╰┈➤ ❝ LOVE IS A DREAM ❞
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·˚ ༘₊· ͟͟͞͞꒰➳ Maddison Smith
Quando menor, a menina teve uma vida tranquila até o apocalipse acontecer. Quando a mesma tinha 12 anos de idade e seu irmão 9 anos, ela perdeu sua mãe e não sabia se o pai estav...
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└➤ Chapter Three。 ─────┐
❝Looking For Sophia❞
❝Tenho em mim todos os sonhos do mundo.❞ — Fernando Pessoa
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Daryl para de arrumar suas coisas e se vira para trás, me olhando de cima abaixo.
— Você não vai.
— Porquê?
— Se você for, vai morrer.
— Eu sobrevivi esse tempo todo nesse inferno sozinha com meu irmão, então não me diga que eu vou morrer em uma saidinha.
— Tanto faz. — Daryl bufa de irritação.
Ele sobre no cavalo e eu subo atrás dele. Assim, ele cavalga até a floresta e eu tento puxar assunto.
— Sabe de uma coisa.
— O que?
— Você até que é legal. Quer dizer, você é quieto na sua, mas é legal. Acho que é exatamente isso que te faz legal. — Digo, esperando ele continuar com a conversa. E sem surpresa, ele bufa de irritação de novo e simplesmente não diz nada.
Um pouco de caminho depois, o cavalo se assusta com algo no chão, se apoia apenas com duas cascas traseiras no chão, levantando a parte da frente e fazendo eu e Daryl cair bruscamente ladeira abaixo. Acordo atordoada e com uma forte dor de cabeça, coloco minha mão na minha nuca e vejo que está sangrando. Pisco algumas vezes tentando fazer meus olhos se acostumarem com o ambiente. Tento me movimentar mas minha perna direita dói muito. Olho para a esquerda e vejo Daryl ao meu lado, mas o mesmo está desacordado e com uma flecha que atravessada o peito dele. Em seguida, vejo um zumbi vindo em nossa direção. Minha faca esta longe de mim então me estico máximo possível, mas o zumbi chega primeiro. Ele agarra meu pé e se aproxima mais até quase morder meu ombro, porém eu sou mais rápida e enfio minha faca em seu crânio o fazendo cair em cima de mim. Jogo o zumbi de lado e tento acordar Daryl. Chacoalho o mesmo na tentativa de o acordar, mas não consigo. Logo tento novamente e o mesmo acorda assustado.
— Daryl, precisamos sair daqui. Consegue se mexer? — Ele tenta se movimentar e não obtém sucesso.
— Não muito.
Acho que vou ter que tentar ir sozinha e buscar ajuda. Seria melhor do que dois feridos tentando subir um barranco e provavelmente um atrapalhando ao outro.
— Eu vou buscar ajuda. Já volto.
— Não. Eu vou. Você também está machucada.
— Eu vou, fica.
Ele não diz nada apenas abaixa a cabeça de leve. Tento me levantar e quase caio por conta da dor, mesmo assim me mantenho firme. Me aproximo do barranco e tento o escalar e acabo caindo, deixando minhas mãos vermelhas e ardendo, mesmo assim me levanto e tento novamente e enfim consigo. Sigo mancando pelo mesmo caminho que nos fez chegar até aqui e um tempo depois avisto a fazenda de longe. Caminho ainda mancando pelo grande gramado que da até a fazenda quando do nada não vejo mais nada. Assim, acordando dentro de um cômodo da casa.
— Daryl! — Digo me sentando na cama de pressa e Rick se ajeita rapidamente na poltrona — Ele está ferido.
— Onde?
— Eu vou junto, te mostro.
— Não, você está machucada.
— Eu consigo.
— Mesmo assim. Só me diga a onde ele está e eu vou trazer ele a salvo.
— Ele está preso em um barranco a uns vinte minutos daqui.
— Tudo bem. — Diz Rick e se levanta da poltrona. — Já volto, vou atrás dele. Não saia da cama.
Sinto uma dona na lateral da cabeça e vejo um machucado que antes não tinha.
— Isso... Uh... a Andréia atirou de raspão em você. Ele pensou que era um zumbi — Explica Rick
— Ah... certo
Rick se levanta da poltrona e sai do quarto. Alguns minutos depois, vejo Carl parado na porta.
— Eu disse que se machucaria.
— Pelo menos não morri.
Carl dá de ombros e sai pela porta. Um tempo depois escuto uma movimentação na sala até um dos quartos e penso que Rick chegou com Daryl. Não penso duas vezes antes de me levantar da cama indo em direção ao quarto. Lá, vejo Daryl deitado na cama e o mesmo estava desacordado. Me aproximo da cama e me sento na beirada.
— Acorda... por favor
Eu mal conheço ele, mal conheço todo mundo nessa casa. Mas não quero que ninguém morra. Odeio ver pessoas morrendo. Principalmente se eu a conheço, por que ver um estranho morrer não me afeta muito. Quer dizer, eu fico mal quando vejo qualquer um morrer, mas quando eu conheço a pessoa, quando ela é minha amiga... a dor é mil vezes pior. Assim vejo Rick se aproximar do quarto e se encosta no batente da porta.
— Não te vi no quarto, quando imaginei que estaria aqui — Diz ele e eu dou um leve sorriso desanimado.
— Você... uh... viu se meu irmão acordou?
— Não vi, desculpe.
— Tudo bem... vou vê-lo então.
— Você deveria descansar, além do mais também está machucada.
— Eu estou bem. Não precisa se preocupar.
Me levanto da beirada da cama e sigo mancando até o quarto onde meu irmão está. Abro a porta lentamente e mesmo assim ela range alto e estrondosa.
— Oi? — Nate se inclina para frente.
— Nate, oi. — Apareço de trás da porta e Nate lança um sorrisinho na minha direção.
Caminho devagar, mancando, até me escorar na escrivaninha. Minha perna esquerda está doendo horrores, provavelmente quando cai do barranco eu acabei torcendo ou algo do tipo. Mas eu estou bem, preciso estar bem.
— Oi... — O sorriso nos lábios de Nate rapidamente se tornaram um olhar de preocupação quando me vê assim. — O que houve com você? Está mancando.
— Ah... Bom, eu saí com Daryl atrás de uma menina do grupo que está desaparecida. E... nos machucamos feio. Mas eu estou bem, não se preocupe. — Digo tentando tranquilizar ele. Meus ferimentos não são graves, e por incrível que pareça sou boa em suportar a dor.