*E à medida entre o veneno e o remédio é a dose*

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Sou atraída como um metal sendo impelido há uma força maior.

A voz penetrante.
Sim, a voz penetra em ondas magnéticas
Que me inebria num embalo sereno,
Daquelas que apenas se destoam de todos os sons.

Quando suaves me chamam feito canto da sereia
Quando em timbre firme me excita
Quando em brincadeiras pueris um agrado...

Fui acometida por um ladrao silenciso

As palavras vinham mágicas  feito doces encantados da bruxa

Os olhos escuros como caminhos novos a serem percorridos

Os lábios densos como o próprio desejo latente Que cresce imensurável aqui dentro,
Numa ânsia em senti-lo em cada partícula de si...

A barba escassa sob o queixo proeminente carecendo da carícia que  a distância  impede...

Então, como algo mais forte do que eu
Me fiz etérea
Fui expulsar meus monstros

Há pessoas e coisas que existem  para serem sentidos, apreciados e tocado de forma pueril, com a alma

Não com luxúria e desejo
Não com paixão e desssossego

O caos se instalou...

Travei uma luta entre a razão, a justiça, a paixão e o desejo

Meu quarteto Estava desequilibrado

Percebi que diferença entre o remédio e o veneno é a medida
Então, Pensei... chorei, sofri, me desmontei e estou a me reconstruir

E agora sigo buscando igualizar as doses

Não posso viver sem isso
Não quero sofrer por isso
Quero ter esse remédio em meu coração
Como meu bálsamo
Você é o gosto doce na minha vida
Você é a brisa suave que acaricia meus cabelos
Você é como o sol que aquece e ilumina meus dias
Sua energia me apraz
Por isso nem de mais
Nem de menos
Só não posso viver sem você....

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