capítulo VII

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o emprego tira a vontade de viver de qualquer ser humano. É essa a nota inicial.

(Ignorem qualquer erro, traduzi esse capítulo enquanto atendia ligações)

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Regulus coçou a garganta sem pensar, cobrindo o pescoço novamente com o cachecol enquanto caminhava por Hogsmeade. Respirar um pouco era o que ele precisava depois de mais uma semana de sofrimento; ele já podia sentir a morte se aproximando. E talvez isso fosse uma coisa boa, ele mal podia esperar para morrer, seria muito menos tortura do que isso.

— Ei! — Regulus se encolheu quando alguém lhe deu um tapinha no ombro, ele se virou para ver um rosto que não via há um tempo. Ele não esperava ver Mary novamente aqui, ela estava vestindo uma longa túnica preta que ia até os tornozelos, com pele ao redor do pescoço das vestes. Seu cabelo estava coberto com o capuz das vestes, com seus lábios vermelhos, ela parecia quase uma princesa — O que você está fazendo aí sozinho?

— Apenas… apreciando a vista, eu acho — Regulus deu de ombros enquanto eles continuavam andando, então ela decidiu ir junto com ele. Não era como se ele não gostasse dela; ele só não queria ter ninguém ao lado dele em momentos como este, agora que havia um cronômetro dentro dele.

— Bem, pegue isso então — Mary tirou algo do bolso e colocou na mão dele. Regulus olhou para o pirulito de aparência estranha e franziu as sobrancelhas — É algo que eu mesma fiz. 

— Você fez isso? — ela assentiu e Regulus murmurou baixinho, desembrulhando o doce e olhando para o pirulito com mais cuidado. Tinha a forma de um coração, vermelho, era bastante simples. Regulus levou-o à boca, saboreando a primeira lambida do doce e ficou maravilhado com todos os sabores que ficaram em sua língua — Sinto o gosto de muitas frutas.

— Ah sim — Mary assentiu, pegando um para si mesma, mas era azul — Esse que você pegou tem morango, cereja, framboesa, ameixa… e, eu sempre esqueço um, ah, romã.

— E o que tem no seu? — ele gesticulou para o pirulito azul e ela separou os lábios ligeiramente, aparentemente tentando recuperar a memória.

— Mirtilo, uva e amora — ela cantarolou depois de enfiar o doce todo na boca — Gosto de fazer doces no meu tempo livre.

— Eu gosto de fazer poções no meu tempo livre — ele disse, ganhando uma risada dela. Era uma de suas coisas favoritas, mas ele não conseguia fazê-la tanto quanto queria agora — Você é a nova dona daquele Boticário?

— Sim, meu avô é na verdade o dono anterior, ele queria se aposentar — Mary sorriu para ele e continuou — Então eu assumi, não é grande coisa, realmente. É simples lá, só preciso ter certeza de que ninguém roube nada e estou bem — Regulus bufou para ela, ela parecia uma boa pessoa, com um talento especial para fazer doces e humor também. Ele diminuiu o passo quando avistou um grupo de pessoas, inconfundivelmente, era seu irmão, Remus, Lily e claro, James. Mary notou seus movimentos e parou com ele — O que há de errado?

— Não, nada — ele balançou a cabeça e exalou baixinho, sentindo seu estômago revirar e, além disso, seus pulmões estavam apertados. Mary olhou para ele por alguns segundos e olhou para frente antes de olhar para ele.

— Parece que você não dorme bem há séculos — ele só podia sorrir fracamente com as palavras dela; era verdade de qualquer maneira. Ele sempre acabava com pesadelos, vários sonhos dele morrendo de maneiras diferentes na frente de James, era exaustivo — Você precisa se sentar?

— Eu só- é uma pequena dor de cabeça — disse ele, uma mentira só para deixá-la menos preocupada, mas em vez disso ela o arrastou para frente — Mary.

viver novamente para ser amado por você [StarChaser] [TRADUÇÃO] Onde histórias criam vida. Descubra agora