Reverse Line 》l.s - abo (EM REFORMA)

3. Telepathy ✯ RL

N/A: Olá, Reverses!

- Queria agradecer por todas as leituras/votos/comentários e pedir votinhos para esta mera aspirante à escritora amadora. Não sei se me sinto confiante com esse cap pq acho q to enferrujada, a interação de vocês me motivaria com a inspiração, mudança de algumas coisas – se forem necessárias – e criação de outras. Só para eu saber se a maioria está gostando.

- Uma observação importante: As coisas não acontecem rápido e tem bastante coisa sobre o enredo que planejei (personagens que ainda n apareceram etc). Eu não consigo ir direto ao ponto, parece que preciso descrever timtim por timtim o que aconteceu. Ao mesmo tempo, tento não deixar o cap nem muito longo e nem tão curto, não sei se o wattpad ainda buga os caps, mas isso aconteceu comigo e os últimos dois eram apenas um e precisei dividi-los. Se tiverem problemas com esse, me avisem, por favor.

- Poderiam sugerir algum nome de criança? (: ~spoiler ou não~

- Ignorem eventuais errinhos ortográficos.

Espero que gostem (:

Tomem um chazinho. Relaxem. Divirtam-se.

Boa leitura.
...

Algum tempo depois do sumiço de Louis...

✯
Harry P.O.V.

As pessoas não podem lutar contra as consequências, elas sempre estarão ali com as fibras frágeis de sua linha tênue para mudar o caminho dos nossos planos se ambos não estiverem minimamente alinhados. Frias e Impiedosas, da forma delas, ninguém poderá fazer algo sobre isso a não ser tentar lidar com certos fatos que nunca foram preparados para enfrentar. Numa dessas, você acaba cogitando marcar sua primeira consulta com um psicólogo, porque a pane no sistema é real. A consequência não segue o ritmo de ninguém, nós quem temos que apressar o passo para alcançá-la e não cairmos no precipício profundo que seu rastro de poeira vai te jogar se ficar para traz e deixar que ela te domine, que o resultado corroa suas vértebras e te faça uma ameba derrotada.

Havia parado de contar a quantidade de dias que não o via.

Foi uma maneira que minha mente encontrou de deixar essa obsessão de lado.

Ou, na verdade, meu terapeuta.

No fundo, sabia que era o dia 531.

Mal imaginava que ainda viria o 532, 650, 2190...

[...]

Quando Gemma e Lauren se casaram, a cerimônia foi feita no gazebo de uma fazenda modesta no interior de Holmes Chapel que sequer poderia imaginar existir e sem muitos convidados, apenas com os familiares mais próximos. As telhas gravilhadas propositalmente escuras mediam forças com os tons delicados do ambiente amadeirado, enfeitado com rosas amarelas entre as treliças beges fixadas ao redor de algumas ripas da circunferência do local robusto e, ao mesmo tempo, brando. Um pequeno varal de luzes amarelas deixava o ambiente mais aconchegante e contrastava com o degradê do pôr do sol ao fundo que coloria o tecido branco, quase transparente, que escorria prendido pela metade para dar forma à ele nas laterais da grande janela localizada no centro do pequeno altar montado para a cerimônia. Algumas pétalas brancas foram jogadas no tapete nude e faziam uma trilha até as noivas – quase esposas –.

Queria experimentar o mesmo amor que observava nelas quando se olhavam e colocavam as alianças.

Apesar de estar feliz, no fundo a cena me fazia sentir dor.