Transportes dos Milagres I

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Há semanas atrás...

Dr. Robotnik estava assistindo uma tela grande em sua sala escura, mostrando o que parecia ser um anel gigante flutuando sobre o oceano, de onde saiu um bando de Flickies.

— Oh, o que é isso que eu vejo diante dos meus olhos? Essas criaturas escondem mais do que eu poderia ter imaginado, eu irei capturá-las e usá-las como a fonte de energia para minhas máquinas, daí então eu poderei aprender mais sobre seu poder e usá-lo para adquirir as Seis Esmeraldas do Caos!

— O que!? - Espio se tornou visível atrás do doutor, ele cobriu a boca com as mãos e desapareceu de novo, ao passo em que os pássaros coloridos voaram para longe da câmera.

Robotnik se virou, ainda sentado em sua cadeira flutuante. Ele agarrou Espio pelo pulso como um besouro serra-pau ao ver um galho vulnerável.

— Perdoe-me, mas esta sala é proibida para os visitantes!

Era uma mão realmente forte para quem parecia ser um humano comum.

— Ou você acabou se perdendo? Nesse caso, posso ajudá-lo a encontrar seu caminho? Eu não posso prometer que você irá sobreviver, no entanto.

Espio acertou o rosto dele com sua longuíssima língua. Robotnik acabou soltando Espio, que se encontrou cercado por robôs cinzentos que não tinham nem um traço de pintura.

Que sentimento era aquele? Impossível Robotnik ser tão forte assim, Espio estava certo de que não era apenas força bruta, talvez ele pudesse até quebrar uma ou duas telhas com um golpe, mas... tinha algo além disso. Aquele olhar maligno atrás de suas lentes escuras e seu sorriso tão largo que poderia ser confundido com uma figura alegre como o Papai Noel juntos pareciam como o encontro entre o conhecido e o desconhecido.

— Isso já é demais! Eu me sinto de frente ao meu maior medo que eu não sabia que eu tinha! - Espio estava segurando uma pequena esfera, que ele atirou no chão, cobrindo todo o espaço em fumaça.

— Eu preciso escapar!

Coberto em suor e incapaz de pensar direito, a próxima coisa que Espio se lembrava era de estar correndo para longe da cidade.

—×—

A carruagem mecânica ainda estava cruzando a ilha. O Pombo Mensageiro estava sentado no topo, escutando toda a conversa.

— Isso é tudo. É uma vergonha eu ter fugido, mas o caminho de um verdadeiro ninja que eu sigo inclui saber quando recuar para lutar outro dia.

Honey continuou quieta, encarando as costas do motorista.

— Aquela pessoa... - O único outro atributo distinto que Honey conseguiu distinguir fora o cabelo vermelho descendo até o pescoço. — Essa máscara era bem estranha, huh...

— Se você vai ficar analisando a aparência dos outros ao invés de prestar atenção ao que eu tenho a dizer, você poderia pelo menos não dizer em voz alta! - reclamou Espio.

— Eu sou uma estilista, eu posso. Eu só estou pensando no que eu poderia fazer para deixar essa máscara mais bonita, é só isso.

— Tanto faz.

— Não fique triste, eu estava prestando atenção em você! Eu já estava até prestes a perguntar sobre esse tal Robotnik!

— É ele quem está trancando os animais dentro daqueles robôs. - Espio a deu a foto dele, um homem gordo com um bigode longo. — Eu descobri muito sobre ele desde nosso último encontro. Seu primeiro nome é Ivo, pronunciado "Evil". Ele vem de uma longa linhagem de cientistas da família Robotnik, mesmo assim, ele é o diferente dentre todos. Cinquenta anos atrás, houve um Robotnik que causou um acidente envolvendo um projeto secreto para o governo, parece que essa família esteve amaldiçoada desde então.

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⏰ Última atualização: Jun 17, 2022 ⏰

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Anjo Carmesim - Honey the CatOnde histórias criam vida. Descubra agora