Capítulo 1

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Nota importante:

Estou escrevendo essa história sem qualquer pretensão, a ideia surgiu enquanto eu assistia a série Castlevania e espero que muita coisa boa aconteça. Planejo publicar na medida que for escrevendo os capítulos, algo que não será com muita frequência ( fiquem avisados), como sabem, eu não recebo nada de forma financeira do wattpad e por isso não posso me dedicar a ele diariamente. Então não esquece de adicionar o livro na sua biblioteca para sempre ser notificado quando um novo capítulo chegar.

bem, acho que é isso. Espero que tenham uma ótima leitura e não esqueçam de deixar seu voto e comentários! Lembrando que os capítulos não foram revisados e sim, você encontrará erros, se isso te incomoda tanto recomendo não ler.


*

A dor no diafragma se espalhou com rapidez pelo corpo deixando minhas pernas bambas e me fazendo cair de joelhos no chão de terra seca. Puxei o ar com força, tentando controlar a dor, tentando deixar o almoço dentro do estômago.

— Levante-se — Elzabe mandou, a voz dura como aço.

Forcei os joelhos a se mexerem, mas levei à mão a barriga sentindo a dor extrema me deixar tonta novamente.

— Eu mandei levantar! — repetiu rispidamente.

Obriguei o corpo a seguir se comando, encontrando minha irmã mais velha em pé a alguns metros de distância. Seu cabelo curto caía sobre a testa e seus olhos violeta eram frios e focados. Inalei o ar com força pela boca, colocando o corpo ereto, levantando a cabeça e sustentando seu olhar.

— Quantos anos tem, Sayen? — indagou avaliando meu corpo com cuidado. — Como ainda permitir que a dor te domine? — criticou franzindo as sobrancelhas finas.

— Estou fazendo o meu melhor — rebati mantendo a voz firme.

— Se isso é o seu melhor, você é uma vergonha para nossa família — retrucou se aproximando sem desviar o olhar.

Levantei as mãos, me preparando para seu ataque.

— Se quer sobreviver é a esse mundo, precisa ser melhor que isso — declarou atacando com rapidez.

Elzabe sempre foi ágil, focada, inteligente e forte, era a melhor da nossa família e a melhor da vila, por isso era a capitã da guarda vermelha, mantinha a ordem e supervisionava as fronteiras. Era admirada pelos monstros e humanos.

Eu me foquei em seus movimentos, seus paços que deslizavam pelo chão em um dança eletrizante. Sabia que minha irmã estava se contendo, ela queria apenas me avaliar, saber se estava mantendo os treino mesmo quando estava longe, mas isso não impedia dos seus socos serem dolorosos e deixassem marcas em minha pele.

Minhas mãos tremiam a cada defesa e os músculos ardiam quando contra atacava, em nenhum momento Elzabe gemeu ou estremeceu, nem ao menos suava. As vezes eu me perguntava se ela era realmente humana como eu. Não parecia e todos na vila fofocavam sobre isso, não que fosse mudar alguma coisa. Mesmo alguns humanos nascendo com um pouco da magia, poder de cura, força ou sentidos anormais, isso não era nada comparado aqueles que estavam no poder, que fediam a magia. Comparados a eles continuávamos sendo meros humanos, pequenos e insignificantes, prontos para servir quando chegar a hora.

— Já chega — avisou recuando.

Suspirei longamente abaixando os braços e permitindo os músculos relaxarem. Evitei pensar na dor e a mandei para as profundezas da minha mente, ignorando-a.

Reino de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora