IV- Terra

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Querer-te, tornou-se um medo;
Esquecer-te, tornou-se uma meta.
Afinal, se tornou tóxico antes mesmo de iniciar.

O problema não foi conhecer o seu pior,
O problema foi o seu pior, chegar ao ponto de matar a minha alma.
Fora como buraco na camada do meu espírito. Dormir não foi algo fácil, pois seu poder destrutivo foi o suficiente para que o amor já não fosse mais desejado por mim.

Qual motivo seria tão forte, capaz de fazer alguém desistir do amor?
Porquê teve atos e atitudes sedutoras, apenas para atrair mais uma vítima para sua lista de extinção?

Suas palavras, foram as mentiras mais lindas;
Seus beijos, o veneno mais fatal que alguém pudera provar.

Amar-te foi,
Sentar para ver, um meteoro cair sobre mim;
Amar-te foi,
Pular de um avião sem paraquedas;
Amar-te foi,
Nadar nas profundezas do oceano, sem o cilindro de oxigênio.

Tu fora capaz de entregar-me a morte eterna, e não pediu nem perdão.
Fora o culpado por traumas que jamais serão esquecidos.

Tão poluente quanto o plástico;
Tão quente, quanto as queimadas;
Tão sujo quanto os rios;
Tão frio quanto a ponta do Everest;
Tão egoísta quanto os humanos.

Tantos planos, tantas risadas, tantas revoluções.
E para quê?
Para sua impureza e poluição, terem a mesma ação da pólvora e explodir a pessoa incrível que existiu um dia antes de fazer sangrar uma flor maravilhosa, apenas por vaidade.

Como algo descartável e inútil, esse foi o sentimento que me trouxe, por anos.
Teus atos precisam ser punidos, mas como não há justiça, esperarei eternamente por sua auto-destruição.

Amor, só um de nós sabemos a intensidade desse sentimento, pois você mesmo evita conhece-lo. E da pior forma, convence os outros que o amar pode ser a maneira mais triste de cometer suicídio.


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