Reino de Sangue

Capítulo 6

   Depois de muito tempo, estou finalmente atualizando esse livro. Como finalizei o romance que estava trabalhando a um tempo, agora posso me dedicar um pouco mais para esse livro. Vou tentar atualizar na medida que for escrevendo.

Espero que gostem dos novos capítulos <3 Não esquece de deixar sua estrelinha e comentários para apoiar meu trabalho. 

...

      As enormes arvores impediam da luz da lua iluminar o solo, mas isso me impedia de correr pela floresta, a sensação era familiar, quantas vezes minha irmã me fez treinar em completo escuro? Tentei correr mais rápido quando sons de passos atrás de mim ficaram mais perto.

— Você é boa.

Parei, derrapando na terra quando um vulto preto de olhos vermelhos apareceu entre as arvores.

— Mas não como sua irmã — disparou me jogando contra a arvore, forçando o ar a fugir dos meus pulmões. Segurei seu braço antes que agarrasse minha camisa, seus olhos vermelhos se estreitaram quando virei e bati com forço o cotovelo nas suas costelas, afastando-o bruscamente.

— Não fale da minha irmã seu monstro — resmunguei cuspindo na sua direção.

— Sua irmã está certa — declarou sorrindo e fazendo um calafrio correr minha espinhar ao notar suas presas pálidas mesmo com toda a escuridão —, você é uma tola — apontou antes de se lançar na minha direção, segurando meu pescoço e me prendendo contra a arvore úmida.

— Vai a merda — disse com dificuldade sentindo seus dedos apertando minha garganta com força, me fazendo fraquejar e arfar. Antes que minha mente começasse a desesperar e minha visão perdesse o foco, levantei os joelhos acertando-o entre as pernas.

Ele arfou ao se curvar, mas seu aperto continuou forte contra meu pescoço.

— Maldita — disparou entre os dentes, mas não dei tempo que se recuperasse, soquei sua garganta o forçando a me largar.

Voltei a correr pela floresta escura sem hesitar, o suor escorria pela minha pele e era difícil respirar com a garganta machucada e queimando, infelizmente, não consegui ir muito longe. Meus olhos se arregalaram quando senti o vento forte contra minhas costas e no segundo seguinte, eu estava sendo erguida bruscamente entre os enormes galhos das arvores para o imenso céu noturno.

Senti a pressão e os órgãos se remexerem com o movimento quase me fazendo vomitar, o aperto do vampiro na minha cintura era forte, mas tudo o que me interessava e ao mesmo tempo me apavorava era ver a floresta de cima, se afastando cada vez mais enquanto o vento gélido da noite me abraçava e roubava meu ar.

Tentei gritar, mas meus lábios não se moviam, nada no meu corpo parecia funcionar mais.

— Se acalmou? — ele disse com zombaria e com rapidez, começamos a cair.

Tudo foi rápido e insano, e quando seus pés tocaram o chão da floresta perto da nossa fogueira, ele me soltou, me fazendo cair trêmula no chão.

— Cuidem dela — mandou se afastava.

Com dificuldade forcei minha cabeça a levantar, com odeio queimando minha pele observei suas costas largas se distanciando como se estivesse em câmera lenta.

— Seu filho... — as palavras de perderam quando tentei levantar, mas caí de joelhos e vomitei contra a terra.

Mesmo desorientada, ouvi Korel rindo.