o crime perfeito (versão não reescrita)

Unser blut - o início da máfia ||

⚠️Talvez esse capítulo possa te dar gatilhos⚠️

⚠️Presença de "sangue" e cenas 'fortes" para pessoas sensíveis⚠️

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Sem saber como reagir a tal situação, Max correu de volta ao casarão e foi direto ao quarto de sua mãe que já estava acordada.

Akira se assustou ao ver o filho, e questionou a ele sobre o barulho.

— Meu filho! - disse a mulher assustada ao ver a expressão de seu filho - Oque houve? Você também escutou aqueles barulhos estranhos?

A senhora Denorf se aproximou rapidamente de seu filho que tinha uma mistura de expressões em seu rosto, susto, tristeza, medo, pânico...

Maximilian não respondeu a mãe e nem retribuiu o abraço que o envolvia, pois os seus músculos não respondiam os seus comandos, se sentia incapaz de pronunciar uma única palavra, de fato Max estava paralisado.

— Meu filho! Max? - Akira sacudida levemente seu filho na esperança de que ele saísse do transe - oque aconteceu?

O garoto continuava imóvel como uma estatua.

— Onde está seu pai? - por fim a mulher perguntou.

Esta pergunta fez com que Max saísse da paralisia, ele olhou no fundo dos olhos da mãe procurando a melhor forma de conta - lá o acontecimento, mas a única coisa que ele conseguiu fazer foi chorar.

Seus olhos encheram de lágrimas que em poucos segundos percorreram todo o seu rosto, Akira ficou sem reação nos primeiros segundos, mas logo retornou a questionar sobre o marido, porém, desta vez seu tom de voz era mais preocupado.

— Max! Oque houve com o seu pai !? Onde ele está ?!

Chorando e sem saber oque deveria de fato fazer, ele tentou dizer algumas poucas palavras.

— O - o pai.. e - ele... - gaguejou entre o soluço causado pelo choro.

— Ele oque Maximilian?! - gritou a mulher começando a entrar em desespero.

— O pai morreu! - disse por fim.

A senhora Denorf ficou paralisada sem reação no primeiro momento, mas poucos segundos depois começou um interrogatório.

— Como assim morto?! Como o seu pai está morto Maximilian?! Me explica isso! - gritou com o garoto.

— Eu não sei mãe - disse no meio das lágrimas - acordei com um barulho estranho e decidi sair pra ver oque era, quando cheguei lá fora entrei no galpão abandonado e vi o Delrico lá... Morto... Ensanguentado e..e... E eu saí correndo de volta para o casarão.

— O meu marido não pode estar morto! Ele também havia se levantado para investigar os barulhos - ela fez um minuto de silêncio e olhou desconfiada para seu filho - você..
Você não?

— Não! - ele gritou - eu nunca faria uma coisa dessas!

Apesar de ter sido pega de surpresa com a notícia da morte de seu marido, Akira não derramou sequer uma lágrima, mas era visível em seu rosto a negação.

— Ele está no galpão? Ensanguentado? meu deus! O meu marido morreu?! - disse passando as mão pelas têmporas.

— Oque vamos fazer?

— chamar o médico da família para analisar o corpo e depois comunicar aos policiais locais.

— ok, eu faço isso... - Max disse em tom triste.