──────⭑𝗽𝗿𝗼𝗹𝗼𝗴𝘂𝗲

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▬▬PRÓLOGO▬▬
𓏲࣪ ִֶָ talvez...꒷.

❛ a vida nos trai quandomenos esperamos

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❛ a vida nos trai quando
menos esperamos. ❜

⠀⠀NEM TUDO SÃO FLORES, Delilah sabia disso muito bem

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⠀⠀NEM TUDO SÃO FLORES, Delilah sabia disso muito bem. Principalmente quando a morte estava em sua frente, acenando para si.

A Xavier achava a morte algo banal, por assim dizer. Uma representação do "descanso" depois de uma vida digna, onde somente os merecedores poderiam ter o que gostariam. Bom, isso é uma meia-verdade.

Já o amor, isso sim era algo para se esforçar e poder o merecer, pelo menos era o que seu pai lhe dizia, sua mãe era o contrário, uma das pessoas mais amorosas que poderia ser encontrada neste mundo horrendo.

É, Charles Xavier tinha sorte em ter encontrado Beatrice Romanov.

Mas Delilah Xavier não tinha muita sorte por ter nascido nesta família. Não quando a morte espreitava-se tão perto e tão cedo em sua adorável vida. Não tão adorável assim.

Ser uma mutante não era fácil, ser uma criança também não era, mas ser considerada um monstro pelas pessoas em que confiava era pior, muito pior.

Após contar o segredo de que era uma mutante para sua melhor amiga, ela surtou e a largou de mão, claro, para ela era fácil, não era ela quem sairia com um coração partido depois.

Aisha, sua irmã mais velha, achava isto algo estressante. Tão parecida com seu pai mas ao mesmo tempo tão diferente. Era como se estivesse morta mas as vezes, raras vezes, a garota estava incrivelmente viva.

Sua vida não era a mais típica família americana, era algo estranho e diferente, mas ela os amava, ainda os ama. Mesmo depois de tudo.

⠀⠀⠀ERIK LENSHERR era alguém impiedoso, que sempre achou ser superior, e até poderia ser considerado isto

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⠀⠀⠀ERIK LENSHERR era alguém impiedoso, que sempre achou ser superior, e até poderia ser considerado isto. Mas, não planejou o que aconteceu naquela tarde de segunda-feira, não quando o coração de Delilah estava literalmente em suas mãos.

Ele não imaginava.
Ele não sabia.
Mas ele não ligava mais.

Não ligava se a pequena garota com 13 anos recém-completados era alguém com sentimentos e sonhos. Seria somente mais um corpo em sua enorme lista. Mais um degrau até a sua meta desejada. Ele não ligava e nem pretendia.

Nada poderia ser mais bonito do que aquela tarde ensolarada de segunda-feira. E naquele momento a escuridão refletida em seus cabelos cintilou no mesmo tempo em que os olhos azuis esverdeados de Delilah perderam seu precioso brilho.

A escuridão de seus cabelos contrastava perfeitamente com os traços delicados e em desenvolvimento de seu rosto e os pequenos oceanos que Delilah carregava em suas orbes. A garota era alguém incrível, era.

E mesmo possuindo olhos milagrosos capazes de cativar o próprio diabo, sua vida fora cortada como um fio indefeso e extremamente fino, foi indolor, rápido.

Ela não sentira mais nada, estava morta, sem vida, jogada na rua com um buraco sangrento em seu peito, onde seu coração deveria estar.

Ninguém imaginava.
Ninguém acreditou.
Ninguém previu.
Ninguém viu.
Ninguém.

Poderia se dizer que Delilah não era alguém fácil, mas possuía potencial. Muito potencial. Mas era somente uma criança quando tudo aconteceu, e pode se passar quantos anos se for, e a garota continuará com 13 anos.

Aisha se culpava, era como se a morte de sua querida irmã mais nova fosse sua culpa. Mesmo que não fosse.

Talvez nem tudo possua sentido, essa era uma das perguntas que se deva fazer a morte: por que as pessoas morrem quando menos esperam?

Ela só queria saber, Aisha perdeu tudo naquele dia. Talvez se tivesse ido no lugar de sua irmã..

Talvez se Magneto não tivesse a reconhecido..

Talvez.

Assim, Aisha morreu junto a Delilah, talvez não fisicamente, mas mentalmente. Era problema seu se não tinha vontade de fazer amigos. Estava triste por dentro, sua vida poderia ser fácil mas nada cobria o vazio que tudo aquilo havia a deixado. Ela não estava satisfeita.

Todos sempre diziam: "Aisha Xavier é uma garota sonhadora" ah, se eles pudesse ver o que acontecia naquela enorme mansão. Quando ninguém estava vendo.

Talvez Aisha fosse uma maníaca por controle. Uma suposição. Era isso em que a vida se baseava, em que todos se baseavam: suposições.

Ninguém nunca está totalmente satisfeito, e Aisha era um deles. Talvez se eles quisessem tanto um monstro, ela poderia ser um, afinal já era, não?

Sua família não era perfeita, era os únicos que possuía, mas agora tão pouco tem isso. Não depois do incidente Delilah, como seu pai gostava de chamar.

Ela se lembrava de todos os detalhes.

⠀⠀ERA UMA linda e ensolarada tarde de segunda-feira, Delilah estava feliz por ter conseguido faltar a escola enquanto Aisha treinava

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⠀⠀ERA UMA linda e ensolarada tarde de segunda-feira, Delilah estava feliz por ter conseguido faltar a escola enquanto Aisha treinava.

O Instituto Xavier já não existira após Beatrice ter dado a luz a Delilah, Charles preferia focar em sua família. Bom, era o que ele dizia.

O aniversário de 13 anos da caçula havia sido há dois dias atrás, a mansão ainda estava em clima de festa. Infelizmente não durou tanto.

Mas logo Delilah decidiu passear com Beatrice, sua mãe. Aisha estava ocupada, Charles também, o pior erro.

O que uma telepata e uma humana sem poderes poderiam fazer enquanto Magneto lhes apresentava uma velha amiga? Nada.

Ninguém esperava que aquilo acontecesse.

Era somente mais um passeio, normal, por assim dizer, estavam no parque da cidade, não tão perto da mansão mas não tão distante.

Erik Lensherr, o famoso Magneto, não deveria estar ali. Naquela formosa segunda, ele não deveria mas estava. E então aconteceu.

O vilão matou a mocinha.

Era somente um acidente que não era acidente. Só isso. Deveriam superar mas não superaram. Aquilo mudou drasticamente a família.

Era triste de se ver, mas assim, o Instituto Xavier renasceu.

𝗧𝗜𝗠𝗘 𝗢𝗙 𝗠𝗨𝗧𝗔𝗡𝗧𝗦, ⠀⠀﹙𝖺𝗉𝗉𝗅𝗒𝖿𝗂𝖼﹚Onde histórias criam vida. Descubra agora