já faz 10 minutos e nada da minha mãe, que disse que já estava aqui.

      Depois de um mês vou reencontra-la, minha mãe saiu da Espanha para vim pros Estados Unidos acha uma casa para gente mora, eu finalmente conseguir vir. Depois de toda aquela dor de cabeça para eu conseguir uma transferência, depois de toda aquela papelada ainda tiver que fica um mês na Espanha, quero apenas tranquilidade.

       Estou usando uma calça cargo jogger preta, com uma corrente presa no lado esquerdo. Uma camisa cropped que estava um pouco acima do umbigo mostrando minha barriga, com uma estampa de uma banda que eu não conheço. Um tênis Paul Auratn preto.

       Sou morena de olhos marrons, meus cabelos são cacheados e curtinhos, batendo no máximo na orelha.

       Olho em volta esperando minha mãe, até que essa cidade é bonita – estava olhando pros prédios do outro lado da rua. Tomara que o barulho do avião não atrapalhe as pessoas que moram ali. – Nem termino de raciocinar, meu celular toca – era a minha mãe – atendo o celular

- Mamá, hola. (mãe, oi.)

- hija, ¿ahí llegó? (filha, já chegou?) – ouço a voz doce e gentil da minha mãe do outro lado da linha.

- ¡sí mamá, ya salí del aeropuerto! (sim mãe, já estou fora do aeroporto já!)

- ok hija, espera un minuto, ¡estaré allí en cinco minutos! (ok filha, espera aí, daqui a uns cinco minutos eu apareço aí!)

- ¡Vale, mamá! ¡Hasta dentro de poco! (ok mamãe! Até daqui a pouco!) – desligo o celular.

      Começo a mexendo no celular. Depois de seis minutos uma Hilux prata de quatro portas para na minha frente. O vidro fumê do carro abaixa revelando uma das cenas mais engraçadas que eu vi.

      Minha mãe aparece com um óculo de praia preto, ela com a mão direita no volante e o braço esquerdo apoiado na porta do carro, ela olha para mim abaixando um pouco os óculos escuros com o dedo indicado da mão esquerda.

- Hey nena, ¿eres nueva aquí? ¿Quieres dar un paseo? ¡Relájate, no muerdo! (eai gata, é nova aqui? Quer passear um pouquinho? Relaxa que eu não mordo!) – minha mãe fala de um "jeito" sensual, falhando miseravelmente, eu não consigo segura e começo a rir alto atraindo um pouco a atenção das pessoas em volta, minha mãe rir junto comigo. Entro no carro botando minha mala no banco de trás do carro e me sentando na frente. Minha mãe da partida no carro e sai dali rumo a nova casa.

- ¡Eras muy lindo allá atrás! (você foi bem engraçadinha lá atrás!) – falo olhando para ela com um sorriso no rosto – En serio, ¿esa fue tu mejor frase para ligar? De esa manera nunca atraparás a nadie mamá. (sério que aquela era sua melhor cantada? Assim você nunca vai pega ninguém mãe.) – ela me dá um soquinho – AI – finjo que machucou e nos duas rimos.

- ¡No es como si tu madre estuviera varada! Solo estoy teniendo mis días malos. (não é como se sua mãe fosse uma encalhada! Eu só estou nos meus dias ruins.)

- ejem, ¿malos días para qué? ¿diez años? (aham, dias ruins ao que? dez anos?) – falo segurando o riso – y sí, eres una madre varada, sin disfraces. (e sim, você é uma encalhada mãe, nem disfarça.) – falo olhando para frente, minha mãe apenas dá um sorriso de lado, gosto das nossas conversas.

Minha Outra Metade (LUMITY AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora