- Eighteen - O fim.

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...

Bailey May:

O restante dos dias que passamos na praia foi energizante. Os garotos se divertiram tanto que chegaram em LA completamente bronzeados, já Lili curtiu da forma dela. Com um celular na mão e dois minutos de praia.

Não precisei ser muito esperto para saber que estava acontecendo alguma coisa com ela... demorou duas semanas para que eu descobrisse.

- Oi? - pisquei sem entender quando Shivani me contou.- O que você disse?

- O que você acabou de ouvir, Bay. - Murmurou.- Não faça às coisas mais difíceis, por favor!

Eu olhei para Lilian, depois para Guilherme e depois para suas mãos entrelaçadas.

Certo, Bailey.

Respira.

Voltei a olhar para Shivani que tinha suas mãos segurando a minha que apertava os dedos em agonia e repreensão.

Me deu uma vontade enorme de esfolar alguém nesse exato momento.

De relance vi Guilherme e minha vontade triplicou.

- Papai? - A voz da minha filha ecoou.- Fala alguma coisa!

Eu tinha os pego no quarto de Lili, mais uma vez. Quando deixei claro que esse moleque não deveria nunca subir até lá! Eles estavam quase... muito quase!

Meu sangue desceu para os pés.

Shivani também estava comigo no momento em que fui dar boa noite a princesinha. Eu e ela tínhamos acabado de voltar de um jantar só nós dois.

Depois de uma certa gritaria, Shivani me contou o que ela sabia.

- O que você quer que eu diga? - Perguntei.- Eu saio por duas horas com sua mãe e você consegue enfiar o garoto dentro de casa, no seu quarto!

- Nós nos amamos, papai. Você precisa aceitar. Por favor! - Lilian juntou as mãos.- Você sempre conheceu Gui, sabe bem que ele nunca faria mal à mim.

Pensei e respirei fundo.
O mais fundo que eu consegui.

Shivani apertou minha mão e com a outra passou ao redor de meu corpo acariciando minhas costas.

Me acalmando.

- Eu quero te matar. - Minha voz saiu raivosa quando me dirigi ao Guilherme.

- Eu sei. - Respondeu tentando não demonstrar medo.- E eu... eu quero sua filha.

Me controlei ao máximo ouvindo aquelas palavras.

Eu não gostava de ouvi -las.

Porém, tinha que admitir eu sabia que um dia isso iria acontecer... e é melhor que seja com ele do que com qualquer outro moleque que pense em fazer algo parecido com o que aquele Eric tentou.

- Tudo bem... - Respirei fundo pensando se eu iria mesmo fazer isso.- Certo... eu aceito isso aí que vocês têm.

- Sério? - Shivani e Lili perguntaram ao mesmo tempo, tão chocadas quanto eu.

- Estou falando não estou? - Balancei a cabeça impaciente.

Minha filha saiu correndo de onde estava e pulou em meus braços me apertando em um abraço cheio de agradecimento e interesse.

Não demorou muito para sairmos do seu quarto, claro, depois de mandar o garoto para casa.

- Estou orgulhosa de você, meu amor. - Shiv se amarrou em mim e eu a guiei para dentro do banheiro.- Finalmente está agindo como um pai nada ciumento.

The Mobster - Adolescência.Onde histórias criam vida. Descubra agora