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A noite, Elena recebeu a visita de Julieta e Lucero, que prometeu vir cuidar de Patrício enquanto ela estivesse trabalhando. E Julieta, falou que pediria demissão, mas Elena não permitiu. Sua amiga precisava do trabalho, e Julieta e a cobra, conseguiam ter um bom relacionamento.

...

No dia seguinte, Dionísio andou com ela pela empresa, e apresentou seus funcionários. Ela ficaria na parte administrativa. Ficaria responsável por encontrar bons terrenos e aprovar os projetos para construção, trabalharia diretamente com ele. Ela também teve que negociar para conseguir uma sala só para ela.

Ela olhava a atenção que as moças davam para ele, e revirava os olhos. Na sua cabeça ele tinha comido todas, e ela já as odiava.

Elena foi deixada aos cuidados de Valéria, que explicava tudo de má vontade, e pela metade. No entanto Elena era inteligente, não ia passar por tudo que passou para sobreviver, sem aprender nada.

Dionísio, já tinha lhe informado sua função, e durante a madrugada ela fez sua pesquisa, e leu alguns relatórios. Jamais passaria de burra na frente dos empregados.

- Obrigada, Valéria! Você foi de uma ajuda genuína. Se eu pudesse te avaliar te daria 02/10, pela coragem. Porque conhecimento, te falta.

- Valéria estava sem palavras. Não esperava por essa. – Só estou fazendo o meu trabalho.

- Pois está fazendo muito mal.

- Ah, sim? – Cruzou os braços e sorriu. – Você está se achando só porquê está dormindo com ele... – Balançou a cabeça de um lado a outro. – Saiba que todas nós já estivemos em uma com ele.

- Menos um ponto para você. Não aceita nem a possibilidade de estar fazendo errado. Mas eu vou te listar alguns assim mesmo, porque você é uma péssima funcionária, quando não sabe fazer o que lhe foi pedido, ou faz de má vontade. Em qual das duas você acha que se encaixa? – Perguntou com ironia.

Elena listou todos os seus erros, 01 a 01. Desde ela ter medo da concorrência, até preguiça em se dedicar ao trabalho que está pagando seu salário.

- Ah... sobre estar dormindo com ele. Isso não te diz respeito. E nem tem moral para falar.

Depois de falar o que veio na sua cabeça entrou na sala de Dionísio e o encontrou sentado no sofá, com Ana Rosa ao seu lado.

Elena a olhou de cima a baixo, vestida em um vestido rosa que ia até o meio das coxas, e tinha um decote generoso, o que atraia os olhos de seu namorado quando ela entrou na sala dele sem ser comunicada.

- Olá! – Elena cumprimentou, e os viu levantando do sofá. Ana Rosa parecia surpresa em encontra-la ali.

- Olá, Elena! – Ana Rosa, respondeu com um sorriso amarelo. – Que surpresa encontra-la aqui. – Elena desfilou até eles.

- Por quê? Eu trabalho aqui. – Abraçou Dionísio, que segurava em sua cintura como se quisesse segurá-la, caso ela resolvesse atacar Ana Rosa. Sabia que sua morena de olhos verdes era uma diaba quando levada ao limite.

- Meu amor, Ana Rosa veio pedir um projeto, ela vai construir uma casa.

- Uma casa? – Olhou para ele com os olhos semicerrados. Em pensamento se questionava se ele era idiota, ou se fazia.

- Sim! – Ela respondeu com um sorriso no rosto. Esperava que com isso pudesse ter mais contato com Dionísio. Ainda pretendia conquista-lo.

- Nesse caso, vou te passar para os arquitetos responsáveis por esse tipo de projeto. – Se soltou dele e deu atenção a ela.

VIVO POR ELAOnde histórias criam vida. Descubra agora