Carta de Demissão

359 40 0
                                    

De manhã, no dia seguinte, Chuuya acordou na mesma hora de sempre, da mesma forma de sempre, preparado para ir trabalhar, como sempre, mas, sentiu algo estranho, algo estava diferente, mas o quê era?
Nakahara se ajoelha na beira da cama e olha para seu lado direito, nada, olha para frente, absolutamente nada diferente, olhou para seu lado esquerdo, e...

Chuuya: Dazai?!

Osamu levanta sonolento e pergunta:
-O quê foi?

Chuuya: O quê você tá fazendo na minha casa?
Dazai: Esqueceu de ontem?

Chuuya ficou em silêncio, olhando em volta, durante alguns segundos, procurando algo que o lembre da noite anterior.

Dazai: Qual o problema? Por quê está olhando tão desesperado para tantas direções assim?
Chuuya: O quê... aconteceu, ontem?
Dazai: Depois que a gente se encontrou no parque, depois de umas horas, a gente resolveu voltar para casa, aí, você ofereceu que eu dormisse aqui.
Chuuya: Eu estava bêbado?
Dazai: Não. Que eu saiba, não...
Chuuya: Ah... okay... Hm... - Chuuya respira fundo e continua - Bem, já é de manhã.
Dazai: Está me expulsado?
Chuuya: Interprete como quiser, eu tenho que trabalhar, e, se eu não me engano, você também.
Dazai: Você é tão responsável. - Diz, virando o rosto, quando dá um sorrisinho, fechando os olhos.

O rosto de Chuuya volta à ficar rosado, o que o faz ficar bravo com o maior.

Chuuya: Não interessa! Eu tenho que trabalhar, então, tchau!

Chuuya se vira rápido para sair, mas Osamu segura, forte, o seu braço, não forte o suficiente para machucá-lo, mas, o suficiente para não deixá-lo sair da cama, o moreno abraça o menor, e diz:
-Posso voltar, depois?
Chuuya: Como?
Dazai: Posso voltar aqui, para ficar com você, depois do trabalho?
Chuuya: Dazai... eu... não vou mentir. Eu adoraria, que, em todos os dias da minha vida, você estivesse. Mas, eu nem sei se vou voltar vivo. Você sabe, melhor que ninguém, que o meu emprego é instável, no quesito segurança.
Dazai: Por quê você não deixa a Máfia, como eu fiz?
Chuuya: Pra você foi fácil. Pois você é forte, e não tem medo da morte. Dazai, eu tenho medo... E não conseguiria me virar, sozinho, contra a Máfia. Não teria coragem.
Dazai: Você não está sozinho. Você têm a mim. Temos um ao outro, agora.
Chuuya: Eu... agradeço... mas, o quê eu... nós fariamos?
Dazai: Eu tenho uma ideia.

-Chuuya on-
Resumindo, o Dazai deu a ideia de eu escrever uma "Carta de demissão", mas não a real carta de demissão, mas, uma carta dizendo que, oficialmente, eu desertei a Máfia do Porto, e, de certa forma, basicamente me declarando inimigo mortal do Mori. O quê não é algo que é novo, desde que Dazai e eu conversamos sobre aquele cara, alguns anos atrás, eu o odeio com todas as minhas forças. Mas, há algo que é novo agora. Ser inimigo do Akutagawa. Nós não chegamos à ser amigos, ou, ao realmente conversar, mas, tem algo naquele menino que me fez querer protegê-lo, como um amigo de verdade. Em fim, eu acabei mudando de assunto.
Eu escrevi a carta, da forma mais idiot... digo, da forma que o Dazai me instruiu. Depois entregamos para o correio, hoje, foi meu ultimo dia na Máfia. Pois, amanhã, a carta irá chegar até Mori.
-Chuuya off-

Dazai: Bem-vindo de volta, futuro ex-membro da Máfia do Porto! Vulgo, meu namorado.
Chuuya: Acho que já sou um ex-membro da Máfia do Porto.
Dazai: Como quiser, meu amor.
Chuuya: Tudo bem. Querido. - Diz se aproximando de Dazai, provocando o moreno, que rouba um beijo e sorri, como uma criança quando ganha um doce.
______________________________________

Bem, eu acho que esse é o fim dessa fanfic, mas não sei se é o fim das minhas histórias deles dois, agradeço a todos que a leram e agradeço por todos os votos nos capítulos da história. Espero ver todes vocês futuramente, comentando, principalmente (amo falar com vocês), até e bayyy <3

Carta de Despedida - Soukoku [+14]Onde histórias criam vida. Descubra agora