- Fifteen - Dia dela.

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Fim parte 1.

...

Shivani May:

- FELIZ DIA DAS MÃES! - Acordo assustada com gritos em meus ouvidos.

Sentei-me na cama apoiada nos cotovelos e pisquei algumas vezes antes de receber duas crianças pimpolhas em cima de meu corpo.

Demorou alguns segundos para devolver o abraço, porque ainda estou raciocinando o desenvolver do mundo agora... olhei para a janela e vejo que a lua ainda se está presente e não demorou muito para notar que são meia noite.

- Era pra vocês estarem dormindo. - Digo para eles que logo acaba a alegria.

- Não seja chata agora, mãe. - Miguel murmurou e beijou-me a bochecha.

- Ei! - Exclamei.

Os meninos riram e se afastaram, o que deu espaço para Lilian vir me abraçar.

- Feliz dia das mães. Te amo para sempre! - Disse.- Você é a melhor do mundo.

- Obrigada minhas vidas, também amo vocês. - Respondi enquanto tocava a bochecha de cada um em um carinho singelo.

Daniel pulou da cama e foi até a cômoda pegando um bolo que eu não tinha visto e trazendo para mim.

Lilian segurava uma caixa embrulhada e me entregou com um sorriso imenso.

- É pra você mamãe. - Dan sorriu.

Eu recebi o presente de Lilian e o abri animada ao ver uma linda gargantilha com um pingente lindo de diamante.

- Muito lindo!

- Eu quem escolhi. - Miguel se vangloriou pelo bom gosto.

Eu ri e então Lili me interrompeu.

- Tudo bem, então vamos corta o bolo, comer e assistir nosso filme favorito. - Levantou da cama e fez menção de sair - Vou buscar os pratos e sucos. - Avisou.- Vem me ajudar Mimi.

- Vamos comer agora? - Questionei.

As crianças assentiram em silêncio.

- Mas eu quero dormir. - Exclamei tentando fazê-los desistirem.

- Mamãe, não tenha um espírito de velha. - Daniel brincou e deitou ao meu lado.

Eu suspirei e levantei indo ao banheiro enquanto meus dois filhos iam até a cozinha pegar talheres e bebida para comermos aquele bolo que parecia delicioso, mas que eu esperaria para comer amanhã.

Quando sai Lilian e Miguel já estavam de volta no quarto organizando tudo em uma bandeja enorme.

O barulho dos portões de entrada se abrindo ecoou e Miguel foi até a janela para visualizar quem seria.

- É o papai. - Avisou, mas nem precisava.

Eu sabia exatamente que era ele.

Conheço todo e qualquer movimento que Bailey faça, mesmo de longe. Ouço o barulho do carro mesmo que ainda nem esteja ligado... ele sabe disso e brinca com a situação, dizendo que ele não é o único possessivo da relação.

Bem... eu tenho meus momentos.

Bailey estava em uma viagem de três dias, eu sabia que ele chegaria hoje, só não sabia que seria agora mais cedo ou madrugada.

The Mobster - Adolescência.Onde histórias criam vida. Descubra agora