Capitulo 1

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Familia? Nunca precisei disso

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Familia? Nunca precisei disso...

Ser adotada pelos Leblanc só trouxe problemas pra minha vida.

Eu diria que ter três irmãos bonitos, não era algo bom, ter que passar por perseguições, e sempre ser o centro das atenções...

Dês que nasci, nunca recebi carinho, minha mãe Juliana Hellen, teve uma depressão profunda pós parto. Afinal minha irmã gêmea Arabela morreu no parto. E isso levou minha mãe a cometer suicídio.

Minha mãe nunca usou seu sobrenome Leblanc, e nem o colocou em mim, ela dizia que não tínhamos qualidades, o suficiente pra usar esse nome.

Eu era chamada de monstro, afinal havia a hipótese, de que minha irmã morreu por minha causa, na hora do parto...

Idai que eu era um bebê? Idai que eu era um ser irracional? Quando é pra se julgar, ninguém se importa em olhar as situações.

"O pequeno monstro, foi adotado por Julietta Leblanc."

Minha tia, irmã gêmea de minha mãe, me adotou, após meu pai me renegar, dizendo que eu poderia destruir sua nova família.

Tão tolo, como se eu pudesse fazer algo, afinal eu tinha 9 anos.

Minha convivência com meus primos, ou devo dizer irmãos, não foi tão ruim, bom... Até Yurik atingir 15 anos.

As garotas começaram a dar em cima dos três e adivinha quem era o pombo correio?

Ciúmes? Não! É um pouco mais profundo, e eu posso provar.

Vamos começar a minha história e assim vocês me falem, se é ou não, uma benção ou uma praga.

Afinal a Beleza trás dores, faz dores. Beuty is pain!

🦊

Eu estava parada na frente do meu novo colégio, o uniforme era extremamente chique, o que me deixava receosa.

Tia Julietta, me mudou de colégio, ela achou que seria melhor que eu estivesse junto com os meus primos.

Eu pedi que ela deixasse claro, que nenhum dos professores ou responsáveis poderia citar meu sobrenome.

Afinal seria um desastre, igual foi na minha antiga escola. Imagina nessa escola, na qual os três deuses celestiais estudam.

Também pedi a Yurik, Dante e Arthur que me tratassem como uma desconhecida, não quero ter nenhuma ligação com eles.

Eu tenho 15 anos e a única coisa que quero, é viver uma vida normal, só quero ter amizades com pessoas normais, quero namorar um cara comum, e ter um emprego ainda mais comum, quem sabe ser garçonete?

Mais tudo se desmorona quando eles descobrem que sou uma Leblanc, pessoas querendo se aproximar de mim, para ter o afeto dos meus primos.

Eu só quero que tudo seja normal.

Me forcei a andar e entrei naquela escola, passando pelos corredores, tudo parecia normal, alguns grupos de pessoas conversando.

Ninguém prestou atenção em mim, o que já foi algo bom, caminhei até a sala de aula.

Assim que entrei na sala, vi algumas pessoas, e a primeira pessoa que me chamou atenção, foi um garoto no fundo da sala, ele parecia ser bem mais velho.

Ele me encarava sem tanto interesse.

Eu me sentei na fileira do meio, um bom lugar pra uma novata.

Foi como um sonho, não houve apresentações desnecessárias, as aulas passaram rápido e tranquilas. Ninguém veio falar comigo e eu agradeci por isso.

No horário do intervalo, peguei uma maçã, um suco de uva e um sanduíche na cantina.

Sentei no Jardim da escola e comi calmamente.

- Olha quem temos aqui! Minha garota favorita!

Olhei assustada pro garoto que gritava, em quanto vinha em minha direção com os braços abertos.

Dei uma rápida olhada em volta,e não havia ninguém perto. Por incrível que pareça, a escola não tinha muitos alunos, pois hoje havia uma excursão pra um museu famoso.

- Está maluco Raphaelo? Não grite assim. _ repreendi o melhor amigo de Arthur._ Você não tem jeito não é? Eu pedi pra fingir que não me conhece.

Ele sentou -se no chão, ao meu lado, e pegou a maçã mordida de minha mão, a comendo.

- Não precisa se preocupar bruxinha, não há alunos nessa escola, todos foram pro museu, tão coisa de nerd. _ Ele me olhou e sorriu._ Ainda está nessa? Você parece estranha, ninguém tem medo de gente bonita.

Ele debochou de mim e eu apenas, encarei o lindo Jardim.

" - E qual é o problema? Eu preciso de você, é o jeito mais rápido de chegar até seus irmãos.

Gemi de dor ao sentir o vidro perfurar minha pele.

- Me diga amiga, me diga que me fará sua família! Me diga que fará de mim seu porto seguro!

Sorri sentindo minha visão embaçar, a garota ruiva sentada sobre meu corpo, pressionava um pedaço de vidro em meu pescoço.

- Junniper, sabe que eu te amo não é? Mas eu amo seus irmãos ainda mais e eu sei que você entende isso não é? "

Meu problema não são aqueles que se dizem meus irmãos, são aqueles que se tornam loucos o suficiente por eles.

Encarei Raphaelo.

- Você deveria saber Raphaelo, que odeio pessoas que podem me trazer problemas e você está nesta lista. _ me levantei e passei a mão pelo meu uniforme, retirando as migalhas de pão._ Espero que não tenha esse tipo de erro novamente.

Junniper tem 15 anos, mas como já foi dito, haverá diversas quebras de tempo, mostrará tudo o que ela passou, até que chegue nos seus 24 anos de idade

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Junniper tem 15 anos, mas como já foi dito, haverá diversas quebras de tempo, mostrará tudo o que ela passou, até que chegue nos seus 24 anos de idade.

Quer decobrir mais sobre ela? Haverá um capítulo por semana.

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E até o próximo ❤🥺

Beauty and its painOnde histórias criam vida. Descubra agora