Introdução

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Fevereiro 16, 2016

Após sair da casa do Slash, dirigi rapidamente em direção a residência do Adler, estava aos prantos, nem se quer sei como consegui chegar . Depois de estacionar o carro, desci do veículo e corri até o portão de entrada e toquei a campainha diversas vezes até ouvir a voz do mesmo.
-- Quem é? - ouvi a voz do mesmo através do interfone.
-- Steven, sou eu, Mirella, preciso... preciso falar com você, por favor abra - falava em soluços.
-- Meu Deus, Mirella, o que... entre, rápido!
Assim que ele terminou de falar, retornei ao carro e logo o portão se abriu. Liguei o automóvel e adentrei a sua casa logo ouvindo o portão se fechar por detrás do veículo. Estacionei junto a outro carro que havia na garagem e desci logo sendo recebida por ele ali mesmo, rapidamente corri até ele e o abracei, ele logo retribuiu o abraço sem entender o que estava acontecendo.
Steven e eu nos tornamos melhores amigos desde que conheci ele e os outros membros, através do Slash.
-- Venha, vamos entrar - disse me direcionando a porta de entrada de sua casa ainda com os braços envolvidos em minha volta, e o segui.
Ao entrar na casa, fomos para a sala e nos sentamos no sofá, ele ficou de frente para mim sentado em uma poltrona, apenas esperando que eu falasse algo, dando tempo para me recompor.
-- Eu.. eu e o Slash... nós terminamos.
-- O que? Por quê?
-- Eu não sei..- ele franziu o cenho sem entender.- acho que eu o atrapalho, sabe? Não sei como, mas, de certa forma acho que... eu e ele... Steven... eu não sei o que fazer... me ajuda!? - falei voltando a chorar.
-- Calma, calma. Ficar assim não vai resolver as coisas - falou se levantando e sentando-se ao meu lado e me abraçando. - você precisa respirar, se acalmar, e tentar conversar com ele.
-- Não Steven, tomei a minha decisão. Não vou voltar atrás, eu não quero ser uma pedra no caminho do Slash, jamais quis isso, mas acho melhor assim.
-- Okay - suspirou e olhou para mim - mas se acalme, bom? Se não vai acabar tendo um treco ou então eu terei.
Falou tentando apaziguar a situação me fazendo dar um leve sorriso.
-- Obrigada Steven, e me desculpa por estar lhe incomodando agora.
-- Jamais, jamais me incomodaria doidinha - bagunçou meu cabelo.
Depois de conversar-mos mais, fui para casa, onde morava com meus pais. Chegando em casa, estacionei o carro e respirei fundo logo depois soltando o ar dos pulmões vagamente. Desci do carro e entrei em casa, logo minha mãe veio até mim perguntando o que aconteceu, e porque eu estava daquele jeito. Falo o que aconteceu.
-- Oh minha querida, não fique assim - falou me abraçando que comecei a chorar de novo.
-- Por que está chorando? Você fez uma ótima escolha em deixar aquele roqueiro infeliz - meu pai disse rusguento como sempre.
-- William, se não for ajudar então se cale - minha mãe o repreendeu e valeu de nada que ele continuou a falar.
-- Eu estou apenas falando a verdade, agora minha filha poderá achar uma pessoa mais decente, e que a mereça de verdade.
-- Eu vou para o meu quarto, Boa noite.
Falei me levantando e saindo, indo logo para o quarto ouvindo eles discutirem. Assim que entrei em meu quarto, me joguei na cama e agarrei o travesseiro enquanto chorava.
Pego meu celular e comecei a apagar algumas coisas da minha rede social, somente de . Suspirei novamente, me levantei e comecei a arrumar a minha mala, não conseguiria ficar ali depois do que fiz, não conseguirei superar isso se eu continuar aqui. pronta, fui para a sala com a mala e minha mãe me olhou espantada.
-- Para onde pensa que está indo?
-- Mãe, pai, eu vou embora por um tempo, na verdade eu preciso de um tempo.
-- E pra onde minha filha?
-- Pode ir querida, te dou até o dinheiro para que fique longe daquele idio..
-- Papai chega! - falei perdendo a paciência - Não fale dele dessa maneira, ele não tem culpa de nada, e as escolhas sou eu quem faço, eu escolho com quem fico ou deixo de ficar então por favor, pare.
-- Mirella, é necessário mesmo que ?
-- Sim mamãe, preciso ir, e por favor não diga nada a ninguém, entrarei em contato com vocês em breve, para dizer onde estou e por favor mãe - falei indo até ela e segurando em suas mãos -- precisa me prometer que não dirá nada a ele - cochicho somente para ela.
-- minha filha, não direi - falou com lágrimas nos olhos.
-- Obrigada - abracei a mesma - Eu voltarei.. Não se preocupe.
-- Okay querida, tenha uma boa viagem.
Me separei de seu abraço e beijei sua testa, olhei para o meu pai, suspirei e fui até o mesmo o abraçando.
-- Se cuida velhinho.
-- Ah, agora eu sou o Velho?
Revirei os olhos e me separei do abraço.
-- Fique bem pai, nos vemos um dia.
-- Fique bem você também, mande notícias sempre.
-- bom.
Peguei minha mala e os dois me acompanharam até o carro, os abracei novamente até finalmente embarcar em meu veículo e partir.

Fanfic Slash: Since I Don't Have YouOnde histórias criam vida. Descubra agora