Isabella Stone passou a adolescência apaixonada pelo melhor amigo de seus pais. Quando ela resolve cursar moda em Paris para esquecer Christopher, Isabella pensou que a sua paixão por Christopher iria desaparecer, porém foi só vê-lo novamente, que t...
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Quando o meu irmão disse ontem no jantar que eu já transo, quase ri na cara dele e disse que nunca tive relação sexual, pois nunca consegui esquecer o Christopher, porém achei melhor eu ficar quieta. Nenhum homem conseguia chegar aos pés do Christopher e eu acabava desistindo.
Fiquei pensando como consegui ficar centrada na frente do Christopher e sem fazer nenhuma pergunta sobre sua vida.
Depois do jantar, inventei a desculpa que estava cansada e que iria para o meu quarto e senti a todo momento o olhar do Christopher em mim. Não consigo entender esse homem pois não foi um olhar de tio e sobrinha. Como eu sei disso? Já recebi olhares como aqueles que ele estava me dando e confesso que nunca fizeram efeito em mim, porém o do Christopher, minhas amigas, fez o meu corpo incendiar.
Termino de me trocar para ir correr pois preciso esfriar a minha cabeça. Meus pais já saíram de casa para o trabalho e o meu irmão já foi para a faculdade. Tomo uma vitamina, pego meu celular, meu fone e minha água e saio em direção ao Central Park para fazer a minha corrida.
Assim que chego no Central Park, dou início à minha corrida ao som de Little Mix. Amo vir ao Central Park por conta da paisagem e me traz uma tranquilidade que eu não sei descrever. Acho que esses três anos longe de casa, um dos lugares que eu mais senti falta, foi o Central Park.
Estou distraída em meus pensamentos quando eu acabo trombando com uma parede de músculos e acabamos caindo eu e o homem. Quando presto atenção na pessoa que está debaixo de mim, vejo que é ninguém mais ninguém menos que Christopher Cooper.
— Isa?
— Ei. – Falo, sem graça.
— Desculpa. Eu estava distraído.
— Eu também estava. Deveria estar prestando atenção. – Falo e me retiro de cima dele.
— Você já tomou café da manhã?
— Tomei uma vitamina. Preciso ir. – Falo, tentando sair de perto dele.
— Isa, vem comigo. – Me pede e eu travo uma luta interna.
— Não quero causar problema para você. – Falo e vejo que ele não entende. — Entre você e a sua namorada.
— Não estamos mais juntos. – O Christopher fala e eu fico olhando para ele. Eu sei que é feio ficar feliz com a desgraça dos outros mas porra! Eu não terei que ver ele com uma mulher em seus braços.
— Ah. Sinto muito.
— Não precisa sentir. Nunca houve amor entre os dois.
— Então por que você estava com ela?
— Vamos tomar café juntos e eu te conto.
— Tudo bem.
Eu e o Christopher vamos em um silêncio confortável até a cafeteria. Fazemos os nossos pedidos no balcão e fomos esperar na mesa. Vejo que os meus planos de correr e esfriar a minha cabeça foi buraco a baixo.
