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A sirene tocou

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A sirene tocou. Não tinha nem 6 horas que eu havia levantado, descoberto que da minha amnésia e que estava em outro país, com pessoas totalmente desconhecidas. E para completar, as sirenes altas não indicavam coisa boa. De repente surgiu um silêncio, como se o motor da nave tivesse parado e logo voltou ao normal. As luzes também tinham piscado várias vezes indicando algum pane no sistema de energia. Olho para o doutor Banner sem reação e Fury aparece na porta.

-Stark ligou, disse que o celular da Srta. Morozov é muito potente e quase explodiu o seu avião. -contou bem tranquilo o tapa olho.

Minha boca cai com a notícia e percebi que aquilo parecia algo do cotidiano deles.

-E o que aconteceu?

-Não sei, a ligação caiu. Nossa nave está sem controle, não temos nossa localização e não consigo pedir ajuda de Stark. Provavelmente, o celular da Srta. Morozov contribuiu para a ALRS. -avisou ainda num tom sério, mas sem parecer urgente.

Mas na minha cabeça aquilo soou mais sério. Um avião quase explodido, nossa nave sem controle...

-Então estamos sendo atacados pelo meu grupo? -tentei retomar. -Não podemos chamar a polícia?

-Não é um grupo. É uma organização grande. -explicou Clint mais diretamente.

Meu corpo se arrepia automaticamente. Eu senti que era sério, apesar de parecer algo do cotidiano deles.

Furry olhou para mim e no corredor a Agente Romanoff e o Capitão conversavam sobre o ataque. Ainda não havia nada claro sobre qual ação tomar, mas Steve sabia que eles vieram por mim. Eu percebi em sua expressão final que vinha na minha direção que não era tão tranquilo assim.

-Senhor, dois aviões de caças estão vindo em nossa direção. Temos cinquenta minutos. -avisou a Agente.

-Então usaremos os nossos também. -ordena o diretor.

-Esse é o problema senhor, os aviões também estão controlados pela ALRS.

Eu sabia que era minha culpa e estava tentando entender porque minha própria organização estava tentando me atacar. Queria realmente entender, mas agora não estava na hora de começar a discutir. A adrenalina começou a subir no sangue por causa do ataque.

E no final, como eu poderia contribuir? Eu era literalmente uma carta branca. Eu nem mesmo me conhecia, não sabia minhas habilidades e o que poderia fazer nesse caso. Mas ficar ali escutando a discussão me deixava cada vez aflita.

-Qual é o problema de vocês tentarem consertar a central? -perguntei mais impaciente.

-É muito complexo. -disse Bruce. -Nos acompanhe senhorita. Para sua segurança.

Estava fora de questão. Furry nos levou a sala de comando central. E então eu percebi, pelas enormes janelas de vidro da ponta, que eu estava realmente em uma espaço nave. Não era um prédio ou uma sede. Era um avião enorme, praticamente uma torre de asas.

NOT THE ENEMY | steve rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora