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-Tenho certeza que vai ter um ótimo dia com Tony

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-Tenho certeza que vai ter um ótimo dia com Tony. -disse Bruce meio irônico.

Eu poderia passar horas conversando com Bruce. A mente dele era incrível, parecia uma biblioteca em forma de pessoa e ele tinha gosto ao explicar as coisas. Senti que ele gostava da minha companhia porque eu realmente demonstrava interesse em escutar ele falando. Era meu quinto dia, nosso café da manhã virou minha parte favorita do dia. Mas o tédio começou a surgir e Tony Stark me convidou para instalar um novo sistema nos computadores.

Eu não o conhecia tão bem, mas faria tudo para encher meu dia e tirar os pensamentos obscuros que podiam surgir com a solidão e lapso de memória.

-Morozov. Levanta! -pediu Tony rápido. -Vamos.

Me assusto com a ordem dele e o sigo rapidamente, acenando de longe para Bruce. Escutei Stark falar o caminho todo, disse que precisava instalar um sistema mais potente no computador, além de se vangloriar o tempo todo.

-Desenvolvi um sistema anti-russo. -explicou ele.

-Você deveria desenvolver um sistema "além do americano". -rebato sentindo a acidez em sua fala. -Eu sou russa.

-Mas eu sou americano. Estamos aqui para instalar o sistema. Certo? Jarvis, coloque uma música. -junta as mãos em um estalo.

-É claro senhor.

Tony sentou na cadeira de frente ao painel digitalizado e com os gestos começou a vascular varias coisas ao som de ACDC. Olho em volta procurando o tal de Jarvis, mas percebo que era um assistente robô.

A tecnologia de Stark era extremamente avançada. A tarde foi produtiva e ele era uma companhia afiada e divertida. Tony não tinha filtro na língua, ele dizia tudo pq ué tinha na mente e eu gostei disso. Natasha passou no laboratório para cumprimentar os dois e dizer que estava de volta da missão que foi enviada.

-Um dia Natasha fingiu ser minha secretária e disse que eu estava morrendo. -falou Tony normalmente.

Olho para ele achando que era uma brincadeira, mas ele digitava normalmente e com a expressão séria. Eu já tinha percebido que situações de risco de vida eram comuns ali, mas o tom irônico do Stark que eu conheci naquela tarde me fez ficar confusa.

-E você estava? -pergunto preocupada.

-Estava. Foi quando conheci a SHIELD. O meu antigo -ele aponta para o triângulo luminoso no peito- estava me matando.

Eu já tinha visto aquele círculo de metal em seu peito, mas não tive coragem de questionar com medo de receber alguma resposta ríspida. E era tanta coisa para fazer desde que perdi a memória que eu nem lembrava de mim mesma.

-O que serve?

-O que você acha que é?

-Bom, eu pensei que fosse uma espécie de peito de silicone de metal. -confesso.

NOT THE ENEMY | steve rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora