XIII- Poeira cósmica

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Quantas estrelas precisaram morrer para serem notadas a sua existência?
Quantos humanos precisaram conhecer astros assim, para mudar assim mesmo?
Quantos precisaram procurar manter sua estabilidade emocional exatamente quando havia um brilho morrendo dentro de si?

Nossos corpos vieram do pó, e nossas almas já foram astros considerados inanimados. Podemos ter sido o meteoro que extinguiu os dinossauros do planeta terra. Isso ninguém poderá provar ou desmentir, afinal o universo é misterioso e nós humanos possuímos partículas que há lá, na extensão do universo.
A poeira somos nós, após uma decepção; após uma perca ou despedida, talvez.

Nos tornamos, poeira cósmica a cada sentimento de falecimento da alma.
Nós fugimos de nós para não sentir as dores e então alguns decidem optar pela volta a ser apenas uma poeira que flutua por aí, sem rumo ou preocupação, mas também, sem brilho.

E é assim que o universo se tornou de milhões, apartir do nascimento de uma estrela e talvez da queda de um meteoro. No final não sabemos o real motivo de existência ou quantos milhões fazem parte dele, mas sabemos que seremos a poeira no final de nossas vidas, e nós terão como estrelas que cintilam em cada anoitecer.

Somos incerteza!

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