𝐴 𝑏𝑢𝑠𝑠𝑢𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 6

E que quando o momento de felicidade estiver presente, aproveitemos ao máximo para ter a capacidade de desfrutar do doce sabor da alegria. Nesta noite tudo se tornará eterno para sempre, todas as risadas, palavras, momentos e sorrisos. Vai ter que passar como tudo, mas a dança, a música e as gargalhadas ficarão congeladas e capturadas.

Cheonman pega no rosto do jovem.

—Escute, nós te amamos muito, independente de qualquer coisa. És um filho pra nós. Nunca iremos te abandonar.

—Ne. Eu sei. E eu sou feliz com vocês.

Ele pega alguns dos papéis no chão, os coloca na sacola e amarra.

—Já deve ser tarde.–Diz Hal-abeoji.—Não queremos nos atrasar para festa não é mesmo?

—Eu estou louco pra saber o que o senhor comprou pra Cheonman esse ano.–Sorri Taehyung.

—E eu pra saber a quem dará seu cartão de namorados.

—Para senhora Yuriko.

Os avós caem na risada.

Taehyung queima a sacola. Logo após toma banho, veste sua elegante veste. Uma camiseta inglesa que havia ganhado de presente de Hal-abeoji e uma calça de terno preta, seu tecido era sedoso. Ele dá uma ajeitada nos cabelos encaracolados. Passa perfume (francês), e calça seus sapatos. Nada de mais. Um estilo bem Dark academia.

Olha no espelho satisfeito com sua aparência. Estava deslumbrante. Ao aparecer na sala surpreende os avós.

—Vai arrasar corações esta noite.–Brinca Hal-abeoji.

—Taehyungie você é muito bonito.–Comenta Cheonman.

Ela estava um graça, vestia um lindo quimono cor vinho. O cabelo preso num coque alto e com alguns laques prendidos. Hal-abeoji estava com um sofisticado terno, encomendado da França.

—Paris.–Lê Taehyung olhando a etiqueta no elegante terno. Dá um assovio.

—Bem,–Diz ele.–Vejo que não sou o único elegante.
Eles riem.

Hal-abeoji começa a ter mais uma das suas crises de tosse.

—O, anyio. Não sei se é uma boa idéia irmos á festa. O senhor não deve tomar sereno frio.

—Anyio. Nós vamos sim. Já, já passa. É passageiro.

—Não seja teimoso.

—Se não forem irei sozinho. Vejam, já passou.

—Hal-abeoji...

—Melhor nos apressarmos, já vai dar o horário.

Eles conversavam na estrada. Como de costume, os cachorros os acompanhavam. Taehyung levava o trompete consigo e a câmera inseparável na bolsa ao lado. Hal-abeoji estava com uma sacola nas mãos.

—Taehyungie não tem yeoja chingu.–Ri Hal-abeoji na estrada.

—Minha única paixão é a minha câmera.–Diz Taehyung sério.

Os avós riem.

A poucos metros do lugar designado já podia-se ouvir o barulho da música.

—É Jazz.–Diz Taehyung animado se apressando.

Ao chegarem, uma simpática senhora os recebem com um vasto sorriso. Quimono roxo, cabelo em um coque prendido por presilhadores de borboletas.

—A, hwan-yeonghabnida!–Cumprimenta ela, tinha os olhos bem cerrados enquanto sorria.—Sejam muito bem vindos! Cheguem pra cá.