Capítulo 5

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Quando Heriberto parou de beijar Victória, eles se entreolharam. Ela se sentia nas nuvens, e o olhou cheia de desejo. Tocou no lado de seu lindo rosto e disse.

― Faça amor comigo, como quiser. Faça amor comigo esta noite, hoje, Heriberto.

Heriberto respirou fundo, suas mãos estavam nas costas dela. Então foi tocando até que uma subiu para seu cabelo belo e macio.

― Se eu fizer isso, não haverá como voltar atrás, Victoria.

Quando ele respondeu, ela foi mais rápida em responder e propor.

― Eu não quero que você tenha. Deixe-me ser sua despedida de solteiro, Heriberto.

― Victória...

― Esse será o nosso segredo, querido. Me tire daqui.

Foram apenas dois segundos para Heriberto pegar na mão dela e levá-la até o carro dele.

Ao entrarem no confortável carro, as mãos foram usadas em movimentos apressados e desesperados, para cima e para baixo junto com beijos e suspiros em meio ao desejo e saudade mantidos presos por cinco anos.

Victória gemeu ao sentir Heriberto chupar um de seus seios. A mão dela foi para a cabeça dele para mantê-lo ali. Estava em seus braços em cima dele, enquanto ele estava no banco do motorista sustentando-a.

Heriberto cobriu a ponta do seio dela com a boca, chupando, lambendo-o, enquanto os dedos de Victória cravavam com força em seus cabelos, o que o impelia a continuar o que estava fazendo com tanto prazer.

Seu vestido estava bem abaixo da cintura, seus seios nus, suas costas sendo tocadas e apertadas por Heriberto, enquanto ele a mamava como um bebê faz com suas mães. E ela então teve seu orgasmo ali mesmo.

Ela estremeceu e gritou enquanto mantinha Heriberto onde estava. Sua mão com mais força sobre ele, disse ao homem que ele não sairia de lá de jeito nenhum.

E quando ela voltou a si e percebeu o que tinha acabado de acontecer, e ela se afastou dele. Mas não foi tão longe para Heriberto não impedi-la quando ela já ia pular para o outro lado.

― Você já... ― Ele não continuou. A olhou no rosto enquanto também tentava respirar melhor. Se perguntava qual era a possibilidade de ter feito sua ex-mulher gozar apenas mamando em seus seios.

Victoria balançou a cabeça sabendo o que ele queria dizer. Ela se esforçou para ser solta, mas sem sucesso.

― Deixe-me ir, Heriberto... ―Ela empurrou seus ombros para trás.

Heriberto a abraçou com mais força.

―Você não vai a lugar nenhum. ― Ele a fez olhar para ele e continuou. ― Eu sei o que aconteceu aqui e adoro saber que ainda tenho esse poder sobre você, meu amor.

Envergonhada de sua triste carência, ela mordeu o lábio inferior e depois eles foram tomados pelos lábios doces de seu único amor. O único homem que conseguiu alcançar seu coração.

E quando tiveram que respirar, o beijo acabou e então, Heriberto voltou a falar.

―Não vamos terminar isso aqui. ― Ele começou a arrumar o vestido dela para devolvê-lo onde estava antes. – Vamos para sua casa como era nosso plano.

Enquanto o ajudava a se arrumar, Victoria disse baixinho.

― Você vai ficar comigo quando chegarmos na minha casa? ― Herberto assentiu.

Victoria então saiu lentamente de onde estava. Heriberto sentiu tanta falta dela quando seu corpo o deixou, levando-o a acreditar que não estava iria a lugar nenhum antes de fazê-la sua pela última vez. Victoria já era uma tentação que ele não queria mais resistir.

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