A lua já ia alta no céu, a música enchia o salão de festas, eu e Cardan estávamos sentados nos nossos respetivos tronos, Cardan segura uma taça de vinho já meio bebida e observava as pessoas a rodopiarem, para lá e para cá, enquanto eu aprecio a música que toca. Apanho-me sem perceber a olhar fixamente para Cardan, este percebe e coloca a sua mão livre sobre a minha coxa e quando o faz encara- me com um sorriso matreiro e ao mesmo tempo carinhoso, então levanta-se, pousa a taça de vinho no chão e estica-me a sua mão de dedos longos cobertos de anéis.- Dá-me a honra de uma dança, minha rainha? Ou não sou suficientemente digno de sua companhia?
- Ah, não sei.- deixo escapar um risonho- Talvez se me conseguires provar que és digno, pense na tua proposta.- digo com deboche a apoderar-se da minha expressão enquanto me levanto.
Ele coloca as mãos na minha cintura e puxa-me para mais perto, começa a beijar-me, os seus beijos são lentos e cheios de ternura. De repente ele interrompe o beijo e fita-me com o olhar cheio de desejo.
- Já me achas digno de sua companhia?- sussurra-me no ouvido com voz rouca.
Aceno afirmamente com a cabeça e sou puxada para o meio do salão, quando passamos todos se curvam e abrem espaço para passarmos. Cardan dá ordem aos músicos para tocarem uma música lenta. Quando a música começa, ele pousa as mãos em minha cintura e eu coloco os meus braços ao redor do seu pescoço, acariciando os seus caracóis e repousando a minha cabeça em seu peito.
Ali tão perto dele, consigo sentir o calor da sua pele, o batimento acelarado e irregular do seu coração.
Rodopiamos por todo o salão.
A sua cauda balança de um lado para o outro, mostrando a felicidade de Cardan.
Sinto que fico rubra, mesmo não sendo a primeira vez que danço com ele, ou que estou tão próxima dele, continuo a sentir que a qualquer momento o meu coração vai saltar do meu peito.
Quando estou com ele, sou traída pelos meus próprios sentimentos, pelo amor e pelo desejo que lhe sinto.
Olhando para trás, se o Madoc e o Balekin não tivessem intervido na coroação de Dain, eu neste momento seria sua cavaleira, teria conseguido o que queria, um lugar na corte, mas duvido que seria tão feliz quanto sou hoje, sendo a Rainha Altíssima e principalmente sendo a esposa de Cardan.Sou trazida de volta à realidade por uma das mãos de Cardan a afastar uma mecha de cabelo solta da minha cara. Quando o encaro, percebo que os seus olhos pretos estão cobertos de carinho e ao mesmo tempo desejo, um desejo tão imenso que poderia contagiar qualquer um que o olhasse.
- Já te disse como estás linda, hoje? - sussura ao meu ouvido.
Então ele cobre a minha boca com a dele.
Ele com as sua mãos na minha cintura tentava trazer-me para mais perto, como se fosse fisicamente possível. Até que percebi que, era fisicamente possível e ele queria isso tanto quanto eu.- Não, mas adoraria ver-te dizê-lo.
- Estás linda nesse vestido, Judezinha. Mas acho ficarias mais bonita ainda se me deixasses tirar-to. - diz com um sorriso de canto de boca.
- Então por que é que ainda continuo igual? - digo retribuindo o mesmo sorriso.
Por meros segundo consigo ver a surpresa na face de Cardan com a minha resposta, mas depois disso ele pega-me na mão leva-me em direção às portas do salão e diz a um guarda que o Rei e a Rainha Altíssimos estavam cansados e que iriam para os seus aposentos.
Voltamos para o quarto escoltados das nossas guardas pessoais.
Depois de entrarmos os dois, sou prensada contra a parede e sinto os lábios de Cardan a cobrirem os meus. As suas mãos estão em minha cintura, coloco as minhas mãos ao redor do seu pescoço acariciando alternadamente a sua nuca e os seus ombros.
Sinto que sou erguida e enrolo as pernas à volta da sua cintura.Ele leva-me para a cama deitando-me sobre ele. Vários beijos são distribuídos pelas minhas orelhas e pescoço, enquanto as suas mãos exploram as minha coxas ainda cobertas pelo tecido do vestido.
Inverto as posições ficando, agora, sentada em seu colo.Com a ajuda dele tiro o vestido e ele desaperta-me o corset.
Ali de cima consigo ver a forma como olha para os meus seios nus expostos à luz da lua. Por uns segundos fica apenas a encara-los, mas depois recompõe-se e ajudo-o a despir a sua camisa de babados formal preta. O nosso beijo é selvagem mas ao mesmo tempo repleto de ternura.Desabotoei-lhe os botões das calças e despi-lhas até onde consigo. Ele levanta-se e despesas por completo enquanto eu me livro do tecido que cobre a minha intimidade.
Estamos ambos nus, frente a frente, e após alguns segundos de olhares penetrantes, sou puxada pela cintura, fazendo os nosso corpos chocarem.Voltamos para a cama e fico novamente sobre Cardan. A sua cauda enrola-se na minha canela e a sua ponta faz-me carinho.
Ele começa a passar mão por todo o meu corpo, apalpou e acariciou os meus seios, passando o polegar nos meus mamilos, desenhou círculos na minha pele com o indicador, enquando eu encarava o seu membro grande e duro e acariciava as suas maçãs do rosto e o seu abdômen estranhamente bem definido, já que ele nunca fora muito musculoso.
De repente a minha boca é coberta pela sua e sinto que penetra em mim.Gemi o seu nome tão alto que todas as pessoas que estavam no salão de festas devem ter ouvido, mas que fossem todos à merda, naquele momento não me importava com mais nada que não tivesse a ver com o Cardan a tocar-me e a penetrar-me. Sempre que gemia o seu nome ele ia mais rápido e mais fundo.
Atingimos ambos o clímax, ficamos deitados olhando um para o outro, enquando Cardan afastava uma mecha de cabelo da minha cara suada, no silêncio da noite, apenas a tentar descansar e a tentar passar tempo de qualidade juntos.
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→Espero que estejas a gostar da leitura.
→Desculpem-me por qualquer erro ortográfico, o capítulo ainda está em revisão.
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Jurdan - A Rainha (I)Mortal
FanfictionMeses após "A Rainha do Nada", Jude e Cardan demonstram serem grandes, poderosos e respeitosos soberanos. Até que alguns membros do Povo começam a revelar a sua indignação pela rainha mortal através de vandalismos que a cada ataque se tornam mais de...