[A/B/O - Realidade Alternativa]
(EM ANDAMENTO/REFORMA)
(AVISO 2022: Essa fic foi, inicialmente, criada em 2014 e há muitas coisas que, atualmente, estou modificando e editando sobre o conteúdo daquela época, pois não são boas em diversas questões...
- Essa fanfic contém classificação +18. Pense bem antes de prosseguir; - Esse capítulo contém conteúdo sensível envolvendo a morte de pessoas e animais. Esse capítulo foi alterado e o conteúdo anterior NÃO é aprovado por mim, em 2014 escrevia sem ter a real "noção" do quão ruim poderia ser. - Aqui se inicia uma explicação que eu quis trazer para a história, ela se estende um pouco até chegar nas personagens principais. É importante para entender esse universo fictício;
- Eu não estou seguindo ou determinando alguma regra específica sobre o universo a/b/o;
- Será necessário um pouquinho de paciência. Podem pular essa parte e a próxima se não se sentirem confortáveis.
- Ignorem eventuais erros gramaticais, por favorzinho.
Tomem um chazinho. Relaxem. Divirtam-se.
Boa leitura <3
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Muitas pessoas fazem o bem criando o mal, intencionalmente ou não, seguindo os princípios de suas crenças e adorações. Até onde pode chegar a ganância e obsessão de um homem na busca do desconhecido? Qual o limite de um homem louco? O que faz de uma pessoa louca? Ela não ser, pensar e agir da forma que as outras consideram normal? Então, o que te faz "normal"? A rotina alienada imposta por outras pessoas? Bem, isso vai de cada um. O que é visto como loucura para alguns é a salvação para outros. Ou a morte.
Ele não era um monstro, muito menos chegou a ferir alguém com algum propósito maligno, só não achava certo a forma alheia de ver o mundo. A maneira que o viam.
Não estava mal intencionado quando fez o que fez.
Estava tentando mudar por si mesmo.
Mesmo que julgassem aquilo como loucura.
Ele gostava.
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1820 – Burgdorf' Alemanha
Burgdorf era um pequeno vilarejo plano em seu centro, embora rodeado de montanhas de solo cinzento que apenas esverdeavam-se no calor verão, cobertas por um arvoredo farto de pinheiros e cerejeiras, onde o ar era livre das impurezas das fornalhas de carvão das usinas que esvoaçavam fumaças tóxicas, pintando o céu do cinza mais infeliz que se pode imaginar em outras regiões mais populosas.
As casas eram construídas em madeira maciça e sofisticada, advindas da população mais nobre que fugia das doenças e ao mesmo tempo queriam encher os pulmões de ar limpo. Os passos dos moradores eram dados sobre um chão lapidado em grandes pedras polidas retangulares e gramados bem aparados reluzindo quão bem a clorofila dava cor à natureza.
