Primeiro dia

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Já no salão principal esperamos dos alunos do primeiro ano serem selecionados a suas respectivas casas. E é claro, por meu irmão ser um deles eu estava um pouco apreensiva.

— Não fica assim. — disse Fred colocando a mão no meu ombro. — O chapéu vai saber onde colocar o mini Potter. — eu ri.

E então a Prof. Mcgonagall começou a chamar o nomes em sua lista.

Hermione Granger e o chapéu seletor gritava Grifinória; Draco Malfoy ele dizia Sonserina; Susana Bones... Lufa-Lufa; Ronald Weasley...

Todos ficamos em silêncio, seria possível um Weasley não ir para a Grifinória?

— Ah! Outro Weasley! — gritou o chapéu seletor. — Eu sei muito bem o que fazer com você, Grifinória! — todos vibraram.

E então foi a vez de Harry. Assim que a professora disse o nome dele só foi possível ouvir os burburinhos, eu até entendo o choque de todos, foi ele o garoto que sobreviveu, quem derrotou Voldemort.

Consegui ver a cara de nervoso dele e nesse momento queria estar ao seu lado, segurando sua mão. Andou até o banquinho e se sentou, então a professora colocou o chapéu em sua cabeça.

Eles estavam tendo um tipo de converso que não fui capaz de entender estando tão longe, alguns minutos se passaram e então o objeto mágico gritou.

— GRIFINÓRIA! — todos batemos palmas e vibramos.

[...]

Depois do jantar todos fomos para nossas salas comunais. No caminho fiquei conversando com os gêmeos e Angelina Johnson.

— Amanhã a tarde serão os testes para capitão! Estou muito ansiosa. — gritava Angelina enquanto dava pulinhos de alegria. — Não que eu vá tentar, mas eu estar super te apoiando Sina.

— Obrigada Ange.

Nos despedimos dos meninos e fomos para nossos dormitórios. Eu e Angelina o dividimos com mais três meninas, Harper Davies, Arya Harris e Dakota Smith. Elas são legais, mas não somos exatamente amigas, então falamos apenas o que precisa ser dito.

— Você sabe quem mais se candidatou para essa vaga?

— Não. — digo. — Quer dizer, seu que alguém alunos mais velhos estão interessados, mas ninguém de importante, eu acho.

— Oliver Wood! — assim que Angeline disse o nome fiz cara feia.

Esse garoto está me perseguindo. Não posso ter uma hora de paz sem que alguém cite o nome dele ou o próprio apareça.

— Ah, esse eu sei. — bufei. — Conversamos sobre isso no trem.

— Ele não vai facilitar para você. — dizia enquanto se ajeitava para deitar.

— E você acha que eu preciso que ele facilite para mim? Angelina você acha que eu preciso que qualquer homem facilite alguma coisa para mim? Minhas conquistas são por mérito meu e de mais ninguém.

Ela levantou as mãos como se estivesse se rendendo.

— Está bem esquentadinha. Só disse que não vai ser fácil.

Eu não quis continuar aquela conversa então me deitei e fui dormir.

[...]

O dia começou bem devagar, tive aula de feitiços, transfiguração, herbologia, poções e finalmente vôo com vassouras.

Quando cheguei no campo de treinamento Madame Hooch já estava começando a reunia os alunos para começar sua aula.

— Muito bem bruxos e bruxas peguem suas vassouras. Eu quero que formem dois grupos: à direita um grupos dos que já fazem parte do time de Quadribol e à esquerda outro dos que não fazem.

Me juntei ao grupo da direita. E esperamos a Madame Hooch vir dar as instruções.

— Como vocês já são mais avançados essa aula não terá muita importância. — começou. — Esse ano vamos escolher um capitão ou capitã, então preciso que façam um lista dos candidatos e entreguem e mim, farei minhas considerações e escolherei os melhores para participar da disputa. Alguma dúvida? — ninguém respondeu. — Muito bem então ao trabalho.

Peguei uma folha de papel e anotei o nome de todos os interessados. Não foram muitos, o que me surpreendeu, achei os alunos mais velhos se matariam para uma vaga como essa.

Candidatos a vaga:

Thomas McKay
Ethan Sanchez
Martha Rhee
Oliver Wood
Sienna Potter

Depois da aula entreguei o papel para a mulher que pareceu alegre ao ver o meu nome escrito.

— Fico feliz que se candidatou Potter, é difícil achar bons jogadores hoje em dia. — a mulher esticou os lábios. — Acho que não vejo ninguém com o seu talento desde... — ela parou e me encarou com um olhar de pena, já sabia o que estava pensando.

— Desde que meu pai saiu da escola. — olhei para o chão evitando contado visual.

Eu não costumo a ficar sentida quando falam de meus pais, é claro que fico triste mas já passei da fase de passar a noite chorando. Ficar chorando não vai trazê-los de volta, e tão decidi apenas apenas parar e me concentrar em outras coisas.

— Sinto muito. — ela disse tocando o meu ombro e certamente não era primeira vez que me dizia isso.

Apenas ascendi e virei as costas voltando pra o castelo.

Já estava quase na hora do jantar quando cheguei no salão principal, estava andando pelas mesas quando avistei a única pessoas que eu realmente queria conversar. Harry.

Me aproximei e sentei ao sei lado. Ele conversava com Ron e a menina que cabelos rebeldes que havia sido a primeira a ser selecionada na noite passada, qual era mesmo o nome dela... Hermione.

— Harry! — o chamei e ele abriu um sorriso aliviado, acho que não era a única que queria ver um rosto familiar. — Como foi o seu primeiro dia de vocês? — me virei encarando as outras crianças.

— Na verdade muito bom. — disse meu irmão. — Tipo, tivemos alguns problemas com o Prof. Snape, mas nada de mais.

— Snape é? Cuidado com esse aí. — os alertei. — Acho que a meta de vida daquele homem é transformar a vida dos alunos num inferno. Ele está tentando transformar a minha a três anos.

Todos riram. Passei o resto do jantar com os três e foi bem agradável, embora tenha sentido uma leve tensão entre Ron e Hermione algumas vezes, embora toda a discussão não posso negar que eles formam um casal fofo.

(EM HIATUS) Extraordinary | Oliver Wood Onde histórias criam vida. Descubra agora