A Filha da Empregada

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Pov's Isabella

Eu estou aqui faz um tempo, sinto que já são dias, e não sei direito como eu vou sair desse lugar. Uma pessoa veio até mim e limpou meus ferimentos, também me deu um pouco de água. Eu estou faminta, não sei o que fazer ainda, minhas mãos estão presas mas meus pés estão livres.

— Vamos lá Isabella, é só dizer onde está e eu te solto. — O velho diz caminhando em minha direção.

— Não. Eu nunca vou dizer. — Eu falo com a voz rouca — Pra que você quer tanto esse colar?

— Não te interessa! — Ele sai raivoso e sem dizer mais nada.

Ouço ele saindo para fora e deixando a porta entre aberta. Acabo ouvindo uma voz familiar mas minha cabeça estava explodindo de dor então não consigo identificar de quem era. O quarto era escuro eu não conseguia enxergar nada...
Escuto a porta se fechar e alguns passos se aproximando de mim. Sinto o calor de uma mão tocar na minha bochecha e fico confusa.

— Isabella... — Enfim a pessoa se pronuncia em um sussurro. — Sou eu isa! — Eu estava confusa demais.

— Quem... quem é você? — Pergunto sem reconhecer a voz mesmo parecendo familiar.

— Lucas. — Ele diz e eu fico completamente em choque.

eu não estava conseguindo enxergar nada e também não reconheci sua voz. O que ele estava fazendo aqui? Ele faz parte disso? Como eu pude acreditar nele? Ele me traiu. Ele traiu minha confiança.

— Tire as mãos de mim! Você faz parte disso tudo! Como eu pude acreditar em você! — Eu disse mais alterada, e seu sorriso doce foi se desfazendo e virando lentamente a pessoa que ele realmente é.

— Oh pequena Isabella... para que ser tão rude? Eu iria te ajudar. Mas pelo visto você consegue se virar sozinha, hm? — Ele riu e se afastou de mim. — Isabella descobriu meu plano... poxa... que pena. —

— Mentiroso desgraçado... — Disse com raiva.

Ele se aproxima do meu rosto e diz sussurrando no meu ouvido:

— Apodreça aqui. Rapazes, cuidem dela, façam o que quiserem. — Lucas se afasta e escuto teus passos ficarem longe e a porta batendo.

Entram dois caras enormes, eles pegam algo e começam a me espancar. Aquilo doía, todas as partes do meu corpo, eles não tinham dó nenhuma e apenas me batiam em cada parte do meu corpo, covardes. Extremamente covardes.

Eu não estava acreditando nisso... ele me traiu. Lucas era um cafajeste.

Eu não fazia ideia de como iria sair daqui, mas eu já estava farta, eu estava cansada e acabada. Os caras continuam me batendo eu não estava mais com forças para me debater, eu já não aguentava mais aquilo.

Doía tanto...

"Socorro... por favor alguém me ajude!" — Eu pensei.

Escutei algumas conversas lá fora mesmo sentindo a dor bater em cada parte do meu mas não conseguia ouvir o que era, são muitos burburinhos, e de repente ouvir pessoas caindo e um estrondo na porta, eu vi a porta literalmente voando para longe sendo arrancada de seu lugar e eu não enxerguei mais nada, tudo ficou escuro e eu estava mole. Antes de adormecer eu vi um corpo chegando perto de min e falando algo que eu não consegui escutar. Eu desmaiei sentindo todas as dores possíveis no meu corpo.

[. . .]

Meu corpo todo doía, eu estava em cima de algo fofo mas mesmo assim meu corpo doía demais, meus músculos cada parte doía.

— Ela tá acordando! — Uma voz que não reconheci disse.

— Vá chamar a mãe dela por favor — Uma voz grave ecoou em meus ouvidos.

Eu estava muito fraca para dizer algo apenas abri minhas pálpebras e olhei aquela pessoa de branco que estava a minha frente, ele estava analisando um instrumento de medir meus batimentos e assim percebi o quarto, eu percebi tudo... eu estava no hospital... mas como? Eu consegui raciocinar um pouco e aquele era o médico que cuidava de mim.

Minha mãe chegou no local e foi direto para minha cama me abraçou e perguntou se eu estava bem mas eu não conseguia repsonder, eu não estava muito bem nesse momento para te dar uma resposta.

— Ela está bem, apenas precisa se alimentar e vamos cuidar de seus ferimentos. As únicas coisas de ruim que aconteceram foi que ela quebrou o braço e o osso do seu pulso rompeu o ligamento mas vamos cuidar disso. Ela está muito fraca por ter ficado muito tempo sem se alimentar e sem se hidratar, vamos fazer observações nela... no máximo quatro dias no hospital. — O médico terminou sua fala e eu pude lembrar de tudo o que aconteceu, minha mãe agradeceu e voltou a falar comigo.

Mas eu não conseguia falar, eu não conseguia dizer nenhuma palavra apenas dizia sim ou não com a cabeça. Pedi desculpas mentalmente por isso, não estava fazendo por que quis...

— A senhora Jeon ficou sabendo... ela ficou muito preocupada com você, ela disse que quando você chegar em casa, vai te mimar muito e cuidar de você. — Minha mãe disse com um sorriso no rosto e eu sorri também.

— Mãe... — Eu tentei dizer alto mas saiu como um sussurro.

— Eu estou aqui filha pode dizer — Mamãe apertou minha mão mais forte para me confortar.

— Como... como eu cheguei aqui? — Eu disse baixo por estar fraca.

— Jungkook a salvou filha, ele não está aqui porque foi atrás das pessoas que fizeram isso com você. Mas logo ele virá aqui te visitar, ele mesmo disse. — As palavras dela saíram e eu fiquei confusa, por que ele me salvaria? Eu não entendo, mas fiquei extremamente grata por isso.

Os médicos entraram e cuidaram de mim, trocaram o soro e a medicação e mandaram eu descansar um pouco. Também levaram comida, estava boa para quem ficou sem comer por muito tempo.

— Quantos dias eu fiquei fora? — Disse baixinho.

— Cinco dias, sem se alimentar e sem se hidratar — Minha mãe me respondeu.

Eu estava exausta demais para dizer mais coisas eu apenas comi e tentei dormir um pouco. Eu queria estar bem para ver Jungkook e o agradecer devidamente.
Fechei meus olhos e o sono veio invadindo meus pensamentos.

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MEUDEUS MUITO OBRIGADO PELOS 100K EU TO MT FELIZ VEY SÉRIO VCS SAO INCRIVEIS

Desculpem pelos erros ortográficos, espero q tenham gostado desse cap.

E MUITO OBRIGADO MAIS UMA VEZ EU TO MT FELIZ AMO VCS BEJO BEJO 💗💗💗