10|𝗨𝗺𝗶

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Sina Deinert

Desço a escadaria segurando no corrimão, a fenda no vestido faz com que minha perna apareça quando a impulsiono descendo os degraus.

Noah está perfeitamente arrumado em um terno de três peças, me observava atentamente enquanto segurava um copo na mão direita e a mão esquerda está escondida em seu bolso da calça.

Sorrio quando finalmente chego perto, mas ele continua me observando sério. Leva seu copo até a boca e me encara por cima dos cílios, nunca desviando seus olhos dos meus.

Tão sexy. Droga de homem gostoso.

— Podemos ir ou você prefere ficar me olhando enquanto degusta seu uísque?

— Eu poderia ficar olhando você o dia todo, Sina. — murmura, sua voz rouca faz meu coração acelerar mais que o normal. Me derreto toda.

Tenho que me controlar, não posso e não quero ficar como essas bobas apaixonadas. Suspiro e tento parecer o mais indiferente possível.

— Prefiro jantar, então vamos antes que eu desista. — Faço menção de sair, mas sinto uma puxada e meu corpo se choca em um peito firme.

Imediatamente o perfume dele invade minhas narinas. Se controla, Sina, se controla...

— Minha vontade é de rasgar esse vestido e te foder nesse chão para todo mundo que passar ver. — sussurra no meu ouvido.

Gemo extasiada.

— Temos que ir, Noah. — Minha voz é oscilante.

Ele passa o dedo na minha bochecha, fecho os olhos e inclino o rosto para sentir melhor o seu toque.

— Você está linda, baby, me faz querer arrancar os olhos de qualquer maledetto que pensar em olhar você.

Estamos tão perto, consigo sentir seu hálito fresco.

— Me beija. — digo baixinho. Não sei se ele conseguiu ouvir.

Seus lábios pressionam contra os meus no instante seguinte. Suspiro e enlaço seu pescoço com meus braços, aprofundando cada vez mais o beijo.

Suas mãos descem por meu quadril e chegam até a minha bunda, Noah aperta e me puxa mais em direção ao seu corpo.

Sinto-me molhada, e gemo na boca dele, aproveitando a oportunidade, ele enfia mais sua língua dentro da minha boca.

Eu o quero tanto, uma vez apenas não foi suficiente, quero senti-lo dentro de mim mais uma vez, quero que ele me dê tudo que tem para oferecer.

Mas, de repente, Noah se afasta de mim, me fazendo resmungar.

— Vamos, não podemos chegar atrasados. — anuncia, caminhando em direção ao hall de entrada.

Qual a porra do problema dele? Não pode começar uma coisa e não terminar? Me sinto frustrada e irritada.

Bufo e reviro os olhos, caminhando logo atrás dele.

Estamos bem acomodados em seu Audi R8 de cor preta, um belo carro, assim como o dono. Mas não irei dizer isso em voz alta, afinal, estou brava com ele por ter me deixado frustrada no meio da sala.

Percorremos o caminho até o local do jantar em silêncio, inclusive percebo que conheço muito bem essa direção que o carro está seguindo.

Olho para Noah, ele está sério esperando os soldados abrirem os portões.

Encaro aquele lugar e respiro fundo, a saudade me toma, o cheiro familiar de flores do campo invade minhas narinas, fazendo-me lembrar do quanto eu senti falta daqui.

𝗧𝗵𝗲 𝗖𝗮𝗽𝗼'𝘀 𝗰𝗵𝗼𝗶𝗰𝗲|ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora