Meses após "A Rainha do Nada", Jude e Cardan demonstram serem grandes, poderosos e respeitosos soberanos.
Até que alguns membros do Povo começam a revelar a sua indignação pela rainha mortal através de vandalismos que a cada ataque se tornam mais de...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordo com o som de uma porta a fechar-se, olho para o lado e não vejo Cardan. Levanto-me e vou até ao guarda-roupa escolher um vestido para usar, acabo por vestir um vestido vermelho como o sangue peço a uma empregada para me pentear. Já penteada dirijo-me para a sala de jantar onde me sirvo de pão, queijo e alguns frutos secos. Não vejo nenhum prato na mesa, o que significa que Cardan não tomou o pequeno-almoço. Termino o meu pão com queijo e vou à procura de Cardan, um guarda informa-me que ele está na sala de reuniões com o conselho, franzo a testa a tentar imaginar oque é que terá acontecido para ter sido convocada uma reunião de conselho e porque é que ninguém me tinha avisado. Dirijo-me rapidamente para sala de reuniões com cara de poucos amigos. Quando entro todos se calam.
- Porque é que pararam, podem continuar a conversar, ou não sou bem vinda à conversa?
- De modo algum, minha rainha. É só que... - diz Randalin.
- É só que...? Se tem alguma coisa a ver com o reino, como rainha eu devia saber, não achas Randalin? - digo com a voz um pouco exaltada contra a minha vontade.
- Sua majestade tem razão. - responde Randalin.
- Então, alguém vai explicar-me o porque de terem convocado uma reunião do conselho e o porquê de eu não ter sido chamada?
- Tivemos relatos de vandalismos numa pequena civilização, que manifestavam indignação em relação a sua majestade. - diz Baphen.
- E quanto ao facto de não ter sido convocada para esta reunião?
- Receámos que sua majestade não ficaria contente com esta notícia e que tomasse conclusões precipitadas. - responde Baphen.
- Primeiro eu não tomo conclusões precipitadas - bem, quase nunca - e eu não me importo que alguns membros do povo não gostem de mim, mas atacar fadas inocentes, isso sim, não me agrada nada.
- Tem razão minha rainha. Para a próxima iremos convocá-la.
- E Cardan, porque é que não me chamaste? Tu sabes que eu não tomo conclusões precipitadas.
- Eu sei, eu só não te chamei porque estavas a dormir e não te ia acordar para os vires aturar. - diz Cardan, dirigindo-me um olhar doce.
- Bem, mas agora o importante é descobrir quem é que fez isso. - exclamo.
- A Jude tem razão, o mais importante é garantir-mos a segurança das cortes aliadas, e para isso, precisamos de descobrir quem é o responsável pelos vandalismos. - ressalta Cardan.
- Bem eu acho que vou indo, vou investigar o local junto com os guarda e ainda queria mudar de roupa, por isso é melhor ir andando. - Digo saindo pela porta.
Estava perto de chegar aos meus aposentos quando sinto um braço a enroscar-se no meu, sem pensar muito solto o meu braço e dou um soco na cara de alguém. Quando olho percebo que é Cardan, que neste momento está sentado no chão com o nariz a sangrar.